Arquivo do dia: 20/09/2016

Irmãos de Jesus?

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Quem são os irmãos de Jesus?

interroação imagesAlguns trechos das Sagradas Escrituras aludem aos supostosmaria linda jesus menino p.txtoooo ‘irmãos’ de Jesus. A fé católica ensina que Maria Santíssima teve somente um filho: Jesus. E que permaneceu sempre virgem, antes, durante e após o parto. Trata-se de verdades de fé que devem ser aceitas por todos os católicos. Todavia, diante do ensinamento da Igreja, como explicar o versículo 55 do Evangelho de Mateus quando indaga: “Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José Simão e Judas?” (Mt 13, 55) Ou, justificar a seguinte afirmação da Carta de São Paulo aos Gálatas, “depois, três anos mais tarde, fui a Jerusalém, para conhecer Cefas, e fiquei com ele quinze dias. Não me encontrei com nenhum outro apóstolo, a não ser com Tiago, irmão do Senhor.” (cf. 1, 18-19)?

As respostas estão contidas na própria Escritura. Quanto aos dois Tiagos mencionados nas listas dos apóstolos, são alcunhados Maior e Menor. Tiago Maior é filho de Zebedeu, irmão de São João; portanto, não é este que é irmão de Jesus. Tiago Menor, por sua vez, é o filho de Alfeu. As várias listas dos Apóstolos trazem esses dois Tiagos.

quadro rainha dos apostolosNo Evangelho de Mateus, vê-se: “estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e depois André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu e seu irmão João; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu, Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus.” (cf. 10, 2-4)

No Evangelho de Marcos, igualmente: “eram: Simão (a quem deu o nome de Pedro). Tiago, o filho de zebedeu, e João, seu irmão (aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer ‘filhos do trovão’); e ainda André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.” (cf. 3, 16-19)

E, finalmente, no Evangelho de Lucas, “ao amanhecer, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: Simão, a quem chamou Pedro, e seu irmão André; Tiago e João, Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado zelote; Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que se tornou o traidor.” (6, 13-16)

Portanto, o “Tiago, irmão do Senhor”, não é filho de José. Alguém poderia alegar que ele é filho somente de Maria, que se casou com outro homem após a morte de José. Porém, nos trechos referentes às mulheres que estavam aos pés da Cruz do Senhor, temos a mãe de Tiago, que é claramente outra pessoa que não a mãe de Jesus:

No Evangelho de Mateus: “grande número de mulheres estava ali, observando de longe. Elas haviam acompanhado Jesus desde a Galiléia, prestando-lhe serviços. Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José e a mãe dos filhos de Zebedeu.” (27, 55-56)

No de Marcos, “estavam ali também algumas mulheres olhando de longe; entre elas Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago Menor e de Joset, e Salomé. Quando ele estava na Galiléia, estas o seguiam e lhe prestavam serviços. Estavam ali também muitas outras mulheres que com ele tinham subido a Jerusalém.” (15, 40-41)

Os Evangelhos atestam que havia uma Maria que era mãe de Tiago Menor e de José, mas esta Maria não era a mãe de Jesus. Então, quem era ela? Poderiam os chamados “irmãos” de Jesus serem, na verdade, “primos” dele? É o que se vê no Evangelho de São João, “junto à cruz de Jesus, estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.” (19, 25)

São João expõe de forma clara que havia, aos pés da cruz, uma irmã de Maria Santíssima, ou seja, uma tia de Jesus. O estranho é que diz que essa Maria é esposa de Cléofas, quando anteriormente, se havia dito ser esposa de Alfeu. Como isso ocorre? Conjecturando, é possível que Cléofas e Alfeu fossem a mesma pessoa, com um nome grego e outro judaico. Ou ainda, que essa Maria, tia de Jesus, casou-se duas vezes, uma com Alfeu, concebendo Tiago e outra com Cléofas, com quem teve outros filhos.

Até aqui, tem-se claramente que “Tiago, irmão do Senhor”, tinha outro pai e outra mãe. E que esta mãe era, na verdade, tia de Jesus. Na linguagem bíblica temos que irmão, na verdade, significa “primo”, ou seja, significa qualquer parentesco masculino que tenha uma ligação de sangue. É a linguagem semítica, como se vê também no Antigo Testamento. Abraão era chamado irmão de Lot, contudo, ao verificar-se a genealogia dele percebe-se que Lot era seu sobrinho, filho de seu irmão.

Assim, o que se tem é uma comprovação de como os textos bíblicos estão em perfeita harmonia com a Tradição Católica. É dela que deriva a fé na Virgindade Perpétua de Maria e, consequentemente, no fato de que não existiram os supostos “irmãos de Jesus”

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Jesus teve irmãos?

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Para entrar nesse assunto é bom sempre lembrar que Jesus foi o primogênito e o unigênito da família de Nazaré. Quanto aos “supostos irmãos de Jesus” a Bíblia não os mencionam como “filhos de Maria”. Somente o Mestre é chamado “filho de Maria”, com o artigo no original (Marcos 6,3).

