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Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!

Livro de Salmos 51(50),3-4.5-6a.6bc-7.12-13.

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Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!

  Compadecei-vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade,
pela vossa grande misericórdia, apagai os meus pecados.

Lavai-me de toda a iniquidade

e purificai-me de todas as faltas.

Porque eu reconheço os meus pecados
e tenho sempre diante de mim as minhas culpas.

Pequei contra Vós, só contra Vós,

e fiz o mal diante dos vossos olhos.

Assim é justa a vossa sentença
e reto o vosso julgamento.

Porque eu nasci na culpa
e minha mãe concebeu-me em pecado.

Criai em mim, ó Deus, um coração puro

e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.

Não queirais repelir-me da vossa presença
e não retireis de mim o vosso espírito de santidade.

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Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!

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Salmo 50: Senhor, tende piedade de mim!

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Cada semana da Liturgia das Laudes é marcada na sexta-feira pelo Salmo 50, o Miserere, o Salmo penitencial mais amado, cantado e meditado, hino ao Deus misericordioso elevado pelo pecador arrependido. Já tivemos ocasião, numa catequese precedente, de apresentar o quadro geral desta grande oração. Em primeiro lugar, entra-se na região tenebrosa do pecado para aí levar a luz do arrependimento humano e do perdão divino (cf. vv. 3-11). Depois, exalta-se o dom da graça divina, que transforma e renova o espírito e o coração do pecador arrependido:  esta é uma região luminosa, cheia de esperança e de confiança (cf. vv. 12-21).

joao paulo terço mjuanpablo-rosarioDetemo-nos, nesta nossa reflexão na primeira parte do Salmo 50, aprofundando alguns dos seus aspectos. Mas, no começo, desejaríamos mencionar a maravilhosa proclamação divina do Sinai, que é quase o retrato do Deus cantado pelo Miserere:  “Javé! Javé! Deus misericordioso e clemente, vagaroso em encolerizar-Se, cheio de bondade e fidelidade, que mantém a Sua graça até à milésima geração, que perdoa a iniquidade, a rebeldia e o pecado” (Êx34, 6-7).

A invocação inicial eleva-se a Deus para obter o dom da purificação que faça como dizia o profeta Isaías “brancos como a neve” e “como a lã” os pecados, em si semelhantes ao “escarlate” e “vermelhos como a púrpura” (cf. Is 1, 18). O Salmista confessa o seu pecado de forma clara e sem hesitações:  “Reconheço, de verdade, a minha culpa… Contra Vós apenas é que eu pequei, pratiquei o mal perante os vossos olhos” (Sl 50, 5-6).

papa resando joao paulo jp2Por conseguinte entra em cena a consciência pessoal do pecador que se abre para compreender claramente o seu mal. É uma experiência que envolve liberdade e responsabilidade, e leva a admitir que se quebrou o vínculo para construir uma escolha de vida alternativa em relação à Palavra divina. Disto deriva uma decisão radical de mudança. Tudo isto está encerrado naquele “reconhecer”, um verbo que em hebraico não significa apenas uma adesão intelectual mas uma opção vital.

perdão Cristo penitente confissãoÉ o que, infelizmente, muitos não fazem, como nos adverte Orígenes:  “Há quem, depois de ter pecado, se sinta completamente tranquilo e não se preocupe com o seu pecado nem tocado pela consciência do mal cometido, mas viva como se nada tivesse acontecido. Sem dúvida, esse não poderia dizer:  tenho sempre consciência do meu pecado. Ao contrário, quando, depois do pecado, o pecador se inquieta e se aflige devido ao seu pecado, quando se sente atormentado pelos remorsos, dilacerado sem tréguas e sofre sobressaltos no seu íntimo que se eleva para o contestar, ele, com razão, exclama:  não há paz para os meus ossos face ao aspecto dos meus pecados… Portanto, quando os pecados cometidos se apresentam aos olhos do nosso coração, os revemos um por um, os reconhecemos, nos envergonhamos e arrependemos do que fizemos, então perturbados e aterrorizados, justamente dizemos que não há paz para os nossos ossos face ao aspecto dos nossos pecados…” (Homilias sobre os Salmos, Florença 1991, págs. 277-279).

