Se não podes entender, crê para que entendas. A fé precede, o intelecto segue. (Santo Agostinho)

Para cantar e rezar:

Eu Tentei Fugir

Eu tentei fugir, não resisti
A este amor de pai
Eu tentei fugir, não resisti
Eu tentei fugir, não resisti
A este amor de pai
Eu tentei fugir, não resisti

Foi o teu olhar que me mostrou
Esta verdade; Deus é amor
E eu tentei fugir, não resisti
Te amo, oh, Deus
Te amo, oh, Deus!
Te amo, oh, Deus!
Te amo, oh, Deus!

Eu tentei fugir, não resisti
A este amor de pai
Eu tentei fugir, não resisti
Eu tentei fugir, não resisti
A este amor de pai
Eu tentei fugir, não resisti

A indiferença me bloqueou
Tua insistência enfim, ganhou
E eu tentei fugir, não resisti
Quem como Deus?
Quem como Deus?
Quem como Deus?
Quem como Deus?

Te amo, oh, Deus!
Te amo, oh, Deus!
Te amo, oh, Deus!
Te amo, oh, Deus!

Eu tentei fugir, não resisti
A este amor de pai
Eu tentei fugir, não resisti
Eu tentei fugir, não resisti
A este amor de pai
Eu tentei fugir, não resisti

A indiferença me bloqueou
Tua insistência enfim, ganhou
E eu tentei fugir, não resisti
Quem como Deus?
Quem como Deus?
Quem como Deus?
Quem como Deus?

Eu tentei fugir, não resisti
A este amor de pai
Eu tentei fugir, não resisti
Eu tentei fugir, não resisti
A este amor de pai
Eu tentei fugir, não resisti

tu me chamaste, aqui estou
E me enviaste, eu disse vou
E eu não resisti, aqui estou
Sou todo teu
Sou todo teu (aqui estou)
Sou todo teu
Sou todo teu

Eu tentei fugir, não resisti
A este amor de pai
Eu tentei fugir, não resisti
Eu tentei fugir, não resisti
A este amor de pai
Eu tentei fugir, não resisti

A missa

Missa.

As vezes você chega carregando lutas, que parecem grandes fardos.

Na oração penitencial abandono a minha luta diária comigo mesma.

Leituras e evangelho é Jesus a nos falar, luto as vezes com sono, cansaço, clamando para Jesus manter-me atenta para ouvi-lo.

No salmo fecho os olhos e descanso, ruminando cada palavra que canto ou rezo.

Ofertório, é entrega de tristezas e alegrias do dia a dia, entrega do meu coração e do desejo de ser melhor. Quando o padre purifica as mãos, la estão também as minhas fraquezas e misérias, e o meu desejo de que o sacerdote seja santo!

Nas orações Eucarísticas apresento tudo, todos anseios, a santidade dos sacerdotes, a santificação minha e de da minha família, a salvação das almas do purgatório, o desejo do céu! Crendo na comunhão dos santos!

Fila da comunhão, é o caminho da misericórdia, o encontro com Amor supremo, inexplicável, incomparável e imerecido.

Momento de ação de graças, é Jesus em mim eu nele.

Tenho tanto para dizer, me comprometendo a viver o evangelho. Tanto a agradecer, pedir, louvar…que o tempo parece tão pouco, e logo o padre diz “Oremos”, e preciso me esforçar para descer do momento de céu, e pisar no chão novamente.

As vezes apenas balbuciar define o momento: Santo, Santo , Santo! Te amo, tanto, tanto, tanto! Fica comigo, dai-me sempre deste pão.

Outras vezes, o silencio se faz presente, as palavras parecem não dizer nada, basta aquietar-me Nele, que sabe tudo de mim. Abandonar-me, entregar-me, beber da fonte do Seu sagrado coração. O nada mergulhado no tudo, as vezes silencia tudo!

E quando chega o momento de ir embora, o fardo já não pesa como antes, escorreu e dissolveu nas orações e lagrimas.

E saio livre, pronta para o recomeço, fortalecida, reconstruída como o barro nas mãos do oleiro.

E enquanto Jesus não volta, eu volto a missa, porque tenho sede e fome Dele.

