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Ó mãe dos pobres, mãe da obediência, ó mãe de misericórdia. Me, ensina a amar, ó mãe, ensina a confiar.

Comentário do dia São Tomás de Aquino (1225-1274)
Teólogo dominicano, Doutor da Igreja
Comentário sobre a Epístola aos Gálatas, 6
A glória do Filho do Homem advém-Lhe da Cruz
 
A alguns, a glória advém-lhes do saber; para o apóstolo Paulo, o conhecimento supremo é o da cruz: «julguei não dever saber outra coisa entre vós a não ser Jesus Cristo, e Este, crucificado» (1Cor 2,2). Não será a cruz o cumprimento da lei e da arte de viver bem? A todos os que se vangloriam do seu poder, Paulo responde que tira da cruz um poder sem igual: «a linguagem da cruz é certamente loucura para os que se perdem mas, para os que se salvam, para nós, é força de Deus» (1Cor 1,18). Advir-vos-á glória da liberdade por vós adquirida? Porque é da cruz que Paulo tira a sua: «o homem velho que havia em nós foi crucificado com Ele, para que fosse destruído o corpo pertencente ao pecado» (Rom 6,6).
 
A outros, a glória advém-lhes ainda de terem sido eleitos membros ilustres duma agremiação; nós somos convidados pela cruz de Cristo para a assembleia do céu: «[aprouve a Deus] reconciliar todas as coisas, pacificando pelo sangue da sua cruz tanto as que estão na terra como as que estão no céu» (Col 1,20). Alguns, enfim, gloriam-se das insígnias triunfais destinadas aos vencedores; para nós, a cruz é o estandarte triunfal da vitória de Cristo sobre o demónio: «depois de ter despojado os Poderes e as Autoridades, expô-los publicamente em espectáculo, e celebrou o triunfo que na cruz obtivera sobre eles» (Col 2,15). […]
 
De que pretende antes de mais gloriar-se o apóstolo Paulo? De tudo o que possa uni-lo a Cristo, pois a única coisa que deseja é estar com Cristo.

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Papa Francisco na Capela Santa Marta

VATICANO, 15 Set. 14 / 01:28 pm (ACI/EWTN Noticias).- Na missa matutina celebrada na Casa Santa Marta, o Papa Francisco refletiu sobre o último exemplo de obediência demonstrado por Maria aos pés da Cruz, “firme em seguir o seu Filho no sofrimento”.
 
francisco 1395272_551284741637108_1019261957_nAssim o expressou o Pontífice na festa da Bem-aventurada Virgem Dolorosa. Indicou que a Liturgia, depois de ter-nos mostrado a Cruz gloriosa, faz-nos ver a Mãe humilde e mansa.
Na Carta aos hebreus “Paulo enfatiza três palavras fortes”, quando diz que Jesus “aprendeu, obedeceu e sofreu”. “É o oposto do que havia acontecido com o nosso pai Adão, que não quis aprender que o Senhor mandava, que não quis sofrer, nem obedecer”. Jesus, no entanto, mesmo sendo Deus “se aniquilou, humilhou-se a si mesmo tornando-se servo. Esta é a glória da cruz de Jesus”.
 
“Jesus veio ao mundo para aprender a ser um homem, e sendo um homem, caminhar com os homens. Veio ao mundo para obedecer, e obedeceu. Mas essa obediência Ele aprendeu com o sofrimento. Adão saiu do Paraíso com uma promessa, a promessa que foi levada adiante durante muitos séculos”.
 
“Hoje, com esta obediência, com esse aniquilar a si mesmo, humilhar-se, de Jesus, aquela promessa se torna esperança. E o povo de Deus caminha com esperança certa. Também a Mãe, ‘a nova Eva’, como o próprio Paulo chama, participa deste caminho do Filho: aprendeu, sofreu e obedeceu. E torna-se Mãe”.
 
O Evangelho, explicou o Papa, mostra a Maria aos pés da Cruz. Jesus diz a João “Eis a tua mãe”. Desta maneira, Maria “é ungida como Mãe”.
 
“E esta é também nossa esperança. Não somos órfãos, temos Mãe: a Mãe Maria. Mas também a Igreja é Mãe e também é ungida Mãe quando faz o mesmo caminho de Jesus e de Maria: o caminho da obediência, o caminho do sofrimento e quando tem o comportamento de continuamente aprender o caminho do Senhor. Estas duas mulheres – Maria e a Igreja – levam adiante a esperança que é Cristo, nos dão Cristo, gerando Cristo em nós. Sem Maria, não existiria Jesus Cristo; sem a Igreja, não poderemos andar adiante”.
 
maria fatima554877836_1809914“Duas mulheres e duas Mães” e ao lado delas nossa alma, que como disse o monge Issac, abade de Stella, “é feminina” e assemelha “à Maria e à Igreja”.
O Papa disse que “hoje, olhando junto à Cruz esta mulher, firmíssima em seguir seu Filho no sofrimento para aprender a obediência; olhando-a, olhamos a Igreja e olhamos nossa Mãe”.
 