Antes de aprofundar este tema, é bom lembrar 05 pontos fundamentais:

Primeiro – se Jesus teve irmãos, porque Maria é chamada “Mãe de Jesus?”  e nunca mãe do “irmãos de Jesus?”

Segundo – A família de Nazaré aparece apenas com 03 pessoas. Jesus, Maria e José.

Terceiro – porque seus pais iam todos os anos a Jerusalém para a festa da páscoa e Jesus nunca aparece ao lado dos “supostos irmãos?”

Quarto – Porque Jesus entrega sua mãe aos cuidados de João o Evangelista, e não aos “supostos irmãos?”

Quinto – porque esses “supostos irmãos” não aparecem na crucificação de Jesus?

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                  1ª  Objeção: os “Irmãos de Jesus”. É assim que a Bíblia se refere nominalmente a quatro pessoas: Tiago, José, Judas e Simão (Marcos 6,3). Eles seriam, irmãos carnais de Jesus, concluem os protestantes.

No entanto, nada mais falso, pois três desses “Irmãos de Jesus”, têm seus pais nomeados na Bíblia. Vejamos: o 1º é Tiago. É ele, segundo (Gálatas 1,19), Tiago Apóstolo, o Menor (Marcos 15,40), cujo pai é Alfeu (Mateus 10,3); o 2º, José, é irmão carnal de Tiago, pois ambos são filhos de uma das três Marias que estiveram ao pé da Cruz (Mateus 27,56), e cujo irmão pai é também Alfeu; o 3º é Judas, o Tadeu, que também é irmão de Tiago (Judas 1,1). Seu pai é também Alfeu. São Lucas o chama “Judas de Tiago” ou seu irmão (Lucas 6,16).

O último da lista é Simão, cujos pais não têm os nomes expresso na Bíblia. Mas o historiador Hegezipo (sec. II), informa que ele é filho de Cléofas, esposo de “Maria, irmã da Mãe de Jesus” (João 19,25). Ele é, pois, primo de Jesus. E se Cléofas e Alfeu são nomes em hebraico e aramaico da mesma pessoa, como pensam muitos, os quatro chamados “irmãos de Jesus” são entre si, irmãos carnais. Em qualquer hipótese eles são primos ou parentes de Jesus.

De fato, é muito comum na Bíblia, parentes próximos serem chamados de irmãos. É só conferir (Gênesis 13,8) comparado com (Gênesis 12,5 e 11,28-31) (Gênesis 29,13 e 15) (Levítico 10,4) (1 Crônicas 23,22) etc.

                  2ª Objeção: ela é tirada do título de “primogênito” atribuído a Jesus em Lucas 2,7. Daí concluem os protestantes que Maria teve outros filhos além de Jesus.

Isso revela grande ignorância, pois “primogênito” é termo jurídico da Bíblia que tem significado bem determinado: é o primeiro filho, quer venha outro, quer não. Não se esperava por outro filho para que o 1º fosse tido e tratado como primogênito a vida toda.

Confirma isto o túmulo, recém-descoberto, de uma judia do 1º século, com a inscrição: “Aqui jaz Arsinoé, morta ao dar à luz o seu primogênito”.

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3ª Objeção: é tirada de (Mateus 1,25), onde se lê: “E José não a conheceu até que ela deu à luz. . .” os protestantes concluem que a conheceu depois.

Mais uma vez outra falsa conclusão. Parece desconhecerem que a expressão “até que” é, na Bíblia, um hebrismo que significa “Sem que”, invertendo-se os termos da frase. Significa, então, que Maria “deu á luz sem que José A tivesse conhecido”, e nada mais.

São incontáveis os exemplos disso na Bíblia. Eis apenas um: “O coração do justo está firme e não temerá “até que” veja confundidos os seus inimigos” (Salmos 111,8). Ora, se não temeu antes, não temerá depois. O sentido é: “os inimigos serão confundidos sem que o coração do justo tema”. Assim Mateus quis apenas afirmar que “Maria concebeu sem participação de José”. Conferir na Bíblia outros casos desse modo de falar: (Deuteronômio 7,24) (Sabedoria 10,14) (Salmos 56,2 71,7; 93,12-13; 109,1) (Isaias 22,14) (Mateus 5,18 22,44) (Hebreus 1,13; 10,12-13; etc.)

4ª e última objeção: é tirada de (Mt 1,18) onde se lê que Maria concebeu do Espírito Santo “antes que coabitassem”. Os protestantes concluem erradamente que conheceu depois.

Isso porque eles não se importam com o contexto literário e histórico da Bíblia. E tomam, no caso, “coabitar” no sentido de relação carnal, quando, pelo contexto, e pelo modo como os judeus se casavam, só cabe o sentido de “morar juntos”.

De fato, o casamento dos judeus era feito em duas etapas: a 1ª se realizava na casa dos pais da moça em cerimônia simples. Marcavam-se então as núpcias festivas – era a segunda etapa – na qual a esposa era levada para a casa do esposo. Era esta a coabitação (morar juntos), de que fala o evangelista no citado texto. Foi entre essas duas cerimônias que se deu o mistério da Encarnação.

