Arquivo do dia: 16/11/2013

Não desejo outra coisa, Senhor! Deponho minha alma em Vossas mãos, com todo o amor do meu coração Porque para mim é uma necessidade de amor dar-me e entregar-me em Vossas mãos com confiança absoluta, porque sois meu Pai!”

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Comentário do dia
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
Manuscrito autobiográfico C, p. 25 rº/vº (ed. Carmelo, 1996)

«Orar sempre, sem desfalecer»

Como é grande o poder da oração! Dir-se-ia uma rainha que tem livre acesso junto do rei a cada instante, e que pode obter tudo quanto pede. Para ser ouvida, não é de modo nenhum necessário ler num livro uma bela fórmula composta para aquela circunstância; se assim fosse, pobre de mim! como seria digna de compaixão! Fora do Ofício Divino, que sou muito indigna de recitar, não tenho coragem para me obrigar a procurar nos livros belas orações; isso faz-me doer a cabeça. Há tantas, e todas tão belas, tanto umas como as outras… Não podendo recitá-las todas, e não sabendo qual escolher, faço como as crianças que não sabem ler: digo muito simplesmente a Deus o que Lhe quero dizer, sem compor belas frases, Ele compreende-me sempre.

Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o Céu, é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da tribulação como no meio da alegria; enfim, é algo de grande, de sobrenatural, que me dilata a alma e me une a Jesus.

viuva JUEZ-Y-LA-VIUDA

papa francisco foto

INTENÇÃO DO PAPA DO MÊS – NOVEMBRO

Intenção Geral

Para que os sacerdotes em dificuldades encontrem conforto no seu sofrimento, sustento nas suas dúvidas e confirmação na sua fidelidade.

Na opinião de muitas pessoas, os sacerdotes não experimentam problemas, pelo menos sérios. Ora isto não corresponde à realidade. Encontram dificuldades na sua vida, como toda a gente, e por vezes bem graves. Daqui que a Intenção Geral deste mês nos chame a atenção para esta questão.

Todos nós, padres, recordamos os primeiros fervores do nosso sacerdócio e agradecemos todas as graças que nos foram concedidas na nossa ordenação. Mas, com o andar dos anos, este ânimo pode diminuir, e geralmente diminui, ainda que não possamos falar de regras gerais.

As exigências do ministério sacerdotal são muitas e afectam a consciência de cada sacerdote que, como qualquer homem, possui virtudes, defeitos e debilidades. Em condições favoráveis, estas exigências ajudam à sua santificação, mas nem sempre as condições se apresentam normais. O sacerdote sabe que foi ordenado para servir os fiéis que lhe são confiados e procura fazer o melhor que pode, mas isso não significa que não experimente momentos difíceis na sua vida.

Um dos problemas que experimentam muitos padres é o da solidão. Esta não é necessariamente negativa e é até necessária, nalgum sentido. Oferece momentos de intimidade com Cristo, favorece a oração e o estudo… Mas, em muitos casos, é negativa e pode acarretar numerosos problemas. É necessário, por isso, remar contra ela, por meio do contacto com os colegas ou até a vida em comum com eles, a relação amistosa com as pessoas, a formação permanente, etc.

É necessário que os fiéis tenham consciência que não são só os sacerdotes que os devem apoiar a eles; também eles devem apoiar os sacerdotes, persuadidos de que os frutos do ministério sacerdotal dependem, em grande parte, das ajudas a vários níveis que recebem dos que lhes estão confiados.

Unamo-nos, de um modo particular neste mês, ao Santo Padre, rezando e ajudando por outros meios os sacerdotes que enfrentam dificuldades, para que encontrem consolação nos seus sofrimentos, apoio nas suas dúvidas e reforço na sua fidelidade.

Papa Francisco pediu que jovens não tenham medo de servir

Intenção Missionária

Para que a Missão Continental tenha como fruto o envio de missionários da América Latina para outras Igrejas.

Comecemos por dizer algumas palavras sobre a Missão Continental de que fala a Intenção Missionária deste mês, já que esta não é conhecida entre nós.

Em Maio de 2007, e contando com a presença do Papa Bento XVI, a Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe realizou a sua 5ª Assembleia, na cidade de Aparecida, no Brasil. O COMLA (8º Congresso Missionário Latino-americano), realizado em Quito (Equador), em 2008, representou o lançamento oficial da Missão Continental.