O reconhecimento e a consciência do pecado é, portanto, fruto de uma sensibilidade adquirida graças à luz da Palavra de Deus.

Na confissão do Miserere há um realce de particular evidência:  o pecado não é compreendido apenas na sua dimensão pessoal e psicológica, mas é analisado sobretudo na sua qualidade teológica. “Contra Vós apenas é que eu pequei” (Sl 50, 6), exclama o pecador, ao qual a tradição deu o rosto de David, consciente do seu adultério com Betsabé, e da denúncia do profeta Natan contra este crime e contra o crime da morte do seu marido, Urias (cf v. 2; 2 Sam 11, 12).

Por conseguinte, o pecado não é apenas uma questão psicológica ou social, mas é um acontecimento que prejudica a relação com Deus, violando a sua lei, recusando o seu projecto na história, alterando a escala dos valores, “mudando as trevas em luz e a luz em trevas”, isto é, “chamando bem ao mal e mal ao bem” (cf. Is 5, 20). Antes de ser uma possível afronta contra o homem, o pecado é antes de mais traição a Deus. São emblemáticas as palavras que o filho desprovido de bens pronuncia diante de seu pai, pródigo de amor:  “Pai, pequei contra o Céu isto é, contra Deus e contra ti!” (Lc 15, 21).

prostrado_fundo_branco-90x70A este ponto o Salmista introduz outro aspecto, mais diretamente relacionado com a realidade humana. Foi a frase que suscitou muitas interpretações e que também foi relacionada com a doutrina do pecado original:  “Eis que eu nasci na culpa, e a minha mãe concebeu-me pecador” (Sl50, 7). O orante deseja indicar a presença do mal dentro do nosso ser, como é evidente na menção da concepção e do nascimento, uma forma de exprimir toda a existência partindo da sua origem. Mas o Salmista não relaciona formalmente esta situação com o pecado de Adão e Eva, isto é, não fala explicitamente de pecado original.

Contudo, é evidente que, segundo o texto do Salmo, o mal se esconde nas próprias profundezas do homem, é inerente à sua realidade histórica e, por isso, é decisivo o pedido da intervenção da graça divina. O poder do amor de Deus supera o poder do pecado, o rio transbordante do mal pode menos do que a água fecundante do perdão:  “Onde abunda o pecado, superabunda a graça”(Rm 5, 20).

Por este caminho, a teologia do pecado original e toda a visão bíblica do homem pecador são indirectamente recordados com palavras que deixam, ao mesmo tempo, entrever a luz da graça e da salvação.

perdão3Como teremos ocasião de descobrir no futuro, voltando a falar deste Salmo e dos versículos seguintes, a confissão da culpa e a consciência da própria miséria não levam ao terror ou ao pesadelo do juízo, mas à esperança da purificação, da libertação, da nova criação.

De fato, Deus salva-nos “não por causa das obras da justiça que tivéssemos feito, mas por misericórdia, mediante o batismo de regeneração e renovação do Espírito Santo, que derramou sobre nós abundantemente por Jesus Cristo, nosso Salvador” (Tit 3, 5-6).

— Papa João Paulo II, na audiência de 8 de Maio de 2002

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Salmo 50: Senhor, tende piedade de mim

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 Caríssimos Irmãos e Irmãs:

Escutamos o Miserere, uma das orações mais célebres do Saltério, o Salmo penitencial mais intenso e repetido, o cântico do pecado e do perdão, a meditação mais profunda sobre a culpa e a graça. A Liturgia das Horas faz-nos repeti-lo nas Laudes de cada sexta-feira. Desde há muitos séculos numerosos corações de fiéis judeus e cristãos elevam aos céus como que um suspiro de arrependimento e de esperança dirigido a Deus misericordioso.

