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“O zelo por tua casa me consome”

 

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Salmo 45 (46)

Os braços de um rio vêm trazer alegria à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo.

— O Senhor para nós é refúgio e vigor, sempre pronto, mostrou-se um socorro na angústia; assim não tememos, se a terra estremece, se os montes desabam, caindo nos mares.

— Os braços de um rio vêm trazer alegria à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo. Quem a pode abalar? Deus está no seu meio! Já bem antes da aurora, ele vem ajudá-la.

— Conosco está o Senhor do universo! O nosso refúgio é o Deus de Jacó. Vinde ver, contemplai os prodígios de Deus e a obra estupenda que fez no universo: reprime as guerras na face da terra.

 

 

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Evangelho segundo S. João 2,13-22.

 
 
Estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
Encontrou no templo os vendedores de bois, ovelhas e pombas, e os cambistas nos seus postos.
Então, fazendo um chicote de cordas, expulsou-os a todos do templo com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas pelo chão e derrubou-lhes as mesas; e aos que vendiam pombas, disse-lhes: «Tirai isso daqui. Não façais da Casa de meu Pai uma feira.»
Os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devora.
Então os judeus intervieram e perguntaram-lhe: «Que sinal nos dás de poderes fazer isto?»
Declarou-lhes Jesus, em resposta: «Destruí este templo, e em três dias Eu o levantarei!»
Replicaram então os judeus: «Quarenta e seis anos levou este templo a construir, e Tu vais levantá-lo em três dias?»
Ele, porém, falava do templo que é o seu corpo.
Por isso, quando Jesus ressuscitou dos mortos, os seus discípulos recordaram-se de que Ele o tinha dito e creram na Escritura e nas palavras que tinha proferido.
Palavra da salvação!
 
 
 

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Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Sermão Morin n°3, 4; PLS 2, 664

«Ele falava do templo que é o seu corpo»

Porque era profeta, Salomão erigiu um templo de pedra e de madeira […] para o Deus vivo, que fez o céu e a terra e cuja morada está nos céus. […] Porque pediu Deus que fosse construído um templo? Estava privado de morada? Ouçamos Estêvão no momento do seu martírio: «Foi Salomão que Lhe construiu uma casa mas o Altíssimo não habita em casa erguida pela mão do homem» (Act 7,48). Então porque é que Ele construiu ou mandou construir um templo? Para prefigurar o corpo de Cristo.
 
 
O primeiro templo era apenas uma sombra (Col 2,17): quando a luz chegou, a sombra retrocedeu. Procuras agora o templo construído por Salomão? É uma ruína que encontras. E porque é este templo uma ruína? Porque a realidade que ele anunciava cumpriu-se.
 
O verdadeiro templo, o corpo do Senhor, também caiu mas levantou-se, e de tal forma que nunca mais poderá voltar a cair. […]
E quanto aos nossos corpos? São membros de Cristo. Escutai São Paulo: «Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo?» (1Cor 6,15)
 
Quando ele diz: «Os vossos corpos são membros de Cristo», quer dizer que os nossos corpos, unidos à nossa cabeça que é Cristo (Col 1,18), constituem, juntos, um templo único, o templo de Deus. Com o corpo de Cristo, os nossos corpos são esse templo. […] Deixai-vos construir na unidade, para não tombardes em ruína, permanecendo separados.

http://evangelhoquotidiano.org

BARRA ROSAS VERM

 

 

 

 

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“Fez então um chicote de cordas
e expulsou todos do Templo” (Jo 2, 15a)

Quando lemos o Evangelho de hoje e encontramos Jesus numa atitude “violenta” expulsando do Templo os homens que faziam do lugar santo um lugar de comércio, pensamos estar diante de uma contradição ou até mesmo de uma incoerência de Jesus, mais isso não é verdade.
 
Vivemos um tempo em que o pacifismo toma conta dos nossos corações e consciências e, enganados por essa teoria, vamos deixando de reagir diante das mais variadas situações, ficamos inertes diante da injustiça, da violência e até mesmo das perseguições religiosas que nós ou nossos irmãos sofremos pelo mundo.
 