A missa é momento de céu na terra!

Falei, falei, e talvez não disse nada…penso que palavras jamais explicarão o que só se pode entender vivendo!

(Sol)

Qual a diferença entre Missa e Celebração da Palavra?

O que é Santa Missa? Tem alguma diferença a Celebração da Palavra? De forma tradicional e bastante simplificada podemos responder a esta pergunta tão presente cada vez mais em pleno séc. XXI. E de uma vez por todas dar fim a este grande embaraço.

Santa Missa: “é a renovação do sacrifício de Cristo da Cruz, de maneira incruenta”; desta forma respondemos a primeira pergunta e mais a frente, antes de terminar esta leitura será possível descobrir a diferença entre um e outro. Interessante perceber esta palavra “renovação”.

Ao observá-la, percebemos que não é um outro sacrifício, mas a renovação do mesmo sacrifício. Oferecido por Cristo na Cruz a quase 2000 anos. Ou seja, Cristo não morre outra vez na cruz, mas se torna presente e faz deste sacrifício, oferecido pelo sacerdote que age “in persona capitas”, o mesmo sacrifício.

Outra palavra bastante interessante nesta frase – que dá a definição de Santa Missa – é “incruenta” –  na verdade este aposto “de maneira incruenta”. A quase 2000 anos atrás este mesmo sacrifício foi oferecido por Cristo na Cruz de maneira cruenta, ou seja, com dor, com sofrimento, com derramamento de sangue. Hoje, ao vermos este mesmo sacrifício não vemos dor, nem sofrimento, nem derramamento de sangue. Mas é o mesmo sacrifício. Então, temos aqui a definição de Santa Missa e agora veremos a diferença para com a Celebração da Palavra.

Interessante percebermos que faz parte da essência da Santa Missa duas grandes partes que se fazem necessárias para que se possa chamar de Santa Missa: Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarística. Liturgia da Palavra é composta por duas Leituras (Domingos e Solenidades), Salmo Responsorial, Aclamação ao Evangelho, Proclamação do Evangelho, Credo (Domingos e Solenidades) e Preces. Esta é a essência da Liturgia da Palavra.

Liturgia Eucarística é composta basicamente por: Apresentação das oferendas, Prefácio, Oração Eucarística, Sanctus, Narrativa da Instituição, Rito da Comunhão (Pai Nosso, Embolismo, Oração pela Paz, Cordeiro de Deus, Apresentação, Comunhão Eucarística, Ação de Graças e Oração de Pós-Comunhão). Esta é a essência da Liturgia Eucarística. Uma observação muito importante: para que haja Santa Missa, é necessário que se tenha essas duas grandes partes!

Aqui chegamos à diferença entre Santa Missa e Celebração da Palavra. Iniciamos pelo termo correto – e, daí já percebemos a semelhança, porém, também a grande diferença -“Celebração da Palavra com distribuição da Eucaristia”.

Que é composta da Liturgia da Palavra e uma pequena parte da Liturgia Eucarística, a saber: Oração do Pai Nosso, Apresentação (Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo…), Comunhão Eucarística, Ação de Graças e Oração Pós-Comunhão. Interessante ter consciência de que há pequenos e por vezes despercebidos elementos que fazem total diferença entre um e outro.

Por fim, podemos concluir que há não só diferença entre Santa Missa e Celebração da Palavra – com distribuição da Eucaristia – mas também o essencial entre um e outro.

Ou seja, na Santa Missa há oferta, há uma vítima que se entrega, há o sacrifício, ou melhor, a renovação “Do Sacrifício”, fato esse que não se faz presente numa Celebração da Palavra.

Deus nos dê a graça de desejar ardentemente a boa participação em cada momento de cada Santa Missa!

David Matias, Postulante da Comunidade Católica Shalom

O que é a comunhão dos santos?

A expressão «comunhão dos santos» indica a participação de todos os membros da Igreja na fé, nos sacramentos, nos carismas e outros dons espirituais. S. Josemaria explica-a assim: “Sabes o que são as transfusões de sangue para o corpo? Pois assim vem a ser a Comunhão dos Santos para a alma”.

Que significa a “comunhão dos santos”?