“E também, olhamos nossa pequena alma que não se perderá, se continua sendo também uma mulher próxima a estas duas grandes mulheres que nos acompanham na vida: Maria e a Igreja. E como os nossos Pais saíram do Paraíso com uma promessa, hoje podemos ir adiante com uma esperança: a esperança que nos dá nossa Mãe Maria, firmíssima junto à Cruz, e nossa Santa Mãe a Igreja Hierárquica”, afirmou.
 
Missa Casa Santa Marta, Papa Francisco
 
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Cristo, modelo de obediência
“… (Cristo) e humilhou-se e tornou-se obediente até à morte e morte de cruz” (Fil 2, 8)
“Porque, assim como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.”. (Rm 5, 19)
 
 
 

 

FORMAÇÃO: Amor, obediência e alegria

OBEDIENCIA

Obediência e Submissão

Grande coisa é viver em obediência, sujeito a um superior, e não ter vontade própria.
Muito mais seguro é obedecer que mandar.
Muitos estão em obediência mais por necessidade que por amor, os quais têm fadiga e facilmente murmuram e nunca terão liberdade de ânimo enquanto se não submeterem por Deus de todo o coração. Por mais que andes duma parte para a outra, não acharás descanso senão na humilde sujeição a um superior. A imaginação de que mudando de lugar se melhora, a muitos tem enganado.
 
Verdade é que a cada um agrada seu próprio parecer e de bom grado se inclina para os que pensam como ele.
Mas, se Deus está entre nós, necessário é que deixemos algumas vezes nosso parecer, pelo bem da paz.
 
Quem é tão sábio que tudo saiba?
Não te confies, pois, demasiadamente em teu próprio parecer; ouve antes de boa mente o sentir dos outros.
Se o teu parecer for bom e o deixares por amor de Deus para seguir o alheio, terás nisto mais merecimento.
Muitas vezes ouvi dizer que é mais seguro ouvir e tomar conselho que dá-lo.
 
Bem pode também acontecer que seja bom o parecer dum, mas não querer ceder aos outros quando a razão ou a ocasião o pede, é sinal de soberba ou de teimosia.
 
(Extraído do livro “Imitação de Cristo”, livro 1, capítulo IX, Da obediência e submissão.)
 
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Reflexão
 
obediencia1Se o Filho de Deus se fez obediente até a morte e morte de Cruz, que homem há que recuse obedecer? No mundo não há ordem nem vida senão pela obediência: ela é o laço dos homens entre si e seu autor, o fundamento da paz, e o princípio da harmonia universal. A família, a cidade, a Igreja, não subsistem senão seja obediência; a mais alta perfeição das criaturas não é mais que uma perfeita obediência: só ela nos preserva do erro e do pecado.
 
Quando obedecemos a um homem revestido de autoridade, obedecemos a Deus; Ele é o único monarca, e todo o poder legítimo é uma emanação de sua onipotência eterna e infinita. “Todo o poder vem de Deus”, diz o Apóstolo, e está sujeito a uma regra divina, tanto na ordem temporal como na espiritual; de sorte que, obedecendo ao pontífice, ao príncipe, ao pai, a quem é realmente “ministro de Deus para o bem”, só a Deus obedecemos.
 
Feliz aquele que compreende esta celeste doutrina: livre da escravidão do erro e das paixões, dócil à voz de Deus e da consciência, goza “da verdadeira liberdade dos filhos de Deus” (Rm 8, 21).
Deus e Senhor meu, contra cujos conselhos nada pode a humana malícia, dai-me aquele espírito de obediência e sujeição que tanto distingue vossos restos, pelo qual me assemelharei a vosso Filho que por minha salvação se fez obediente até à morte, e assim terei parte nos merecimentos do seu sangue preciosíssimo.
 
(Extraído do livro “Imitação de Cristo”, livro 1, capítulo IX, Da obediência e submissão. Reflexão de padre J. I. Roquette. Págs 44 a 46. Ed. Ave Maria)
 
 
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Bento XVI – quanto mais nos abrirmos a Deus, acolhermos o dom da fé e depositarmos Nele a nossa confiança – como fizeram Abraão e Maria – mais Ele nos ajudará a viver as situações da vida em paz e com a certeza de sua fidelidade e de seu amor. Isto acarreta que saiamos de nós mesmos e de nossos projetos e deixemos que a Palavra de Deus seja a lâmpada que guie nossos pensamentos e ações”.
 
 
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Maria. Maria. Maria.
Mãe do silêncio, mãe da confiança, ó mãe de ternura.
Mãe, ensina a amar, ó mãe, ensina a confiar.
Mãe da piedade, mãe do bom conselho, ó mãe de Deus.
Mãe, ensina a amar, ó mãe, ensina a confiar.
Ó mãe dos pobres, mãe da obediência, ó mãe de misericórdia.
Me, ensina a amar, ó mãe, ensina a confiar.
Mãe do silêncio, mãe da confiança,
ó mãe de ternura.
Mãe, rogai por nós, ó mãe, rogai por nós.
Maria, rogai por nós
 
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Devolve-me a alegria da tua salvação
e sustenta-me
com um espírito pronto a obedecer.
Salmos 51:12

 

 

 

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VOLTE A SONHAR!

AGUARDANDO

 

 

E hoje é sábado!
Que tal ouvir um reggae católico.

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sabado