É muito claro para nós que Jesus pregava a paz e o amor fraterno, mas nesta passagem Ele nos mostra que anunciar a paz não é fechar os olhos diante do erro; e amar o irmão não é deixá-lo se perder no pecado iminente para não lhe ferir os sentimentos.
Jesus no Evangelho de hoje nos mostra que devemos assumir uma postura de violência contra o pecado, e assim deve ser, pois “os violentos herdarão o Reino” (cf. Mt 11, 12).
Jesus o faz de maneira externa, expulsando os vendilhões do Templo – pois não tinha dentro de Si o pecado para combater – para nos mostrar como devemos fazer no templo do nosso coração.
Como cristãos católicos, devemos saber que somos pacíficos, mas não pacifistas, vivemos em guerra “não contra homens de carne e sangue mais contra os principados e potestades contras as forças espirituais do mal, espalhadas nos ares” (cf. Ef 6,12); assim, somos chamados a, com Jesus, tecer um chicote de cordas e expulsar de nossas vidas tudo aquilo que faz do templo do nosso coração um lugar ocupado pelo pecado.
 
Peçamos a Deus em nossas orações que o nosso coração seja consumido pelo mesmo zelo que ardia no Coração do Senhor, para que em nossa caminhada e nossas lutas diárias nos esforcemos por fazer com que o nosso coração seja uma morada digna, um lugar onde o Senhor queira habitar e a partir dali governar nossas vidas.

Bruno Chimenes
Discípulo na Comunidade Pantokrator

 

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PARTILHA

interrogacaoVi um sacerdote divulgando e incentivando a compra de  produtos da lojinha da sua associação na paroquia que participo.
Fico confusa, com velas e óleos de perfumes diferentes, vendidos na nossa igreja para alcançar cura, prosperidade, saúde, etc…
Quando pesquiso : igreja católica, óleos e velas abençoados (as) para cada dia da semana…
Apenas encontro o óleo da semana santa…
 
No texto abaixo coloco a pesquisa sobre a bênção dos santos óleos. Veja como nossa igreja é linda!
 
Mas não se engane se propostas duvidosas  surgirem .
Pesquise, pergunte, e só acolha o que estiver de acordo com a doutrina da nossa igreja.
(Sol)
 

“Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês” (1Pd 3, 15).

“Atenção para que ninguém vos engane” (Mt 24,4).

 

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CONHECENDO NOSSA IGREJA!

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Bênção dos Santos Óleos


Na Quinta-feira Santa, óleo de oliva misturado com perfume (bálsamo) é consagrado pelo Bispo para ser usado nas celebrações doBatismo, Crisma, Unção dos Enfermos e Ordenação.

Sempre que houver celebração com óleo, deve estar à disposição do ministro uma jarra com água, bacia, sabonete e toalha para as mãos.

Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos.

Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia.

O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:

Óleo do Crisma – Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
 
Óleo dos Catecúmenos – Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.

 
Óleo dos Enfermos – É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema-unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.

BARRA ROSAS VERM

Bento XVI – A Igreja e o Modismo

 

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A Igreja precisa se opor às “marés de modismos e das últimas novidades. – Bento XVI
 
O que flui do eterno tem o selo da eternidade. Não muda e não pode mudar. Nenhum selo papal foi alterado até os dias de hoje apesar de muitos terem sido proclamados a mais de 1500 anos. A Igreja não pode se submeter aos modismos de época. A moral social vai sempre tentar submeter o espiritual à suas práticas. Com relação à Igreja Católica jamais vai conseguir. A Igreja Católica é o rio que, nascendo no espírito, flui pleno de água limpa saciando VERDADEIRAMENTE a sede dos que buscam a Deus. As requisições que o modismo faz à Igreja, nos dias de hoje, são quase todas de natureza sexual: aceitação do aborto, do sexo antes do casamento, do sexo entre pessoas do mesmo gênero, do casamento de padres, da  aceitação de novas nupcias. Sinceramente: Á luz dos textos sagrados, de onde, segundo a Igreja, flui o que Deus espera de nós, é possível que ela possa  fazer tais concessões de forma litúrgica sem negar sua base espiritual? A resposta é sua.
 
“Examinei todas as coisas que se fazem debaixo do Sol. Pois bem, tudo é vaidade e aflição do espírito! – Ecl 1,14”

http://www.sumariocristao.com.br/2014/01/bento-xvi-igreja-e-o-modismo.html

 

 