Os bispos fizeram um balanço da vida de fé no Continente e concluíram que era vontade de Deus, para eles e para as suas dioceses, a realização de uma grande Missão Continental. Declararam os bispos: «Começa um novo período da história, com desafios e exigências, caracterizado por uma desorientação generalizada, que se manifesta em novas perturbações sociais e políticas, provocadas por uma cultura estranha e hostil à tradição cristã… A Igreja está chamada a relançar a sua missão nestas novas circunstâncias. Ela não pode fechar-se em si mesma. Trata-se de confirmar, renovar e revitalizar a novidade do Evangelho, a partir de um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, que suscite discípulos e missionários».

O propósito dos bispos em Aparecida é muito claro: a «firme decisão missionária deve impregnar todas as estruturas eclesiais e todos os planos pastorais das dioceses, paróquias, comunidades religiosas, movimentos e todas as instituições da Igreja. Todos devem entrar decididamente no processo indicado de renovação missionária e abandonar as estruturas caducas que não favoreçam a transmissão da fé».

Os bispos não falaram explicitamente do «envio de missionários a outras Igrejas», mas a Intenção Missionária deste mês fala. Mas podemos dizer que tal está implícito nas palavras que os bispos latino-americanos proferiram.

O Papa propõe assim à nossa oração aquilo que é desejo de toda a Igreja: que todas as dioceses da América Latina tenham a generosidade e a valentia de enviar missionários a outras Igrejas, o que já acontece, mas pedimos a Deus que se intensifique.

http://www.apostoladodaoracao.pt/

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ORAÇÃO PEDINDO GRAÇAS POR INTERCESSÃO DO SERVO DE DEUS O PAPA JOÃO PAULO II

Santissima Trindade
nós vos agradecemos por terdes dado à Igreja
o papa João Paulo II
e por terdes deito resplandecer nele
a ternura da vossa Paternidade,
a glória da cruz de Cristo e
o esplendor do Espírito de amor.
Confiando totalmente na vossa infinita misericórdia
e na materna intercessão de Maria,
ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor
indicando-nos a santidade
como a mais alta medida da vida cristã ordinária
caminho para alcançar a comunhão eterna convosco.
Segunda a vossa vontade, concedei-vos, por sua intercessão,
a graça que imploramos,
na esperança de que ele seja inscrito, quanto antes,
no número dos vossos santos.
Ámem.

(Com aprovação eclesiástica)

AVE MARIA ...

Charles de Foucauld

A Oração do Abandono, escrita pelo padre e beato Charles de Foucauld

O padre Foucauld foi um extraordinário homem de oração, entregue inteiramente a Deus, vivendo uma vida contemplativa nos desertos da África.

Na sua “Oração do abandono”, muito conhecida e rezada no mundo todo, ele deixou-nos uma síntese profunda do que deve ser a alma e a vida do homem voltado para Deus. Vale a pena recordarmos suas palavras e meditarmos na sua oração.

“Meu Pai, entrego-me a Vós!
Fazei de mim o que quiserdes.
Tudo o que quiserdes fazer de mim,
eu Vos agradeço.
Estou pronto para tudo,
aceito tudo,
desde que Vossa vontade se realize em mim e em
todas as Vossas criaturas.
Não desejo outra coisa, Senhor!
Deponho minha alma em Vossas mãos,
com todo o amor do meu coração
Porque para mim é uma necessidade de amor
dar-me e entregar-me em Vossas mãos
com confiança absoluta,
porque sois meu Pai!”

Essa grande oração revela uma alma entregue totalmente a Deus porque confia nEle como o “meu Pai”.

Abandonar-se de verdade em Deus é um dos passos mais difíceis para aqueles que buscam o Senhor. Somos profundamente arraigados em nós mesmos; fincamos em nós as raízes da nossa segurança pessoal. E Deus nos diz sem cessar: “Nada temas, porque estou contigo, não lances olhares desesperados, pois eu sou teu Deus; eu te fortaleço e venho em teu socorro, eu te amparo com minha destra vitoriosa” (Is 41,10).
Como é difícil confiarmos plenamente em Deus! Como é difícil lançarmo-nos no infinito amor e misericórdia do Seu coração!