A tradição judaica colocou o Salmo nos lábios de Davi, convidado pelas palavras severas do profeta Natan a fazer penitência (cf. vv. 1-2; 2 Sam 11, 12), o qual lhe reprovava o adultério cometido com Betsabé e o homicídio de seu marido, Urias. Mas o Salmo enriquece-se nos séculos seguintes, com a oração de muitos outros pregadores, que retomam os temas do “coração novo” e do “Espírito” de Deus infundido no homem redimido, segundo o ensinamento dos profetas Jeremias e Ezequiel (cf. v. 12; Jr 31, 31-34; Ez 11, 19; 36, 24-28).

chuva triste 241São dois os horizontes que o Salmo 50 delineia. Em primeiro lugar, está a região tenebrosa do pecado (cf. vv. 3-11), na qual se encontra o homem desde o início da sua existência:  “Eis que eu nasci na culpa, e a minha mãe concebeu-me no pecado” (v. 7). Mesmo se esta declaração não pode ser assumida como uma formulação explícita da doutrina do pecado original como foi delineada pela teologia cristã, não há dúvida de que ela lhe corresponde:  de fato, exprime a dimensão profunda da inata debilidade moral do homem. O Salmo, nesta primeira fase, apresenta-se como uma análise do pecado, feita diante de Deus. São três as palavras hebraicas usadas para definir esta triste realidade, que provém da liberdade humana mal empregue.

A primeira palavra, hattá, significa literalmente “não atingir o alvo”: o pecado é uma aberração que nos afasta de Deus, meta fundamental das nossas relações, e por conseguinte também do próximo.

prostradaA segunda palavra hebraica é “awôn, que remete para a imagem de “torcer”, “curvar”. Por conseguinte, o pecado é um desvio sinuoso do caminho reto; é a inversão, a deturpação, a deformação do bem e do mal, no sentido declarado por Isaías:  “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal, que têm as trevas por luz e a luz por trevas” (Is 5, 20). Precisamente por este motivo, na Bíblia, a conversão é indicada como um “voltar” (em hebraico shûb) ao caminho reto, corrigindo o percurso.

A terceira palavra que o salmista usa para falar do pecado é peshá. Ela exprime a rebelião do súdito em relação ao soberano e, por conseguinte, é um desafio aberto dirigido a Deus e ao seu projeto para a história humana.

abraço jesusMas se o homem confessa o seu pecado, a justiça salvífica de Deus está pronta para o purificar radicalmente. Desta forma passa-se para a segunda parte espiritual do Salmo, a luminosa da graça (cf. vv. 12-19). De fato, através da confissão das culpas abre-se para quem reza um horizonte de luz no qual Deus atua. O Senhor não age apenas negativamente, eliminando o pecado, mas regenera a humanidade pecadora através do seu Espírito vivificante:  infunde no homem um “coração” novo e puro, ou seja, um conhecimento renovado, e abre-lhe a possibilidade de uma fé límpida e de um culto agradável a Deus.

jesus-cura abrac3a7o-reugio-capahkOrígenes fala a este propósito de uma terapia divina, que o Senhor realiza através da sua palavra e mediante a obra regeneradora de Cristo:  “Assim como Deus predispôs para o corpo o remédio das ervas terapêuticas misturadas com sabedoria, assim também preparou remédios para a alma com as palavras que infundiu, distribuindo-as nas divinas Escrituras… Deus também deu outra atividade médica, cujo arquiatra é o Salvador, o qual diz de si mesmo:  “não são os sadios que precisam do médico, mas os doentes”. Ele era o médico por excelência capaz de curar qualquer debilidade, qualquer enfermidade” (Homilias sobre os Salmos, Florença, 1991, pp. 247-249).

A riqueza do Salmo 50 mereceria uma exegese cuidadosa de cada uma das suas partes. É o que faremos quando ele voltar a ressoar nas várias sextas-feiras das Laudes. O olhar de conjunto, que agora dirigimos a esta grande súpplica bíblica, já nos revela algumas componentes fundamentais de uma espiritualidade que deve reflectir-se na existência quotidiana dos fiéis.

