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A impenitência : “Não fecheis o coração como em Meriba”

 

Se revestir do homem novo.

Como eu vos amei! É o serviço aos pobres, o serviço aos irmãos, a superação de tudo aquilo que nos distancia do irmão, compromete a fraternidade, e esvazia a solidariedade. É este amor que nos renova, transformando-nos em homens novos, herdeiros da nova aliança, cantores do canto novo! Foi este amor que renovou outrora os antigos justos os patriarcas, os profetas, e posteriormente os santos apóstolos, ainda hoje é ele que renova as nações e reúne todo gênero humano espalhado pelo mundo inteiro, formando um só corpo, o corpo da nova esposa do filho unigenito de Deus, a igreja. É dela que se diz no cântico dos cânticos, “Quem é esta que sobe vestida de branco” , vestida de branco porque renovada pelo mandamento novo, que renova a igreja, por isso na igreja somos chamados a viver a alegria de sermos sempre de todos servidores.

dom Walmor Oliveira de Azevedo

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Comentário do dia
Concílio Vaticano II
Constituição dogmática sobre a Igreja (Lumen gentium), § 8

«O enviado não é maior do que aquele que o envia»

LAVA_P~1Mas, assim como Cristo realizou a obra da redenção na pobreza e na perseguição, assim a Igreja é chamada a seguir pelo mesmo caminho para comunicar aos homens os frutos da salvação. Cristo Jesus «que era de condição divina, despojou-Se de Si próprio tomando a condição de escravo» (Fil 2,6-7) e por nós, «sendo rico, fez-Se pobre» (2Cor 8,9); assim também a Igreja, embora necessite de meios humanos para o prosseguimento da sua missão, não foi constituída para alcançar a glória terrestre, mas para divulgar a humildade e abnegação, também com o seu exemplo. Cristo foi enviado pelo Pai «a evangelizar os pobres […], a sarar os contritos de coração» (Lc 4,18), «a procurar e salvar o que perecera» (Lc 19,10). De igual modo, a Igreja abraça com amor todos os afligidos pela enfermidade humana; mais ainda, reconhece nos pobres e nos que sofrem a imagem do seu Fundador pobre e sofredor, procura aliviar as suas necessidades, e intenta servir neles a Cristo. Enquanto Cristo, «santo, inocente, imaculado» (Heb 7,26), não conheceu o pecado (2Cor 5,21), mas veio apenas expiar os pecados do povo (Heb 2,17), a Igreja, contendo pecadores no seu próprio seio, simultaneamente santa e sempre necessitada de purificação, exercita continuamente a penitência e a renovação.

A Igreja prossegue a sua peregrinação no meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus, anunciando a cruz e a morte do Senhor até que Ele venha (1Cor 11,26). Mas é robustecida pela força do Senhor ressuscitado, de modo a vencer, pela paciência e pela caridade, as suas aflições e dificuldades, tanto internas como externas, e a revelar, velada mas fielmente, o seu mistério, até que este por fim se manifeste em plena luz.

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Meditando o Evangelho
SERVO E ENVIADO
Os discípulos relutavam em aceitar que o Mestre Jesus lhes lavasse os pés. Este gesto foi interpretado como uma quebra de hierarquia e esvaziamento da autoridade. É que eles pensavam a sociedade organizada em camadas sociais, sobrepostas segundo a importância de cada uma, num sistema de precedências e privilégios.
            Jesus recusou-se a pactuar com esta mentalidade, oferecendo-lhes pistas para compreenderem a realidade de maneira diferente. Ele parte do princípio que “o servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou”. Isto vale tanto para o Mestre quanto para os discípulos.
            Entretanto, trata-se de saber que senhor é aquele que enviou Jesus, segundo a  afirmação do Mestre. Sem dúvida, ele está falando do Pai, que fez de Jesus servo e enviado, e que acolhe também os discípulos do Filho como servos e os envia em missão. Se é possível falar em hierarquia, convém saber que só existe uma: a que sobrepõe Deus ao ser humano, o Criador à sua criatura. Além desta, qualquer tentativa de classificar as pessoas em mais ou em menos importantes será sem cabimento. Quem se imagina superior aos demais está usurpando o lugar de Deus. Só ele é o Senhor; todos nós somos irmãos e irmãs.
            Nesta perspectiva, o gesto de humildade de Jesus é perfeitamente compreensível. Ele agiu como servo, por ser servo. E, como ele, todos devem agir, pois também são servos. Portanto, o gesto de Jesus só é incompreensível para quem não pensa como Deus.
 