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SEDUZIR PARA O MAL

Escreve São Pedro Apóstolo: “Houve, contudo, também falsos profetas no seio do povo, como haverá entre vós falsos mestres, os quais trarão heresias perniciosas. Muitas seguirão as suas doutrinas dissolutas. Por avareza, procurarão, com discursos fingidos, fazer de vós objeto de negócios; mas seu julgamento há muito está em ação e a sua destruição não tarda” (2 Pd 2,1-3).
No dicionário de Aurélio a palavra “seduzir” significa: inclinar artificiosamente para o mal ou para o erro; desencaminhar; atrair, fascinar. Subornar para fins sediciosos. Por que esses pregadores seduzem tanta gente ao erro?
1. A lei do país favorece. Qualquer pessoa pode abrir o seu comércio religioso.
2. O povo é carente dos benefícios do Estado. As questões sociais são argumentos para os pregadores apocalípticos.
3. O povo é mal informado e mal catequizado. O sistema aliena, manipula e escraviza muita gente para cultura do boçal.
4. Toda engenharia do diabo na arte do engano. Ele é o pai da mentira (Jo 8,44), o deus deste mundo que obscurece a inteligência das pessoas (2 Cor 4,4), armador de ciladas destruidoras (Ef 6,11; 1 Pd 5,8) e o mundo está sob o seu poder (1 Jo 5,19).
5. O maligno capacita esses pregadores. São espertos, sagazes e carismáticos. São bons artistas que convencem. A mídia, discursos bem preparados, templos belos, literaturas de auto-ajuda, músicas bonitas e a sua apresentação como líder ricaço atrai, fascina multidões.
 
Eles sabem vender muito bem o seu produto religioso, mesmo contendo veneno no centro de suas mercadorias.
Sabem negociar promessas vazias e esperança ilusória.
Qualquer defeito no produto ou demora em receber, eles mandam reclamar a Deus.
O pior de todos os enganos é o de caráter religioso. Porque usam o nome sagrado de Deus em vão. Usam e abusam da fé dos outros e brincam com o futuro da alma.
Vivemos o tumultuado mundo de falsos profetas, pastores, evangelistas, missionários, mestres, gurus, magos, bispos e apóstolos.
Num mundo que está tomado por vários tipos de crises, de conflitos, de perdas e de medo, fica claro, aberto e oportuno para os charlatões, curandeiros, estelionatários e fraudulentos líderes religiosos darem os golpes da fé nos sofredores, nos doentes e nos desorientados. Nosso Senhor Jesus Cristo disse para nossa firme orientação:
 
“Atenção para que ninguém vos engane” (Mt 24,4).
 

CONCLUSÃO

 

Em Gênesis 3,4 está escrito: “Mas a serpente respondeu à mulher: “De modo algum morrereis”. Pelo contrário, Deus sabe que, no dia que comerdes da arvore, vossos olhos abrirão, e sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal”. Desde a criação, o homem é terrivelmente tentado a ser como Deus, adorar o Senhor Deus e o diabo, via os ídolos, poder religioso e econômico. Por quê? Porque a idolatria não está no objeto e sim no seu coração. O diabo com toda a sua máquina e proposta, tudo oferece ao homem, cabe a ele responder com o seu coração. Tudo se projeta no coração: a ânsia pelo exibicionismo, pelo glamour, status e todo poder mundano. É do coração que procede o bem e o mal, o culto verdadeiro e o falso, e tudo isso é vivido pela arte da dissimulação. Ninguém melhor sabe interpretar essa arte do que os pregadores sedutores.
A falsa adoração e o culto a personalidade em nossa geração religiosa se faz presente na teologia da prosperidade, nas divisões denominacionais, no movimento gospel, nos títulos pomposos dos líderes eclesiásticas, na mídia, na literatura de auto-ajuda e no esquema da Nova Era. Hoje mais do que nunca, necessitamos de proclamadores do evangelho de Jesus Cristo que preguem mais pelo seu testemunho evangélico do que com as suas palavras e que apontem toda honra, glória, louvor e adoração, ardente a majestade da Santíssima Trindade.

Pe. Inácio José do Vale
Pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo
Professor de História da Igreja
Faculdade de Teologia de Volta Redonda
E-mail: pe.inaciojose.osbm@hotmail.com

http://catequistadoimaculadocoracao.blogspot.com.br/2009/06/igreja-catolica-e-as-seitas-pregadores.html

 

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CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA , nº 1268
” Os batizados  tornaram-se “pedras vivas” para a “construção de um edifício espiritual, para um sacerdócio santo” (1Pd 2,5). Pelo batismo participam do sacerdócio de Cristo, de sua missão profética e régia; “sois a raça eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo de sua particular propriedade, a fim de que proclameis as excelências daquele que vos chamou das trevas para a sua luz maravilhosa” (1 Pd 2,9) O Batismo faz participar do sacerdócio comum dos fiéis.”

 

 

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Com tua mão, ó meu Senhor Segura a minha…
Pois não me atrevo a um passo só
Sem teu amparo, sem teu apoio

Eu não darei, eu só iria fraquejar Eu andaria a vacilar
Sem tua mão a me sustentar
Mas se tua mão me segurar
Eu correrei até….voar….
Subirei apoiada em ti

 

 

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BARRA ROSAS VERM

 

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