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Há um querer divino sobre a tua vida.

Charles de FoucauldComentário do dia
Bem-aventurado Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Sará
Meditações sobre as passagens dos santos evangelhos relativos a quinze virtudes, nº 69
 
Dar tudo para tudo receber
 
Deus não associou a salvação à ciência, à inteligência, à riqueza, a uma longa experiência, a dons raros que nem todos receberam. Ligou-a àquilo que está ao alcance de todos, de absolutamente todos, dos jovens e dos velhos, dos seres humanos de todas as idades e classes, com todo o tipo de inteligência e fortuna. Associou-a àquilo que todos, absolutamente todos, Lhe podem dar, àquilo que todo o ser humano, seja quem for, Lhe pode dar, bastando que tenha um pouco de boa vontade: um pouco de boa vontade é tudo o que é preciso para ganhar esse céu que Jesus liga à humildade, ao facto de nos fazermos pequenos, de tomarmos o último lugar, de obedecermos; que liga ainda à pobreza de espírito, à pureza de coração, ao amor da justiça, ao espírito da paz, etc (Mt 5,3ss). Tenhamos esperança, uma vez que através da misericórdia de Deus a salvação está tão próxima de nós, que nos basta0 apenas um pouco de boa vontade para a obter.
 
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SACERDOTE.

 

 

Aos Sacerdotes

O Cura D’Ars nos ensinou: …saudaria primeiro o Sacerdote, e depois o Anjo…

A venerável Catarina Vannini via, em êxtase, os Anjos que, durante a Missa, circundavam as mãos do Sacerdote e as sustentavam no momento da elevação da Hóstia e do cálice.

Poderemos imaginar com que respeito e afecto a Venerável beijava aquelas mãos?

Santa Edwirges, rainha, cada manhã assistia a todas as Santas Missas que eram celebradas na capela da Corte, mostrando-se muito agradecida e reverente para com os Sacerdotes que tinham celebrado: convidava-os entrar, beijava suas mãos com suma devoção, fazia que se alimentassem, tratando-os com as mais distintas honras. Ouvia-se como a rainha exclamava comovida: “Bendito seja quem fez Jesus descer do Céu e O deu a mim.”

S. Pascoal Baylon era o porteiro do convento. Todas as vezes que chegava um Sacerdote, o Santo Fradinho se ajoelhava e lhe beijava respeitosamente as duas mãos. Dele foi dito, como de S. Francisco, que “era devoto das mãos consagradas dos Sacerdotes.” Ele as julgava capazes de deter longe os males e cumular de bens a quem nelas tocasse com veneração, porque são as mãos das quais Jesus se serve.

” Primeiro o Sacerdote, depois o Anjo “

“Cada vez que virdes um Sacerdote – ensinava o Santo Cura d’Ars – pensai em Jesus.” Santa Maria Madalena de Pazzi, de fato, falando de qualquer Sacerdote, costumava dizer: “este Jesus.” E é por isso que Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus beijavam a terra onde tivesse passado um Sacerdote. E, ainda mais, Santa Verônica Giuliane, certo dia, tendo visto o Sacerdote subir pela escada do mosteiro para ir levar a Santa Comunhão às enfermas, ajoelhou-se ao pé da escadaria, e foi subindo de joelhos pelos degraus, beijando-os um por um, e banhando-se com lágrimas de amor. Quando se tem amor!..

“Se eu me encontrasse – dizia o Santo Cura d’Ars – com um Sacerdote e com um Anjo, saudaria primeiro o Sacerdote, e depois o Anjo… senão tivéssemos o Sacerdote, de nada nos valeria a Paixão e a Morte de Jesus… Para que serviria um escrínio cheio de jóias de ouro, se não houvesse alguém para abri-lo? O Sacerdote é que tem a chave dos tesouros celestes.

4269d-sacerdote..”Quem é que faz Jesus descer nas cândidas hóstias? Quem é que coloca Jesus em nossos sacrários? Quem é que dá Jesus às nossas almas? Quem é que purifica os nossos corações, para que possamos receber a Jesus?… O Sacerdote, só o Sacerdote. Ele é o “Ministro do Tabernáculo”(Hbr.13,10), é o “Ministro da Reconciliação”(2Cor.5,18), é o “Ministro de Jesus para os irmãos”(C1.1,7), é o “Dispensador dos mistérios Divinos”(1Cor.4,1). E, quantos episódios não poderiam ser narrados de Sacerdotes heróicos em sacrificar-se a si mesmos para dar Jesus aos irmãos! Façamos referência a um deles entre muitos outros.