Oração
            Pai, inculta no meu coração a certeza de que só tu és Senhor, e que entre os seres humanos deve reinar igualdade e solidariedade, sem opressão.
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A impenitência : “Não fecheis o coração como em Meriba”

10155620_780335215362914_4820562386471106646_nUma coisa é certa: nós nem podemos imaginar aquilo que Deus tem para nós, não podemos imaginar mesmo, não podemos prever as proporções e as maravilhas do querer de Deus em nossas vidas. Deus é sempre imprevisível, está sempre além do que podemos pensar, do que podemos calcular. A graça de Deus que recebemos pelos merecimentos de Jesus Cristo é algo muito além da nossa intelectualidade.

Certo, também, é que Deus quer que sejamos felizes e que a felicidade que poderíamos conseguir por nossos esforços está infinitamente aquém da felicidade que vem de Deus, ou seja, a felicidade daquele que se deixa fazer feliz pela graça de Deus, seguindo e abrindo-se ao mover de Deus.

alegria-corac3a7c3a3o-conhece-jesusDeus quer que sejamos vitoriosos, a vitória de Cristo na cruz foi a vitória sobre o pecado, sobre a morte, sobre as maldições e sobre tudo o que é mal. E sabemos pela fé que a vitória de Jesus é a nossa vitória. Ele quer que sejamos vitoriosos, isto é, que vençamos todo e qualquer tipo de mal em nosso viver. Não só devemos, como podemos, contando com a graça, vencer o mal, vencer o pecado, e mesmo as nossas dificuldades podemos vencer se colocarmos a nossa esperança Nele.

Pois bem, Deus tem um plano amoroso e perfeito para nós, quer que sejamos felizes, quer nos dar a graça de vencer todo o mal que possa haver em nossa vida, mas para isso precisamos nos entregar totalmente e nos render ao Senhor Jesus Cristo.

pecado-morte7777-medioTodavia, nem sempre isso é fácil. Pelo contrário, existem coisas que nos colocam na contramão da graça de Deus. Existem defeitos ou falhas que atrapalham nossa comunhão com Deus. Porém, certos pecados ou falhas não só atrapalham mas agem impedindo a graça de Deus. Todo pecado, mesmos os veniais, atrapalham nossa vida com Deus, contudo, devemos ter muito cuidado não só com aquilo que atrapalha mas principalmente com aquilo que pode impedir a graça de Deus. É o caso, por exemplo, do pecado mortal.

Com efeito, existe algo muito sério, exatamente neste sentido de impedir os desígnios de Deus de se realizarem em nossa vida. Funciona assim: Deus quer, existe um querer amoroso e santo da parte de Deus para conosco, mas, se houver algo em nós, no uso de nossa liberdade, que impeça a ação de Deus de se realizar, então isso é um problema muito sério!

É o caso da impenitência, isto é, quando a pessoa não se arrepende dos seus erros e pecados, e não se esforça em trazer no coração o espírito de penitência e contrição acerca do mal, e ruptura da comunhão com Deus que o mesmo acarreta.

