Eu vos Amo ó senhor,
sois minha força e salvação!
Livro de Salmos 18(17),2-3a.3bc-4.47.51a-51b.
Eu te amo, ó Senhor, minha força.
O Senhor é a minha rocha, fortaleza e protecção;
o meu Deus é o abrigo em que me refugio,
o meu escudo, o meu baluarte de defesa.
Invoquei o Senhor, que é digno de louvor,
e fui salvo dos meus inimigos.
Viva o Senhor! Bendito seja o meu protector!
Glorificado seja o Deus que é a minha salvação!
O Senhor dá ao seu rei grandes vitórias
e usa a bondade para com o seu ungido.
Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermão inédito sobre a carta de São Tiago
Três amores, dois mandamentos
Deus não te pede muitas coisas porque, por si mesma, a caridade é o pleno cumprimento da Lei (Rom 13,10). Mas este amor é duplo: amor a Deus e amor ao próximo. […] Quando Deus te manda amar o próximo, não te diz: ama-o com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua mente; mas diz-te: ama o teu próximo como a ti mesmo. Portanto, ama a Deus com todo o teu ser, porque Ele é maior do que tu; ama o teu próximo como a ti mesmo, porque ele é como tu. […] Mas, se há três objectos do nosso amor, porque há apenas dois mandamentos? Vou dizer-te: Deus não julgou necessário encarregar-te de te amares a ti próprio porque não há ninguém que não se ame a si mesmo. Mas muita gente se perde porque se ama mal. Ao mandar-te amá-Lo com todo o teu ser, Deus deu-te a regra segundo a qual deves amar. Queres amar-te? Então ama a Deus com todo o teu ser. Com efeito é nele que te encontrarás, evitando assim perderes-te em ti. […] Deste modo é-te dada a regra segundo a qual deves amar-te: ama Aquele que é maior do que tu e amar-te-ás a ti mesmo.http://evangelhoquotidiano.org
EXORTAÇÃO APOSTÓLICA
EVANGELII GAUDIUM
DO
PAPA FRANCISCO
Como nem sempre vemos estes rebentos, precisamos de uma certeza
interior, ou seja, da convicção de que Deus pode atuar em qualquer
circunstância, mesmo no meio de aparentes fracassos, porque «trazemos este tesouro em vasos de barro» (2Cor4,7). Esta certeza é o que se chama «sentido de mistério», que consiste em saber, com certeza, que a pessoa que se oferece e entrega a Deus por amor, seguramente será fecunda (cf.Jo15,5). Muitas vezes,esta fecundidade é invisível, incontrolável, não pode ser contabilizada. A pessoa sabe com certeza que a sua vida dará frutos, mas sem pretender conhecer como,onde ou quando; está segura de que não se perde nenhuma das suas obras feitas com amor, não se perde nenhuma das suas preocupações sinceras com os outro não se perde nenhum ato de amor a Deus, não se perde nenhuma das suas generosas fadigas, não se perde nenhuma dolorosa paciência. Tudo isto circula pelo mundo como uma força de vida. Às vezes invade-nos a sensação de não termos obtido resultado algum com os nossos esforços, mas a missão não é um
negócio nem um projeto empresarial, nem mesmo uma organização humanitária,não é um espetáculo para que se possa contar quantas pessoas assistiram devido à nossa propaganda.
É algo de muito mais profundo, que escapa a toda e qualquer medida. Talvez o Senhor se sirva da nossa entrega para derramar bênçãos noutro lugar do mundo, aonde nunca iremos. O Espírito Santo trabalha como quer, quando quer e onde quer; e nós gastamo-nos com grande dedicação mas sem pretender ver resultados espetaculares. Sabemos apenas que o dom de nós mesmos é necessário. No meio da nossa entrega criativa e generosa, aprendamos a descansar na ternura dos braços do Pai. Sigamos em frente,empenhemo-nos totalmente, mas deixemos que seja Ele a tornar fecundos, como melhor lhe parecer, os nossos esforços.
PAPA FRANCISCO
FALANDO DE ABORTO:
HOLOCAUSTO DOS INOCENTES
‘Causa horror apenas pensar nas crianças que nunca poderão ver a luz’. Papa Francisco
Discurso do Papa Francisco contra o aborto na audiência com o corpo diplomático do Vaticano no dia 13/01/2014. A paz! Há uma outra ferida, aquela da negação da dignidade humana, primeiramente pela incapacidade de alimentar-se de modo suficiente, não pode deixar-nos indiferentes os rostos de quantos sofrem com a fome, sobretudo das crianças, se pensar-mos quanta comida é desperdiçada em apenas um dia em múitas partes do mundo, mergulhada naquilo que já é em múitas vezes definida, “a cultura do descarte”, infelizmente, objetos de descarte não são só a comida ou os bens supérfulos, mas múitas vezes os próprios seres humanos, que acabam descartados como se fossem coisas desnecessárias, como exemplo, deste horror, só de pensar que existem crianças que jamais verão a luz, vítimas do aborto, ou aquelas que são utilizadas como soldados, violadas ou mortas em conflitos armados, ou feitas de objeto de mercado, naquela terrível forma de escravidão moderna, que é o tráfico de seres humanos, que é um crime contra a humanidade. Papa Francisco
Votando em partido abortista, mergulho minhas mãos no sangue derramado dos inocentes!
Não quero fazer parte desta injustiça!
(Sol)