Conclusão

                 Segundo a Bíblia, a Tradição e o Magistério da Igreja, Maria teve um único filho, e disso, nós temos certeza.

Autor: Jaime Francisco de Moura

http://www.rainhamaria.com.br

 

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Maria teve outros filhos?

(Os irmãos de Jesus)

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Mt 13,55-56 e Mc 6,3 igualmente dizem:

“Este não é o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E suas irmãs não estão entre nós?”

Observe: apenas o “carpinteiro” é chamado de “o filho de Maria” e não “um dos filhos de Maria”.

Algumas pessoas utilizam esses versículos para “provar” que Maria teve outros filhos. Veja também as seguintes passagens: Mt 12,46, Mc 3,31, Lc 8,19 e Jo 7,5.

Examinemos agora, com mais atenção, a Bíblia…

A palavra “irmãos” aparece aproximadamente 530 vezes na Bíblia; “irmão” aparece aproximadamente 350 vezes; uma variação de “irmãos” aparece uma única vez em Nm 36,11; “irmã” aparece aproximadamente 100 vezes; e “irmãs” aparece aproximadamente 15 vezes.

Irmãos: é o plural da palavra “irmão”, conforme definem os dicionários.
Irmão: a palavra hebraica “Ha” é geralmente traduzida para “irmão”. Já que o hebraico e o aramaico (no qual o evangelho segundo Mateus foi escrito) possuem bem menos palavras que o inglês ou o português, os judeus daquele tempo empregavam essa palavra num sentido mais amplo para expressar parentesco. Não existiam termos em hebraico para expressar os diferentes níveis e graus de parentesco. “Irmão” pode significar os filhos do mesmo pai e todos os membros masculinos da mesma clã ou tribo.

apostolos-imagesEm grego, no qual o evangelho segundo Marcos foi escrito, a palavra “irmão” é escrita como “adelphói”, do grego “adelphós”, significando membro seguidor de uma clã. Mesmo hoje, a palavra “irmão” é empregada com um significado mais extenso, incluindo amigos, aliados, discípulos e compatriotas. Não era diferente na época de Cristo. Em quatro dicionários que pesquisei, encontrei de três a quatro classes de significados para a palavra “irmão”.

A primeira classe diz respeito aos filhos dos mesmos pais. As outras duas ou três classes se referem a parentesco, discípulos, uma pessoa íntima, um amigo, membro de uma ordem religiosa, membro de alguma igreja cristã, etc…

Quantas vezes você tem visto os tele-evangelizadores chamarem seus telespectadores de “nossos irmãos e irmãs”? Os adversários de Maria aceitam os três últimos significados para satisfazerem a si mesmos, mas quando se trata de Maria, a Mãe de Deus, eles sempre utilizam o primeiro significado. Isso seria sincero para com ela? Como você explica isso? Veja Nm 8,26, 1Sm 30,23, 2Sm 1,26, 1Rs 9,13, 2Cr 29,34.

Por exemplo, se lermos Gn 29,15: “Então Labão disse a Jacó: por seres meu irmão…”, certamente pensaremos que Jacó e Labão eram irmãos de sangue. Agora, se compararmos Gn 29,5: “…Conheceis Labão, filho de Nacor?…” com Gn 25,21-26, perceberemos que Jacó era o filho de Isaac e Rebeca. Labão era o filho de Nacor. Eles não eram irmãos de sangue, mas parentes.

Cristo diz à multidão e aos seus discípulos em Mt 23,1-8: “E vós todos sereis irmãos”. Em Mt 12,50 e Mc 3,35, Jesus diz: “Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu, é meu irmão, irmã e mãe”. Este versículo diz isso tudo! Em 1Cor 15,6 fala-se que Jesus apareceu a quinhentos “irmãos” de uma só vez. Poderiam todos eles serem irmãos consaguíneos? Dificilmente. Também vemos Pedro falando diante de 120 irmãos em At 1,15-16. Paulo fala de alguém ser “chamado de irmão” em 1Cor 5,11. A Bíblia possui muitos outros versículos semelhantes.

Vamos agora considerar os quatro “irmãos” citados em Mc 6,3: Tiago, José, Simão e Judas…

cruz-mulheresMc 15,40: “E também estavam ali algumas mulheres, olhando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago o menor e de José, e Salomé”. Estas eram as pessoas que estavam durante a crucifixão.
Jo 19,25: “Perto da cruz de Jesus, permaneciam de pé sua mãe (Maria), a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleofas e Maria Madalena”.
Mt 10,2-3: …TIAGO, o filho de Alfeu, e “Lebbaeus”, cujo apelido era Tadeu”. Alfeu é uma tradução alternativa de Cleofas ou Clopas, tratando-se, assim, da mesma pessoa.
At 1,13: “…TIAGO, o filho de Alfeu e SIMÃO zelota e JUDAS, o irmão de TIAGO.”