Jesus madalenaEm primeiro lugar, há um profundo sentido do pecado, entendido como uma escolha livre, conotada negativamente a nível moral e teologal:  “Contra Vós apenas é que eu pequei,  pratiquei  o  mal  perante  os Vossos olhos” (v. 6). Depois, verifica-se também  no  Salmo  um  profundo  sentido  da  possibilidade  de  conversão:   o pecador, sinceramente arrependido (cf. v. 5), apresenta-se em toda a sua miséria e despojamento a Deus, suplicando-lhe que não o afaste da sua presença (cf. v. 13).

abraço 11009951_817029445036038_8379423784418040466_nPor fim, no Miserere, vê-se uma radicada convicção do perdão divino que “apaga, lava e purifica” o pecador (cf. vv. 3-4) e chega até a transformá-lo numa criatura nova que tem espírito, língua, lábios e coração transformados (cf. vv. 14-19). “Mesmo se os nossos pecados afirmava santa Faustina Kowalska fossem escuros como a noite, a misericórdia divina é mais forte do que a nossa miséria. É necessária uma só coisa:  que o pecador abra pelo menos um pouco da porta do seu coração… o resto fá-lo-á Deus… Tudo se iniciou com a tua misericórdia e tudo terminará com a tua misericórdia” (M. Winowska, O ícone do Amor misericordioso. A mensagem da Irmã Faustina,Roma, 1981, pág. 271).
— Papa João Paulo II, na audiência de 24 de Outubro de 2001

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Para melhor compreender o Salmo 50, podemos dividi-lo em três partes:

lagrimas images1-Confissão dos Pecados: Todos nós pecamos. Portanto é mais fácil confessarmos os nossos pecados quando temos diante de nós essa realidade. São João diz em sua Carta: “Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.” ( 1 Jo 1, 8 )

A maioria de nós já  sabe o que é pecado e como não cometê-lo, como por exemplo ficar atento ao que ensina a Palavra de Deus e cumprir os Mandamentos da Lei de Deus e da Igreja. Não temos como enganar a Deus, nem tentar nos esconder d’Ele, como fez Adão e Eva quando pecaram. Por isso é importante reconhecer que pecamos e identificar dessa forma todos os pecados que cometemos. A Palavra diz que para Deus: “Nenhum pensamento lhe escapa, nenhum fato se esconde a seus olhos”. ( Eclo 42, 20)

Santo Agostinho-oracao-do-jovem2Santo Agostinho disse: “Aquele que confessa os seus pecados e os acusa, já está de acordo com Deus. Deus acusa os teus pecados; se tu também os acusas, juntas-te a Deus”. Nos versículos 5 e 6, o salmista diz assim: “ Eu reconheço a minha iniquidade, diante de mim está sempre o meu pecado. Só contra vós pequei, o que é mau fiz diante de vós.”  Reconhecer o nosso pecado é o primeiro passo para receber o perdão de Deus. São João continua a nos ensinar: “Se reconhecemos os nossos pecados. ( Deus aí está) fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda iniquidade.” ( 1 Jo 1, 9)

piedade MISERERE-CONFESSION2-O Pedido de Perdão: Depois que reconhecemos que somos pecadores, devemos nos dirigir ao sacerdote no sacramento da Penitência para confessarmos os pecados e, receber o perdão de Deus. O Versículo 11 do Salmo 50 diz: ”Dos meus pecados desviai os olhos, e minhas culpas todas apagai”. Ao pedirmos perdão ao Senhor devemos ser sinceros, humildes e realmente arrependidos de tê-Lo ofendido com nosso pecado.  O versículo 19 do Salmo 50, diz: “Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contrito, um coração arrependido e humilhado, ó Deus, que não haveis de desprezar.” O Papa João Paulo II nos ensinou assim: “ Deus apaga, lava, limpa a culpa confessada com coração contrito. Com a voz de Isaías, o Senhor diz: “Se vossos pecados forem vermelhos como escarlate, ficarão brancos como a neve, se vermelhos como a púrpura, ficarão iguais à lã” (1,18).