Por mais que o Senhor manifeste, declare e prove Seu amor por nós, continuamos amarrados em nós mesmos, presos às nossas míseras forças, riquezas, poder, etc., como se isso pudesse, de fato, nos dar segurança e paz. Como nos enganamos! Ainda nos falta a fé. Caminhamos como os inseguros apóstolos do Senhor que, mesmo vendo os milagres de Jesus, ainda continuavam amedrontados e inseguros e sempre ouviam a mesma reprimenda do Senhor: “Como sois medrosos? Ainda não tendes fé?” (Mc 4,40).

Com que coragem o padre Foucauld disse ao Senhor: “Aceito tudo! Estou pronto para tudo!”

Quantos de nós estamos prontos para aceitar toda a vontade de Deus na vida? Na maioria das vezes, queremos que seja feita a nossa vontade, que se cumpram os nossos planos, que se estabeleça a nossa lógica.

A fé pressupõe aceitarmos a vontade de Deus; não reagirmos contra ela e nem nos revoltarmos contra seu cumprimento em nossa vida. É preciso sabermos dizer como o santo Jó que na mais profunda miséria, ferido de lepra “desde a planta dos pés até o alto da cabeça” (Jô 2,7b) soube responder com fé quando sua mulher lhe disse: “Amaldiçoa a Deus, e morrer!” (Jô 2,9b). A resposta de Jô é a de um verdadeiro homem de fé: “Falas como uma insensata. Aceitamos a felicidade da mão de Deus; não devemos também aceitar a infelicidade?” (Jô 2, 10a-b). E Jó venceu pela fé; soube abandonar-se em Deus. Foi justificado.

Os grandes homens e mulheres de Deus, de todos os tempos e de todos os lugares, foram aqueles que souberam confiar seu destino e sua sorte nas mãos dEle. São Paulo, na Carta aos Hebreus, afirmou que “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11,6a) e ainda “Meu justo viverá da fé” (Hb 10,38a). E resumindo toda a importância da fé, declarou: “Foi ela que fez a glória dos nossos antepassados” (Hb 11,2). A partir daí, começou a narrar os grandes feitos de Abel, Enoc, Noé, Abraão, Sara, Isaac, Jacó, José, Moisés, Davi, Sansão, Daniel, etc. São Paulo mostrou o fruto da fé que nos leva a agir abandonados em Deus: “Graças à sua fé conquistaram reinos, praticaram a justiça, viram se realizar as promessas. Taparam bocas de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, triunfaram de enfermidades, foram corajosos na guerra, e puseram em debandada exércitos estrangeiros” (Hb 11,33-34).

Que nos falte tudo, menos a fé e o abandono de nossa vida em Deus!

Prof. Felipe Aquino – Do Livro: “Em busca da Perfeição”.

ORAÇÃO

Querida santa Teresinha
Hoje peço a sua intercessão
Porque me cansa ver tantas pessoas abandonando a fé!
Algumas desejam mudar o sentido do evangelho, para justificar suas vaidades, apegos e pecados.
Desejei acompanhar seu testemunho de intercessão, orando pelas vocações…
Porem as vezes o cansaço me alcança…
Quando vejo as pessoas embriagadas no erro a sorrir desejando disfarçar as feridas que fazem no coração de Jesus!
Tão difícil é aceitar a cruz!
E tão fácil, dizer que cruz é coisa de santos, e somos imperfeitos!
Como se os santos, já tivessem nascidos santos!
Quantos não alcançariam a santidade, se não tivessem lutado contra si mesmos, pra ser somente de Deus!
Quanto sofrimento, quanta humilhação, viveram eles para alcançar o céu!
Ajuda-me a orar por quem a cegueira parece total!
Como se fosse colocada uma venda feita de tecido fino e caro, que faz com que gostem da cegueira, se sentido ricos e fartos, estando completamente vazios!
Querida amiga, não me abandone, pois sozinha não terei forças pra continuar, desejando esconder-me em uma caverna, tornando-me uma eremita!
Peça a Jesus e Maria, para dar-me forças para continuar …
Não fui designada para viver em uma clausura, mas bem que gostaria…
Porem devo continuar este peregrinar, passeando neste jardim…
Entre rosas e espinhos…
Entre flores que se acham belas, estando murchas…
Porem me conforta, também encontrar as flores simples, que se acham feias, sendo perfeitamente belas!
Foste em minha vida, santinha querida, o maior testemunho que busco seguir…
O da revelação das coisas simples, em meio as tenebrosas!
E as mais pequeninas, brilham imensamente, animando-me a continuar!
(Sol)

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FINAL DE SEMANA