A partir dessas quatro passagens, percebemos que existia uma “outra Maria”, que era a esposa de Cleofas (Alfeu), e a mãe dos três “irmãos” de Jesus: Tiago Menor, José e Judas. Isso claramente mostra que Maria, a mãe de Jesus, não era a mãe de Tiago, José e Judas apresentados em Mc 6,3. Para manter Mc 6,3 em harmonia, já que os três não são filhos de Maria, mãe de Jesus, então SIMÃO também não é. SIMÃO é o cananita citado em Mc 3,18, também chamado de zelota em Mt 10,4, Lc 6,15 e At 1,13. Judas, que escreveu a Epístola de Judas, diz que é irmão de Tiago em Jd 1,1. Judas também é chamado de Tadeu em Mt 10,3 e em Mc 3,18. Isso foi feito para distingüí-lo de Judas Iscariotes. Lc 6,16 também distingue os dois ao dizer: “E Judas, o irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor”.

Ainda sobre o tópico “Os outros filhos de Maria”, tenho um outro ponto a destacar:

Jo 19,26-27: Quando Jesus viu sua mãe e, perto dela, o discípulo que ele amava…” – o discípulo era João, o autor do Evangelho segundo João – “… então ele disse ao discípulo: ‘Eis a tua mãe’”. Por acaso era João filho de Maria e irmão consanguíneo de Jesus?

Leia os seguintes versículos para conferir:

Mc 1,19: “…ele viu Tiago, o filho de Zebedeu, e JOÃO, seu irmão.”
Mc 3,17: “E Tiago, o filho de Zebedeu, e JOÃO, o irmão de Tiago.”

Em nenhuma dessas passagens é dito que Jesus viu um irmão consanguíneo ou assim os reconheceu.

Mt 27,56: “Entre elas estavam Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago.”
Mt 20,20: “Tiago (o menor), e José e a mãe dos filhos de Zebedeu.”
Mc 15,40: “…entre as quais estavam Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago (o menor) e Salomé, (mãe dos filhos de Zebedeu)”.
Lc 24,10: “Eram Maria Madalena… e Maria (a “outra Maria”) a mãe de Tiago (o menor).

Uma comparação entre Mt 27,56 e Mc 15,40, claramente mostra que Zebedeu tinha uma esposa que se chamava Salomé. Ela é chamada de “mãe dos filhos de Zebedeu” em Mt 27,56 e Salomé em Mc 15,40. Eles tiveram dois filhos, João e Tiago, conforme Mc 3,17. O JOÃO que está aos pés da cruz e a quem Jesus confia sua mãe, não era filho de Maria, mãe de Jesus, mas do casal Zebedeu e Salomé. Se Jesus tivesse irmãos consanguíneos, por que ele não confiaria Maria aos cuidados destes seus “irmãos”? Seria assim que a lei judaica ordenaria…

Genealogia:

  • Zebedeu e Salomé: geraram Tiago e João
  • Cleofas (Alfeu) e Maria1: geraram Tiago (o menor), José e Judas
  • Espírito Santo e Maria: geraram Jesus, o Cristo

 Esta “genealogia” apresenta qual é o verdadeiro parentesco dos “irmãos” apresentados em Mc 6,3 e Mt 13,55, tornando sem efeito o argumento da existência de “irmãos consaguíneos” do Senhor.

Notas Adicionais:

Mt 1,25: “E não a conheceu até que…”. O antigo significado da palavra “até” ou “até que” informa uma ação que não ocorreu até certo ponto. Isso não implica que a ação tenha ocorrido depois. Veja Gn 8,7: “Soltou o corvo que foi e não voltou até que as águas secassem sobre a terra” e 2Sm 6,23: “E Micol, a filha de Saul não teve filhos até o dia de sua morte”; será que ela teve filhos após sua morte?.
anunciação virgemmariaLc 1,34: “Então Maria disse ao anjo: ‘como isso poderá acontecer se eu não conheço2<?sup> varão?’”
. Isso significa que Maria não tivera relacionamentos com um homem antes da Anunciação e que, portanto, era virgem.
Lc 2,7: “E ela deu à luz o seu filho primogênito, envolvendo-o com faixas…”. Na época da redação dos Evangelhos, a palavra “primogênito” significava o filho que abriu o útero. Veja: Ex 13,2 e Nm 3,12. O fato de Jesus ser primogênito não implica que Maria tenha tido outros filhos; o filho único também é primogênito (é o caso do autor [e – curiosamente – também do tradutor deste artigo]).

Em lugar algum da Bíblia está escrito que Maria, a Mãe de Jesus, teve outros filhos. Então, por que alguns ainda insistem em dizer que ela os teve??

Outras referência bíblicas: Gn 8,7; 25,21-26; 29,5.15; Ex 13,2; Nm 3,12; 8,26; Dt 23,7; 1Sm 30,23; 2Sm 1,26; 6,23; 1Rs 9,13; 2Rs 10,13-14; 2Cr 29,34; Mt 1,25; 4,21; 10,2-4; 12:46; 12,50; 13,55-56; 20,20; 26,26; 27,56.61; 28,1; Mc 1,19; 2,14; 3,17-21.31.35; 6,3; 15,40.47; Lc 1,34; 2,7; 2,41-51; 5,10; 6,16; 8,19; 24,10; Jo 7,2-7, 19,25-27; At 1,13-16; Rm 8,29; 1Cor 5,11; 9,5; 15.6; Gl 1,19; 1Pd 5,12; Jd 1,1.