Papa-Bento-XVIE o Papa Bento XVI disse dessa forma sobre o Cordeiro de Deus que veio tirar o pecado do mundo: Jesus Cristo, Nosso Senhor: “Cristo, verdadeiro Filho de Deus, que se fez homem verdadeiro, assumiu em si todas as nossas culpas. Ele próprio é o lugar de contato entre miséria humana e misericórdia divina; no seu coração dissolve-se a massa triste do mal realizado pela humanidade, e renova-se a vida.” Já não há mais oferendas e holocaustos ( Sl 50, 21) com sangue de cordeiros para a expiação dos pecados.  Agora é o próprio Jesus que se oferece como Cordeiro imolado para o perdão dos pecados de toda a humanidade. O Papa Bento XVI explica assim: “Jesus Cristo, na sua doação ao Pai e a nós, não é uma substituição, mas traz realmente em si o ser humano, as nossas culpas e o nosso desejo; representa-nos realmente, assume-nos”. Um dos prefácios da Sagrada Eucaristia nos recorda que  ” Sua carne, imolada por nós, é o alimento que nos fortalece. Seu sangue, por nós derramado, é a bebida que nos purifica.”

94794-encontro-pessoal-com-jesusO chamado ao arrependimento e conversão é do próprio Deus, pois Ele não quer seus filhos distantes d’Ele: “voltai a mim de todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos de luto”. (Joel  2, 12). Ficar distante de Deus é distanciar-se da paz, da alegria, da saúde, da liberdade, da vida plena, do amor, do céu. Ao pedirmos perdão a Deus com o coração arrependido e humilhado por tê-lo ofendido, somos renovados pelo Espírito Santo e purificados pelo sangue precioso do nosso Salvador Jesus Cristo.

sagrado coraçãoeuropa-530Mas é preciso sempre pedir a Deus o espírito de firmeza para não voltar a pecar. O versículo 12 diz: “Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza.” A nossa natureza é frágil e predisposta ao pecado, mas no Espírito Santo encontramos a força e a fé, que nos anima a buscar mais e mais uma vida santa.

3-Dar Glória a Deus pelo perdão recebido: Após o perdão de Deus, o pecado já não nos escraviza, por isso somos livres para louvar a Deus, bendizê-lo como Ele merece: “Senhor, abri meus lábios, a fim de que minha boca anuncie vossos louvores “( V. 17).  ). O louvor agradável a Deus é aquele que sai de um coração puro, arrependido e humilhado.    Louvemos então ao Senhor com o Salmo 144, nos versículos 18 e 19: O Senhor se aproxima dos que o invocam, daqueles que o invocam com sinceridade.  Ele satisfará o desejo dos que o temem, ouvirá seus clamores e os salvará”.

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gloria

 

 

Comentário do dia
Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo
Comentário ao Evangelho segundo Mateus

A noite da fé

barco091Se um dia formos assaltados por provas inevitáveis, lembremo-nos de que foi Jesus quem nos ordenou que embarcássemos e que Ele quer que O precedamos «na outra margem». Com efeito, quem não suportou a provação das vagas e dos ventos contrários não pode chegar a essa margem.

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Por isso, quando nos virmos rodeados por múltiplas e penosas dificuldades, cansados de navegar por entre elas com a pobreza dos nossos recursos, imaginemos que a nossa barca está no meio do mar, sacudida por vagas que querem ver-nos «naufragar na fé» (1Tim 1,19) ou em qualquer outra virtude. E se virmos o sopro do maligno encarniçar-se contra as nossas posições, imaginemos que nesse momento o vento nos é contrário.
jesus-mar animated-gif-image-0110Assim pois, quando, no meio destes sofrimentos, tivermos conseguido aguentar as longas horas da noite escura que reina nos momentos de provação, quando tivermos lutado com todas as nossas forças para evitar o naufrágio da fé […], tenhamos a certeza de que, ao fim da noite, quando a noite for avançada e despontar o dia (cf Rom 13,12), o Filho de Deus virá até junto de nós, caminhando sobre as águas, para pacificar o mar. 

http://evangelhoquotidiano.org

mar tempestade 306

Jesus amado, quando nossos pensamentos estiverem como o mar agitado, dai-nos a recordação da paz encontrada quando vem a nos na santa Eucaristia.

Para que tenhamos sempre mais sede e fome de vós!

(Sol)

Hoje é o dia do Santo Cura d’Ars

São João Maria Vianney 2B

barra flores imagesSESSÃO SANTIDADE

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E como este mês se fala de vocação, achei lindo o filme de Santa Clara!

 

clara

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