Jesus mesmo disse que o pecado contra o Espírito Santo não poderia ser perdoado. Que pecado é este, senão a impenitência, a falta de arrependimento, pois por lógico, se eu não me arrependo não posso e não me coloco como quem precisa de perdão. Eu mesmo retiro minha vida da esfera do poder de Deus, pela dureza de minha impenitência.

triste 529858_223623697739651_169860813115940_322703_1670351668_nCom certeza a impenitência é uma das coisas mais sérias na caminhada com Deus. Ela nos fecha à graça de Deus. Ela nos fecha ao que Deus quer nos dar e ao que quer realizar em nós. Assim, se queremos a vontade de Deus precisamos continuamente nos arrepender de qualquer mal que aja em nossa vida. E não só arrepender-se em relação a atos pecaminosos em si, mas, buscar aquela penitência, aquela contrição de coração em relação ao próprio estado de indiferença e insensibilidade que apresentamos muitas vezes.

orgulho1Humanamente falando existem alguns fatores de ordem espiritual e emocional que nos prendem nessa desgraça da impenitência. Por exemplo, é o caso da pessoa que não consegue reconhecer, não consegue enxergar, o seu pecado ou o mal que há em sua vida, não consegue perceber, tão pouco o mal que infringe aos outros, notoriamente, porque vive num estado profundamente egocêntrico que o impede de reconhecer suas próprias falhas. É assim que essa pessoa ao não conseguir reconhecer seu próprio mal age sempre se justificando. E ao proceder assim, sempre se justificando, entra na esfera da impenitência, impedindo a si mesma de ser alcançada pela graça de Deus. Logo, o vício de ficar se justificando, mesmo que venha de nossas inseguranças, é algo sério, pois pode nos impedir de fazer a experiência de Deus.

Outra situação de impenitência é exatamente o oposto do caso da pessoa que não reconhece os próprios erros. Eu reconheço o erro, reconheço o mal, mas transfiro a culpa para alguém ou para alguma situação. Quer dizer, eu reconheço o mal, mas não tenho culpa, eu fico culpando os outros. Assim, se há um mal, mas não reconheço minha culpa, o culpado é um outro alguém ou situação, então eu não preciso me arrepender, então não tem sentido abrir-se ao espírito de contrição e penitência, porque a culpa não é minha, eu inutilizo a misericórdia de Deus para comigo e deixo de experimentar a transformação que pertence aos humildes, aos contritos e humilhados.

Há ainda uma outra situação que nos coloca na impenitência. É a vitimização. Muitas vezes, a pessoa está sofrendo, passando por sérios problemas, mas ela não consegue enxergar que foi ela mesma que deu causa aos sofrimentos pelos quais está passando, insiste em culpar os outros e ficar só como vítima. Ela está sofrendo, mas só consegue se enxergar como vítima, e não como responsável. Tal comportamento impede a ação transformadora do espírito de Deus, configurando-se numa impenitência.

perdão Cristo penitente confissãoCaros irmãos e irmãs, todos nós, sem exceção, precisamos tomar muito cuidado e estarmos sempre atentos para não nos colocarmos nestas situações de impenitência. Cada um deve sempre examinar a si mesmo no sentido de abrir-se à graça, abrir-se a Deus, abrir-se à ação transformadora do Senhor, sem que aja qualquer coisa que impeça a obra de Deus de se realizar. Por fim, que Deus nos dê a graça de enxergar a penitência como um verdadeiro alimento espiritual, como algo que nos une ao crucificado, que nos coloca na cruz com Cristo e assim nos abre à vida nova do espírito. Se você sente que seu coração está duro, a penitência é um meio muito maravilhoso do qual Deus se serve para quebrantar o nosso coração. Porque muitas vezes até temos fé, mas a impenitência pode tornar nossa fé sem efeitos e sem frutos.

Desde já, Deus seja louvado!

Vitor Paris

http://www.jesusestavivo.org.br/a-impenitencia-nao-fecheis-o-coracao-como-em-meriba/

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DEVEMOS VER COM O CORAÇÃO!
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“Eis o meu segredo: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos. Os homens esqueceram essa verdade, mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”