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Jesus Cristo não teve irmãos

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Os PROTESTANTES mentindo, perseguindo e seduzindo os católicos, dizem: “Jesus Cristo teve irmãos”.

Resposta aos PROTESTANTES:

Dá alguma vez o Evangelho os nomes desses irmãos de Jesus para que possamos identificá-los?

Sim, dá. Sabe-se o nome de pelo menos QUATRO: Tiago, José, Judas e Simão: “Não é este o carpinteiro, filho de Maria, IRMÃO de TIAGO, de JOSÉ, de JUDAS e de SIMÃO? Não vivem aqui entre nós também suas IRMÃS?” (Mc 6,3; Mt 13,55-56).

Pois bem, este TIAGO que encabeça a lista é um Apóstolo, pois diz São Paulo na Epístola aos Gálatas: “E dos outros Apóstolos, não vi nenhum, senão a Tiago, IRMÃO DO SENHOR” (Gl 1,19).

Quer dizer então que, segundo a opinião desses protestantes, este Tiago Apóstolo era filho de Maria, Mãe de Jesus: filho de Maria e de José.

Vamos provar que é pura mentira, engano e falta de conhecimento da Sagrada Escritura.

menino_lendo lerTemos DOIS Apóstolos com o nome de Tiago: Tiago Maior e Tiago Menor. Vamos ver se algum deles era filho de José com Maria.

Em Lc 5, 10 diz: “… e também de Tiago e João, filhos de Zebedeu…”

Já descobrimos que o Tiago Maior era irmão de João e ambos, filhos, NÃO de José, mas SIM, de Zebedeu. A Bíblia mostra claro que a mãe dos filhos de Zebedeu NÃO é Maria Santíssima. Conferir em Mateus 20, 20-23: “Então a mãe dos filhos de Zebedeu, juntamente com os seus filhos, dirigiu-se a Ele”. Está claro que NÃO é Maria, a Mãe de Jesus. A Bíblia não diz “a mãe dos filhos de José, mas sim, os filhos de Zebedeu”.

Tiago, na sua Carta, deixa claro que NÃO é irmão de Jesus, mas servo: “Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo…” (Tg 1,1).

Em Mt 10,3 diz: “Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu”. São Tiago Menor, que era irmão de Judas, era filho de Alfeu e NÃO de José.

“Não é este o carpinteiro, filho de Maria, IRMÃO de TIAGO, de JOSÉ, de JUDAS e de SIMÃO? Não vivem aqui entre nós também suas IRMÃS?” (Mc 6, 3).

TIAGO, JOSÉ, JUDAS e SIMÃO.

lerrJá vimos que o TIAGO MAIOR era filho de Zebedeu (Mt 10,2); e que TIAGO MENOR era filho de Alfeu (Mt, 10, 3). Portanto, NENHUM dos dois é filho de José com Maria, a Mãe de Jesus.

Agora vamos descobrir quem eram JOSÉ, JUDAS e SIMÃO que na Bíblia são chamados IRMÃOS de JESUS. Quero lembrar que a palavra IRMÃO, aqui, equivale a primo.

De fato, na língua hebraica não existe a palavra PRIMO. Há muitos exemplos na Bíblia onde primos e parentes próximos são chamados de irmãos, como já foi explicado.

Nossa Senhora tinha uma irmã que também se chamava Maria. Era casada com Cleofas ou Alfeu. De fato, lemos assim na Bíblia: “Perto da cruz de Jesus, permanecia de pé, sua Mãe, a IRMÃ DE SUA MÃE, MARIA, MULHER DE CLEOFAS, E MARIA MADALENA” (Jo 19,25).

A única dificuldade, agora sem importância, que pode fazer o protestante, é que Tiago Menor é filho de Alfeu, e sua mãe é apresentada como mulher de Cleofas.

ler-a-bibliaTemos que observar o seguinte: 1º – O texto original não diz: Mulher de Cleofas, mas diz simplesmente: “a irmã de sua Mãe, Maria, a do Cleofas” (texto grego de Jo 19,25); podia chamar-se Maria, a do Cleofas, por causa do pai ou por outro motivo. 2º – Pode ser que o próprio Alfeu seja o mesmo Cleofas. É muito comum nas Escrituras (Bíblia) uma pessoa ser conhecida por dois nomes diversos: O sogro de Moisés é chamado Raguel (Ex 2, 18-21), e logo depois é chamado Jetro (Ex 3,1). No Novo Testamento, o mesmo Mateus é chamado Levi (Mt 9,9; Mc 2,14). O mesmo que é chamado José é chamado Barsabás (Atos 1,23).

Seja Alfeu o mesmo Cleofas ou não, isto não importa. O fato é que, Maria de Cleofas é irmã de Maria, Mãe de Jesus, e é ao mesmo tempo mãe de Tiago e de José, que são chamados IRMÃOS do Senhor.