Indica, antes de mais, a participação de todos os membros da Igreja nas coisas santas (sancta): a fé, os sacramentos, em especial a Eucaristia, os carismas e os outros dons espirituais. (Catecismo da Igreja Católica, Compêndio, 194).

Designa ainda a comunhão entre as pessoas santas (sancti), isto é, entre os que, pela graça, estão unidos a Cristo morto e ressuscitado. Alguns são peregrinos na terra; outros, que já partiram desta vida, estão a purificar-se, ajudados também pelas nossas orações; outros, enfim, gozam já da glória de Deus e intercedem por nós. Todos juntos formam, em Cristo, uma só família, a Igreja, para louvor e glória da Trindade. (Catecismo da Igreja Católica, Compêndio, 195).

Como explicá-lo?

Comunhão dos Santos. – Como dizer-te? – Sabes o que são as transfusões de sangue para o corpo? Pois assim vem a ser a Comunhão dos Santos para a alma.

Caminho, 544

Vivei entre vós uma particular Comunhão dos Santos. E cada um sentirá, à hora da luta interior, e à hora do trabalho profissional, a alegria e a força de não estar só.

Caminho, 545

Lembra-te com constância de que tu colaboras na formação espiritual e humana dos que te rodeiam, e de todas as almas – até aí chega a bendita Comunhão dos Santos -, em qualquer momento: quando trabalhas e quando descansas; quando te vêem alegre ou preocupado; quando na tua tarefa ou no meio da rua fazes a tua oração de filho de Deus, e transcende ao exterior a paz da tua alma; quando se nota que sofreste – que choraste – e sorris.

Forja, 846

Na Santa Missa

Há poucos instantes, antes do Lavabo, invocávamos o Espírito Santo, pedindo-lhe que abençoasse o Sacrifício oferecido ao seu santo Nome. Terminada a purificação, dirigimo-nos à Trindade – Suscipe, Sancta Trinitas -, para que acolha o que oferecemos em memória da vida, da Paixão, da Ressurreição e da Ascensão de Cristo, em honra de Maria, sempre Virgem, e em honra de todos os Santos.

Que a oblação redunde em salvação de todos – Orate, fratres, reza o sacerdote -, porque este sacrifício é meu e vosso, de toda a Santa Igreja. Orai, irmãos, mesmo que sejam poucos os que se encontram reunidos, mesmo que esteja materialmente presente um só cristão, ou apenas o celebrante, porque qualquer Missa é o holocausto universal, o resgate de todas as tribos e línguas e povos e nações.

Pela Comunhão dos Santos, todos os cristãos recebem as graças de cada Missa, quer se celebre perante milhares de pessoas ou tenha por único assistente um menino, talvez distraído, que ajuda o sacerdote. Em qualquer caso, a terra e o céu se unem para entoar com os Anjos do Senhor: Sanctus, Sanctus, Sanctus…

É Cristo que passa, 89

A união faz a força

Aqui nos encontramos,consummati in unum!, em unidade de petição e de intenções, dispostos a começar este tempo de conversa com o Senhor, com o desejo renovado de sermos instrumentos eficazes nas suas mãos. Diante de Jesus Sacramentado – quanto gosto de fazer um ato de fé explícita na presença real do Senhor na Eucaristia! -, fomentai em vossos corações a ânsia de transmitir com a vossa oração um impulso cheio de fortaleza que chegue a todos os lugares da terra, até o último recanto do planeta onde haja um homem que gaste generosamente a sua existência a serviço de Deus e das almas. Porque, graças à inefável realidade da Comunhão dos Santos, somos solidários – cooperadores, diz São João – na tarefa de difundir a verdade e a paz do Senhor.

Amigos de Deus, 154

Lembro-me todos os dias de ti e mando-te outras cartas… Bendita Comunhão dos Santos! No nosso caminho, meu filho, vivemos essa união de família sobrenatural, que faz com que participemos das orações, sacrifícios e trabalhos uns dos outros.

São Josemaria Escrivá, carta a Emiliano Amann, Burgos 5-III-1938

https://opusdei.org/pt-br/article/comunhao-dos-santos-2/

 

QUESTIONAMENTOS

As vezes agente responde e as pessoas não escutam, e seguem questionando, parece que falamos ao vento. E os questionamentos sugerem uma vida frívola. 