Por isso é que o Pe. Pio de Pietralcina dizia: “O Sacerdote, ou é um Santo, ou é um demônio.” Ou santifica, ou arruína. E que desastre incalculável não provoca o Sacerdote que profana a sua vocação com um comportamento indigno, ou que a calca aos pés de uma vez, ao negar o seu estado de consagrado e eleito do Senhor? (Jo. 15,16)

S. João Bosco dizia que: “Um Padre, ao Paraíso ou ao inferno nunca vai sozinho: vão sempre com ele almas em grande número, ou salvas pelo seu santo ministério e com o seu bom exemplo, ou perdidas pela sua negligencia no cumprimento dos próprios deveres e pelos seus maus exemplos.”

Rezemos por eles

sacerdoteSabe-se que Santa Teresinha, a angélica carmelita, fez sua última Comunhão, antes de morrer, por esta sublime intenção: obter a volta de um Sacerdote transviado, que havia renegado a sua vocação. E sabe-se que aquele Sacerdote morreu arrependido, invocando o nome de Jesus. Sabemos que são raras as almas, especialmente as virginais, que se ofereceram vítimas pelos Sacerdotes. São almas prediletas de Jesus, e de um modo absolutamente singular. Mas rezemos nós também, e ofereçamos também os nossos sacrifícios pelos Sacerdotes, pelos que estão em perigo, pelos mais fortes, pelos transviados e pelos já adiantados na perfeição.

De modo particular, todas as vezes que virmos um Sacerdote ao altar, rezemos nós também a Nossa Senhora com as palavras do venerável Carlos Jacinto: “Ó querida Nossa Senhora, emprestai o vosso Coração àquele Sacerdote, afim de que ele possa celebrar dignamente.” Rezemos nós também, como Santa Terezinha, para que os Sacerdotes ao altar toquem no Corpo Santíssimo de Jesus com a mesma pureza e delicadeza com que nele tocou Nossa Senhora. Melhor ainda, rezemos para que cada Sacerdote possa fazer como S. Caetano, que se preparava para a celebração da Santa Missa, unindo-se tão intimamente a Maria Santíssima, que dele diziam: “ele celebra a Missa como se fosse ela.” E, na verdade, como Nossa Senhora tomou Jesus em Suas mãos em Belém, assim o Sacerdote recebe Jesus em suas mãos na Santa Missa.

Como Nossa Senhora ofereceu Jesus vítima sobre o Calvário assim o Sacerdote oferece o Cordeiro imolado no altar. Como Nossa Senhora deu Jesus à humanidade, assim o Sacerdote nos dá Jesus na Santa Comunhão. Bem diz, pois, S. Boaventura: “Cada Sacerdote no altar deveria ser inteiramente identificado com Nossa Senhora, porque como por meio d’Ela é que nos foi dado esta Santíssimo Corpo, assim é pelas mãos dele que ele deve ser oferecido a nós.” E S. Francisco de Assis dizia que Nossa Senhora representa para todos os Sacerdotes um espelho para sua santidade, por causa da estreita proximidade, que há entre a Encarnação do Verbo no seio de Maria e a Consagração eucarística entre as mãos dos Sacerdotes.

Aprendamos também nós na escola dos Santos a respeitar e a venerar os sacerdotes, a rezar pela sua santificação, a ajudá-los em sua altíssima missão.

Sacrilégio, um pecado horroroso

sacerdote5A este propósito, é bom recordar o ensinamento da Igreja. A Santa Comunhão deve ser feita por nós em estado de graça. por isso, se tivermos cometido um pecado mortal, ainda que já estivermos arrependidos e sintamos um grande desejo de comungar, é necessário e indispensável que nos confessemos antes de irmos comungar, pois, do contrário, cometeríamos um gravíssimo pecado de sacrilégio, para o qual, como disse Jesus a Santa Brígida, “não existe na Terra um suplício que seja suficiente para puni-lo.” Santo Ambrósio dizia que os sacrilégios “vão para a igreja com poucos pecados, e saem de lá com muitos.” E S. Cirilo escrevia estas palavras ainda mais fortes: “Quem faz uma Comunhão sacrílega, recebe em seu coração a satanás e a Jesus Cristo; a satanás, para fazê-lo reinar, e a Jesus Cristo para oferecê-lo em sacrifício a satanás.”