JOSÉ era filho da irmã de Nossa Senhora, então, sobrinho de Nossa Senhora e primo de Jesus. De fato: “Entre elas se achavam Maria Madalena e Maria, Mãe de Tiago e de José” (Mt 27, 56; Mc 15,40). Descobrimos que esse José NÃO é IRMÃO de JESUS, mas primo do Senhor.

JUDAS era irmão de Tiago e de José, filhos da irmã de Nossa Senhora: “JUDAS, IRMÃO de TIAGO” (Lc 6,16). E também: “JUDAS, servo de Jesus Cristo e IRMÃO de TIAGO” (Judas 1). Judas escreve dizendo ser SERVO de Jesus Cristo e NÃO IRMÃO.

SIMÃO, pelo mesmo motivo, era irmão dos parentes.

Queremos chamar a atenção do leitor para o seguinte: esses hereges que negam a virgindade perpétua de Maria Santíssima e dizem que IRMÃOS de Jesus, quer dizer FILHOS de MARIA, atribuem à Santíssima Virgem um RENQUE de filhos.

Além de TIAGO, JOSÉ, JUDAS e SIMÃO, estão as IRMÃS de JESUS, sobre as quais São Mateus apresenta dizendo: “E suas irmãs não vivem elas TODAS entre nós?” (Mt 13, 56). Ora, para se dizer assim, TODAS, é preciso que sejam de TRÊS para cima.

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TIAGO, JOSÉ, JUDAS e SIMÃO eram Apóstolos. Mas São João no seu Evangelho já fala de IRMÃOS que são hostis (provocantes, contrários) a Jesus e lhe dizem: “Sai daqui e vai para a Judéia, para que também teus discípulos vejam as obras que tu fazes” (Jo 7, 3). Ali, na Galiléia, o ambiente não estava de todo favorável ao Divino Mestre, porque “nem ainda seus IRMÃOS criam n’Ele” (Jo 7,5). É, portanto, mais outra “tropa” de irmãos a engrossar a fileira dos filhos de Maria

Se colocarmos na PONTA da caneta daria mais de VINTE FILHOS e FILHAS (Tiago, José, Judas, Simão… as filhas – umas três – depois os “irmãos” hostis… e ainda vários “irmãos” em At 1, 14, que depois de mencionar os Apóstolos, cita outros irmãos. Se Tiago, José, Judas e Simão, segundo os protestantes, são “irmãos” de Jesus; por que em At 1, 14 os mesmos são mencionados separado dos outros irmãos?).

É bom notar que os “IRMÃOS de JESUS” nunca são chamados “FILHOS de MARIA”, mas somente Jesus: “FILHO de MARIA” (Mc 6,3).

E, no entanto, o Evangelho descrevendo a vida da família em Nazaré, relatando a ida de Jesus ao templo de Jerusalém, quando o Menino Deus já tinha doze anos (Lc 2,42), não faz a mínima referência a nenhum irmão de Jesus. Se Maria teve assim tantos filhos, nessa ocasião já deveria ter no mínimo DEZ.

Se por acaso, depois dessa peregrinação, Maria tivesse gerado outros filhos, o mais velho desses “irmãos de Jesus” teria então, no início da vida pública, cerca de DEZOITO anos: “Ao iniciar o ministério, Jesus tinha mais ou menos 30 anos” (Lc 3,23); ao passo que os outros seriam mais jovens ainda. Ora, o que os Evangelhos narram a respeito dos irmãos do Senhor, não permite que se atribua a estes uma idade tão juvenil ou adolescente. Com efeito, a atitude autoritária ou tutelar dos “irmãos” para com Jesus, descrita em Marcos 3, 21: “E quando os seus, tomaram conhecimento disso, saíram para detê-lo, porque diziam: enlouqueceu” (Jo 7,2-5). No Oriente, não teria cabimento nem verossimilhança se esses irmãos fossem mais jovens; sim, a mentalidade judaica atribui aos irmãos mais moços um comportamento de reverência para com o primogênito, como se deduz, por exemplo, das palavras de Isaac a Jacó: “Sê o senhor dos teus irmãos, diante de ti se curvem os filhos de tua mãe!” (Gn 27,29). Os homens autoritários que se dirigem a Jesus em Mc 3,21 e Jo 7,2-5, deveriam ser mais velhos do que o Senhor; por conseguinte, não eram filhos de Maria: “… como é que vai ser isso, se eu não conheço homem algum?” (Lc 1,26-38).

Em Jo 19, 26ss diz que na hora da morte, é a João Evangelista, filho de Zebedeu e de Salomé, que Jesus encarrega de ficar tomando conta de sua Mãe Santíssima: “Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desta hora em diante o discípulo a recebeu em sua casa”.

mariapiecruzSe Maria tivesse tantos filhos e filhas, como se explica que ela tenha sido entregue aos cuidados de João e que este a tenha levado para sua casa?

É inqualificável esta audácia, esta temeridade com que um protestante lê a Bíblia assim tão às pressas e tão descuidadamente, e sai depois, sem o menor escrúpulo, a blasfemar daquilo que ignora: “Com efeito, há muitos insubmissos, e enganadores… pois estão pervertendo famílias inteiras…” (Tt 1,10-11).