-Você reza demais! (Vai curtir a vida)

-Porque fica a buscar um sacerdote piedoso que una a mesa da palavra ao altar da Eucaristia, e anuncie a busca por uma vida santa? Missa é tudo igual. ( Cumpra apenas preceito)

-Porque fica a buscar a santa missa? Tem celebração da palavra, é a mesma coisa. ( Não valorize o sacrifício de Cristo na cruz)

-Porque se preocupa tanto com a salvação da alma de quem você ama? Se ele esta feliz? (Deixe que vá feliz para o inferno)

-Esta ficando louca? (Não seja diferente)

 

Nossa consolação: Muitos daqueles que foram chamados de loucos, se tornaram santos! 

Siga em frente, não importa explicar para quem não quer ouvir.

Apenas siga em frente. 

Eu escolhi seguir alguns loucos por Jesus, que deixaram rastros! 

Como São João Paulo II, que diz em seu poema, preferido por mim:

“És louco, Paulo! És louco!”

 

A ESPERANÇA QUE VAI ALÉM DO FIM
NADZIEJA, KTÓRA SIEGA POZA KRES

No tempo certo,

A esperança se eleva de todos os lugares sujeitos a morte

A esperança é o contrapeso

Nela o mundo que morre, revela a vida de novo

Nas ruas as pessoas com casacos curtos e com cabelos caídos no pescoço

Cortam com a lâmina do passo o espaço do grande mistério

Que em cada um deles se estende entre morte e esperança

Um espaço que flui para o alto, como a pedra de luz solar

Revirada ao ingresso do sepulcro

Neste espaço, a mais perfeita medida do mundo

Tu és.

Então tem um sentido

Escorregar na tumba, passar para a morte.

Desfazer-me no pó de irrepetíveis átomos para mim é parte da tua Páscoa.

Sou um viandante na estreita calçada da Terra.

No meio correm carros, saem foguetes interplanetários

Em toda parte um motor centrífugo

O homem, única lasca do mundo que tem um modo diferente.

Sou um viandante da estreita calçada da Terra

E não desvio o pensamento do teu rosto que o mundo não me revela

Mas a morte é uma experiência final

E tem um sabor de aniquilamento com a esperança arranco dela o meu eu,

Tenho de arranca-lo e superar, assim, o aniquilamento.

Então, em volta levantou-se gritos, levantar-se-ão de novo:

“És louco, Paulo! És louco!”

E contra mim mesmo e contra uma multidão luto pela minha esperança

Em mim não a sustem nenhuma camada de memória

No espelho no qual tudo passa não encontro um reflexo

Mas somente na tua passagem pascoal

A qual se liga a inscrição mais profunda do meu ser

E assim, me inscreve em Ti a minha esperança.

Fora de Ti não posso existir.

Quando alço o meu eu acima da morte,

Extirpando de um solo de extermínio,

Isto acontece,

Porque ele está em Ti

Como no corpo que desdobra a sua potencia sobre cada corpo humano

E renova o meu eu

Colhendo de um chão de morte em figura diferente, embora tão fiel

Onde o corpo da minha alma e a alma do meu corpo voltam a se juntar

Fundando na palavra “eternamente”na vida antes fundada na Terra

Esquecendo todas as ânsias

Como ao levantar-se

No coração de um improviso vento

Ao qual nenhum homem vivente pode resistir

Nem as copas dos bosques nem embaixo as raízes que se racham

O vento movido pela tua mão

Torna-se silencio.

Os átomos do antigo homem fazem compacta a gleba primordial do mundo

Que eu alcanço com a minha morte

Enxerto-os em mim definitivamente

Para transforma-los na tua páscoa

Que é a tua passagem

Se não podes entender, crê para que entendas.

A fé precede, o intelecto segue.

(Santo Agostinho)

 

 

 

 

Uma resposta para “Se não podes entender, crê para que entendas. A fé precede, o intelecto segue. (Santo Agostinho)

  1. Srs
    Senti um espaço para o “Fale conosco”…
    Para enriquecer algumas matérias…

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