Com as Mãos de Nossa Senhora

maria sacerdotesimagesQuem poderia dizer qual a delicadeza dos Santos para com as espécies Eucarísticas? Firme era a sua fé na presença Real de Jesus até nos menores fragmentos da Hóstias. Bastava ver o Pe. Pio, com que delicadeza fineza purificava a patena e os vasos sagrados no altar; podia-se ver a adoração em seu rosto! Aquela vez que Santa Teresinha viu um pequeno fragmento da Hóstia sobre a patena, depois da Missa, ela chamou a noviças e, em procissão, levou para a sacristia a patena, com uma graça e uma adoração verdadeiramente angelicais. E Santa Teresa Margarida, tendo encontrado um fragmento de Hóstia no chão perto do altar, desfez-se em pranto por pensar que alguma irreverência tivesse sido cometida contra Jesus, e se pôs em adoração ao lado do fragmento, até que chegasse um Sacerdote para recolhê-lo e colocá-lo no Sacrário.

maria sacerdotesCerta vez aconteceu a S. Carlos Borromeu, enquanto estava distribuindo a Comunhão, ter caído de sua mão uma partícula que ele percebesse. O Santo se considerou culpável de grave irreverência contra Jesus, e por isso sofreu tanto, que, durante quatro dias, não teve coragem de ir celebrar a Santa Missa, e impôs a si mesmo a penitência de oito dias de jejum. Que dizer de S. Francisco Xavier que, às vezes, ao distribuir a Santa Comunhão, se sentia tomado de surpresa por um tal sentimento de adoração para com Jesus, que estava em suas mãos, que se punha de joelhos quando dava a Comunhão ao fiéis? Não era aquilo um espectáculo de fé e de amor digno do Céu?

Mais fino era ainda o tacto dos Santos Sacerdotes, ao tocarem na Santíssima Eucaristia. Como não teriam eles desejado ter aquelas mesmas mãos virginais da Imaculada? A S. Conrado de Constança acontecia que os dedos indicadores e polegares lhe ficavam luminosos de noite, por causa da fé e do amor com que ele fazia uso daqueles dedos, ao tocar no Corpo Santíssimo de Jesus.

SACERS. José de Copertino, o Santo extático, que voava como um Anjo, revelava a sua fina delicadeza de amor a Jesus, quando dizia ser seu desejo ter mais um par de indicadores e polegares para poder usar só para tocar na Carne Santíssima de Jesus. e o Pe. Pio de Pietralcina às vezes sentia dificuldade para tomar entre os seus dedos a Hóstia Santa, julgando-se indigno de tocar nela com suas mãos “estigmatizadas” (Que diríamos hoje, da lamentável leviandade com a qual se procura introduzir por toda parte a Comunhão colocada na mão, em vez de na língua? Aos olhos dos Santos, tão humildes e angelicais, não ficaríamos fazendo a figura de uns tipos grosseiros e presunçosos?)

Igualmente, os Santos sempre têm recomendado, com seu exemplo e sua palavra, a angélica compostura com que se deve entrar na Igreja, fazendo devotamente o Sinal-da-Cruz com água benta, indo ajoelhar-se piedosamente e, antes de qualquer outra coisa, indo adorar a Jesus no sacramento, unindo-nos aos Anjos e aos Santos que estão ao redor dele. se nos pomos em oração, precisamos recolher-nos com cuidado para conservar-nos com atenção e devoção: também é bom aproximar-nos o mais que pudermos do altar do Santíssimo Sacramento, pois o Beato João Duns Scot demonstrou que a influencia física da Humanidade Santíssima de Jesus é tanto mais intensa, quanto mais perto estivermos do Seu Corpo e do Seu Sangue. (Santa Gema Galgani, de fato dizia que às vezes não lhe era possível aproximar-se mais do altar do Santíssimo, porque sentia acender-se em seu coração um tal fogo de amor, que chegava a chamuscar as vestes sobre o peito).

UNÇÃO SACERNa Eucaristia Jesus repete os Seus amorosos chamados feitos a nós que estamos cansados pelos trabalhos e sofrimentos neste vale de lágrimas “Vinde a Mim, vós que estais cansados e oprimidos, e Eu vos restaurarei” (Mt.21,28) É verdade que “a vida do homem é uma luta sobre esta Terra” (Job. 7,1); é verdade que os seguidores de Jesus Cristo “serão perseguidos”, como foi o seu Senhor (Mt.5,10; 2Tim.3,12); é verdade que “aqueles que são de Cristo crucificaram sua carne com seus vícios e concupiscências” (Gl.6,34). Mas também é verdade que com Jesus “eu posso tudo” (Fl.4,13) porque Jesus é “tudo” (Jo.1,3) e na Santa Comunhão chega a fazer-se “todo meu.”

E, então, “que tenho a temer? – posso dizer com a serva de Deus, Luísa m. Claret de lá Tonch – aquele que matem o mundo em seus pólos está em mim. O Sangue de um Deus circula em minhas veias. Não temas, minha alma! O Senhor do mundo te tomou em seus braços e quer que repouses nele!” Por isso é que S. Vicente de Paulo podia perguntar ais seus missionários: “Quando recebestes Jesus em vossos corações, poderá haver ainda algum sacrifício impossível para vós?”