Antoine de Saint-Exupéry

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Algumas vezes é preciso ceder.
Uma animação sobre humildade e gentileza.
BEM LEGAL!
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FALANDO COM A VIRGEM MARIA
Maria, o que faço com as feridas a mim partilhadas? Os corações aflitos, desiludidos e desanimados, perguntam: Onde esta o Senhor? Onde esta a misericordia? E eu falo do tempo de Deus, de sua justiça, de seu amor. Mas sei que eles olham pra mim, e veem  que também eu, tenho nos olhos uma interrogação. Eu desejo muito que me formes Virgem Maria, a sofrer as demoras, quando a minha frente esta a  dor, a incompreensão, o desamor. Desejo sempre confiar em teu filho, mesmo que a vida para mim termine antes que eu veja a vitória do amor. Sei que se não ver com meus olhos aqui, aplaudirei lá do céu!
(Sol)

 

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Olhar de Maria diz mais que as palavras disse papa Francisco

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O olhar! Como é importante! Quantas coisas se podem dizer com um olhar! Estima, encorajamento, compaixão, amor, mas também censura, inveja, soberba, até mesmo ódio. Muitas vezes o olhar diz mais que as palavras, ou diz aquilo que as palavras não conseguem ou não ousam dizer.

Para quem olha a Virgem Maria? Olha para todos nós, cada um de nós. E como é que nos olha? Olha-nos como Mãe, com ternura, com misericórdia, com amor. Assim olhou para o filho Jesus, em todos os momentos da sua vida, gozosos, luminosos, dolorosos, gloriosos, como contemplamos nos Mistérios do Santo Rosário, simplesmente com amor.

Quando estamos cansados, desanimados, oprimidos pelos problemas, olhemos para Maria, sintamos o seu olhar que diz ao nosso coração: «Coragem, filho, estou aqui Eu que te sustento!» Nossa Senhora conhece-nos bem, é mãe, sabe bem quais são as nossas alegrias e as nossas dificuldades, as nossas esperanças e as nossas desilusões. Quando sentimos o peso das nossas fraquezas, dos nossos pecados, olhemos para Maria, que diz ao nosso coração:

«Levanta-te, vai ter com meu Filho Jesus, n’Ele encontrarás bom acolhimento, misericórdia e nova força para continuares o caminho».

O olhar de Maria não se volta só para nós. Aos pés da cruz, quando Jesus lhe confia o apóstolo João e, com ele, todos nós, dizendo: «Senhora, eis o teu filho» (Jo 19, 26), o olhar de Maria está fixo em Jesus. E Maria diz-nos, como nas bodas de Caná: «Fazei tudo o que Ele vos disser» (Jo 2, 5). Maria aponta para Jesus, convida-nos a dar testemunho de Jesus, guia-nos sempre para o seu Filho Jesus, porque só n’Ele há salvação, só Ele pode transformar a água da solidão, da dificuldade, do pecado, no vinho do encontro, da alegria, do perdão. Só Ele.

«Bem-aventurada és Tu, porque acreditaste». Maria é bem-aventurada pela sua fé em Deus, pela sua fé, porque o olhar do seu coração sempre esteve fixo em Deus, no Filho de Deus que trouxe no seu ventre e contemplou na Cruz. Na Adoração do Santíssimo Sacramento, Maria diz-nos: «Olha para o meu Filho Jesus, mantém o olhar fixo n’Ele, escuta-O, fala com Ele. Ele te olha com amor. Não tenhas medo! Ele ensinar-te-á a segui-Lo para dares testemunho d’Ele nas grandes e pequenas acções da tua vida, nas relações familiares, no teu trabalho, nos momentos de festa; ensinar-te-á a saíres de ti mesmo, de ti mesma, para olhares para os outros com amor, como Aquele que te amou e te ama, não com palavras, mas com obras».

Ó Maria, fazei-nos sentir o teu olhar Mãe, guiai-nos para o teu Filho, fazei que não sejamos cristãos «de vitrina», mas saibamos «meter mãos à obra» para construir com o teu Filho Jesus, o seu Reino de amor, de alegria e de paz”.

http://www.diocesenf.org.br

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Minha mãe é a virgem Maria
É ela que agora vai
Me acolher, me abraçar,
Me perdoar, me compreender,
Me acalmar, me ensinar,
Me educar, Me formar, me amar.
Oh, minh’alma retorna à tua paz…

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~♥ “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não vou-lha dou como o mundo a dá:
Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” ♥~
João 14:27
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