E S. Vicente Ferrer, nos dois anos que teve que passar no cárcere, quando perseguido “superabundou de alegria os seus sofrimentos” (2Cor.7,4), porque conseguiu a licença de poder celebrar cada dia a Santa Missa entre os grilhões, as correntes e as obscuridade da prisão.

SENHOR, nós Vos suplicamos Graça, Luz e Amor para todos os sacerdotes, para que eles conduzam até Vós os filhos que lhes confiastes e recebam, finalmente, a coroa de glória no Vosso Reino.Essa mesma força e alegria invadiram a alma de Santa Joana d’Arc, quando lhe foi permitido receber Jesus Eucarístico antes de subir na fogueira. Quando Jesus entrou no escuro cárcere, a Santa se pôs de joelhos entre as correntes, recebeu a Jesus, e se pôs em profunda oração. E, mal tinha sido chamada para caminhar para a morte, levantou-se e foi andando, sem parar sua oração, e subiu a fogueira, morrendo entre as chamas, sempre unida a Jesus que estava em sua alma e em seu corpo já imolado.

Fonte: “Jesus nosso amor Eucarístico.”
http://www.padresanto.com.br/?cat=1&id=42

 

 

sacerdote escondimento

 

 

 

O Mistério do Sacerdote,

segundo Bento XVI

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Ser sacerdote significa fazer-se amigo de Jesus Cristo, e sê-lo cada vez mais com toda nossa existência. O mundo tem necessidade de Deus, não de um deus qualquer, mas do Deus de Jesus Cristo, do Deus que se fez carne e sangue, que nos amou até morrer por nós, que ressuscitou e criou em si mesmo um espaço para o homem. Este Deus tem de viver em nós e nós temos de viver nele. Este é nosso chamado sacerdotal: só assim nossa ação de sacerdotes pode dar fruto.

No gesto sacramental da imposição das mãos por parte do bispo, o próprio Senhor impõe-nos as mãos. Este sinal sacramental resume todo um percurso existencial. Em uma ocasião, como os primeiros discípulos, encontramo-nos com o Senhor e escutamos sua palavra: «Segue-me!». Em um primeiro momento, talvez o seguimos de maneira insegura, olhando para trás e perguntando-nos se era este realmente nosso caminho.

E, em um determinado momento do caminho, talvez fizemos a experiência de Pedro após a pesca milagrosa, ou seja, assustamo-nos por sua grandeza, a grandeza da tarefa, e por nossa pequenez que nos leva a deixarmos para trás: «Afasta-te de mim, Senhor, que sou um homem pecador!» (Lucas 5, 8). Mas depois, com grande bondade, tomou-nos a mão, atraiu-nos para si e nos disse: «Não tenhais medo! Estou contigo. Não te deixo, e tu não me deixes!». E, em mais de uma ocasião, a cada um de nós talvez sucedeu o que aconteceu a Pedro, quando, ao caminhar sobre as águas, dirigindo-se para o Senhor de repente se deu conta de que a água não o sustentava e que estava a ponto de afundar. E como Pedro, gritamos: «Senhor, salva-me!» (Mateus, 14, 30).

Ao ver a fúria das diferentes forças, como podíamos atravessar as águas estrondosas e espumosas do século passado e do milênio passado? Mas, então, dirigimos o olhar para ele… e ele nos tomou pela mão e nos deu um novo «peso específico»: a leveza que se deriva da fé e que nos atrai para o alto. E depois nos dá a mão que nos sustenta e nos leva. Ele nos sustenta. Voltamos a dirigir sempre nosso olhar para ele e demos-lhe a mão. Deixemos que sua mão nos tome, e então não afundaremos, mas que nos poremos ao serviço da vida que é mais forte que a morte, e do amor que é mais forte que o ódio.

A fé em Jesus, Filho do Deus vivo, é o meio pelo qual voltamos a dar a mão a Jesus e pelo que ele nos toma na mão e nos guia. Uma de minhas orações preferidas é a petição que a liturgia põe em nossos lábios antes da Comunhão: «…não permitas que me separe de ti». Peçamos-lhe que não caiamos nunca fora da comunhão de seu Corpo, da comunhão com o próprio Cristo, que não caiamos nunca fora de seu mistério eucarístico. Peçamos-lhe que não deixe de levar-nos pala mão…

http://portalcatolico.org.br/ portal/o-misterio-do- sacerdote-segundo-bento-xvi/

 

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maria chora sacerd

 

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