É assim que se faz a interpretação protestante: uma interpretação superficial que não aprofunda o sentido dos textos e que se ilude facilmente com as aparências.

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Somos filhos de Maria

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“Infinitamente necessário e útil, para nós, colocarmo-nos nas mãos de Nossa Senhora como criancinhas.”

 “A Virgem das dores nos obtenha de seu santíssimo Filho fazer-nos penetrar cada vez mais no mistério da cruz e nos inebriar com ela ante os padecimentos de Jesus. A prova mais certa do amor consiste em sofrer pelo amado, e depois que o Filho de Deus padeceu tantas dores por puro amor não resta nenhuma dúvida de que a cruz carregada por ele se torna amável como o amor.”

“Aquela que entrou no mundo sem mancha nos obtenha, do seu Filho, a graça de sair sem culpa deste mundo.”
São Padre Pio 
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 “Precisamos de um medianeiro junto do Medianeiro por excelência, e que Maria Santíssima é a única capaz de exercer esta função admirável. Por ela Jesus Cristo veio a nós, e por ela devemos ir a Ele.”
São Luís Maria G. de Montfort
Luís Maria Grignion de Montfort

 

“Eu nunca aconselho nada a ninguém sem antes recomendar-me à Virgem Santíssima. Ela é que faz que as palavras que digo tenham eficácia nos que as ouvem.”

(Santa Teresinha)

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Cómo no amarte, María

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As glórias da Virgem Maria segundo as Escrituras

Muitas e grandiosas são as glórias de Maria Santíssima, pelas quais não cessam de propagar e cantar seus louvores todos os seus servos. Não apenas os anjos e santos nos céus, mas também nós os pecadores glorificamos com confiança todos os dias a tão excelsa mãe. Não podia portanto, a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, calar-se a respeito da mais sublime de suas criaturas. Apresentaremos um pequeno resumo de como as Sagradas Escrituras exaltam e testemunham as glórias de Nossa Senhora.

“Entrando o anjo disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo’” (Lc 1, 28)

anunciação do senhor 2f4bc9470ea52268c361bd27c57db27eEis aqui, proclamado pelo próprio anjo Gabriel o privilégio extraordinário da Imaculada Conceição de Maria e sua santidade perene. Quando a Igreja chama Maria de “Imaculada Conceição” quer dizer que a mesma, desde o momento de sua concepção foi isenta – por graça divina – do pecado original. Se Maria Santíssima tivesse sido gerada com o pecado herdado de Adão ou tivesse qualquer pecado pessoal, o Arcanjo Gabriel teria mentido chamando-a de “cheia de graça”. Pois, onde existe esta “graça transbordante” não pode coexistir o pecado. Por isso, esta boa Mãe é também chamada pelos seus servos de “Santíssima Virgem”. Os santos ensinaram que não convinha a Jesus Cristo, o Santíssimo, ser gerado e nascer de uma criatura imperfeita. Como podia o Santíssimo Deus, Jesus Cristo ser depositado num receptáculo que não fosse digno dEle? Pois ele mesmo testemunha no Evangelho, que não se coloca vinho novo e bom em odres velhos e defeituosos (conf. Lc 5, 37). Eis porque o Criador elevou Maria, este “Vaso Insigne de Devoção” a tão grande santidade.

“Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38)

maria Annunciation_Fra_Angelico-AnunciacaoMaria ao dizer seu “sim” incondicional ao convite de Deus, introduz no mundo o Verbo Divino, Jesus Cristo. E, fato assombroso: torna-se a única criatura a gerar o seu Criador segundo a natureza humana. Deus a amava tanto que quis precisar nascer e depender dela enquanto homem. Maria iniciou com sua sagrada gravidez o restabelecimento da concórdia entre Deus e os homens conforme está escrito: “Por isso, Deus os abandonará, até o tempo em que der à luz aquela que há de dar à luz” (Miq 5,2). Com este sim incondicional Maria cumpre também a primeira de todas as profecias registrada na história da humanidade. Porque com esta sua doação total ela fere a cabeça do demônio (Gn 3,15) e começa a devastar o seu reino de morte, que será destruído totalmente pelo seu filho Jesus.

“Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1, 48)

Os santos proclamam a profunda intimidade dela com a Santíssima Trindade: Filha de Deus Pai, esposa do Espirito Santo, mãe de Deus Filho! O Espírito Santo profetiza pelos lábios de Maria, que daquele momento em diante de geração em geração, isto é, para sempre, todos os cristãos proclamariam sua bem-aventurança. Feliz religião que a enaltece e a glorifica! Felizes os seus filhos que exaltando-a e enaltecendo-a cumprem fielmente esta profecia.

“Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor?” (Lc 1, 43)

maria_isabel21Isabel, mulher idosa e santa, esposa de Zacarias, mãe de João Batista desmancha-se em elogios àquela jovem que foi até sua casa para servir! Que lição de humildade a tantas pessoas que com sua “sabedoria” (que na verdade é pestífera loucura) evitam tributar à Santa Mãe de Deus os louvores que ela merece, temendo que isto diminua à glória devida a Jesus Cristo. Esquecem então, que o Espírito Santo mesmo ensina, que o louvor dirigido aos pais é grande honra para o filho (conf. Eclo 3, 13). Preferem portanto, os verdadeiros filhos de Maria, em todos os tempos, lugares e momentos, exaltarem a Virgem, imitando o exemplo de Santa Isabel, para serem seguidores fiéis da Sagrada Escritura.

“Pois assim que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio” (Lc 1, 44)

santa_isabel_sao_zacarias(1) Cristo testemunhou a respeito de João Batista: “dos nascidos de mulher nenhum foi maior que João” (cf. Lc 7 28). Pois bem. Este mesmo João Batista, que Jesus Cristo declara ter sido mais importante que todos os patriarcas, profetas e santos do Antigo Testamento, ao ouvir a doce voz de Maria “estremeceu de alegria”. O Espírito Santo, que nele habitava, exultou de alegria ao ouvir a voz da doce Mãe! Não é, pois justo, a nós que somos os últimos de todos, exultar de alegria ao ouvir o doce nome de Maria? Não nos é sumamente necessário imitar o Espírito Santo? Não é proveitoso para os cristãos imitarem o gesto de São João Batista ? Bendito os servos de Deus, que não se cansam de se alegrar e cantar os louvores desta Senhora, imitando assim o gesto do Divino Esposo e de São João Batista, o maior profeta da Antiga Aliança.

“E uma espada transpassará a tua alma” (Lc 2, 35)

maria cruz 3e072545f3c0b10ddcf8890093f8984a-001Uma lança transpassou o coração do Cristo na Cruz. Uma espada de dor transpassou o coração de Maria no Calvário! Deus revela ao profeta Simeão como Nossa Senhora estaria intimamente ligada à Jesus Cristo no momento da Sagrada Paixão. Ninguém em toda a terra, em todos as épocas, esteve mais intimamente ligado a Jesus naquele dramático momento que sua Santíssima Mãe. Portanto que, junto com o sacrifício expiatório, doloroso e único de Jesus Cristo no Calvário, subiu também aos céus, como oferta agradabilíssima diante de Deus, o sacrifício doloroso de Nossa Senhora.

“Como viesse a faltar vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: ‘Eles não tem mais vinho’.

Respondeu-lhe Jesus: ‘Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou’. Disse então sua mãe aos serventes: ‘Fazei o que ele vos disser’” (Jo 2, 3 – 5)

bodas canaicono-canaNa festa do casamento de Caná, Jesus iniciou seu ministério. Ministério aliás composto por pregação e “obras” (milagres).

A Santíssima mãe percebeu a dificuldade daquela família, que não tinha vinho para os convidados. A boa Senhora é vigilante, e os servos dela sabem, que ela vigia sobre eles, mesmo quando não se apercebem dessa vigilância. Jesus afirmou então claramente a Maria que, ainda não era o momento para iniciar seu ministério com um prodígio, pois disse: “minha hora ainda não chegou”. A Santíssima mãe, conhecendo profundamente o filho, mesmo diante da aparente recusa, o “obriga” docemente a antecipar sua missão. E assim, sem discussão, na mais plena confiança, diz aos serventes: “façam o que ele lhes disser”. Grandíssima confiança! Assim, aquela que o introduziu no mundo segundo a carne, o introduz agora no seu ministério, pela sua intercessão. Feliz a família que tiver por mãe esta doce Senhora. Sua intercessão é infinitamente mais eficaz do que as orações de todos os santos que pedem sem cessar pelos habitantes da terra (conf. Ap 6, 9-10. 8,3-4; II Mac 15,11-16).

“Disse-lhe alguém: ‘Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te’. Jesus respondeu: ‘Quem são meus irmãos e minha mãe? (…) Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Todo aquele que faz a vontade de meu Pai, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe’. (Mt, 12, 47-50)

jesus ensina 122Somente pertencemos à Cristo na medida em que pertencermos à nossa Mãe Santíssima. “Quem são meus irmãos e minhas mãe ?” pergunta o Cristo. E aponta para os seus discípulos: “eis aqui a minha família!”. E, doravante, somente os que forem discípulos do mestre, ouvindo as suas palavras e as cumprindo poderão pertencer plenamente a esta família. Por isto, como doce discípula Maria “conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração” (Lc 2, 19.51) Meditava e as guardava! Eis o exemplo da perfeita discípula. Maria com efeito não é mãe apenas na carne, mas na vida toda, na alma e na total obediência ao seu Divino Filho.

maria mae tumblr_n2csjpy1Kx1ttlk5wo1_500Alguns, que ainda não amam suficientemente a Santíssima Virgem, usam estes versículos acima justamente contra ela, tentando convencer-nos de que Jesus a teria desprezado naquele momento. Esses “estudiosos da Bíblia” esquecem que Jesus jamais desprezaria sua mãe, conforme ensina o próprio Espírito Santo: “Apenas o filho insensato despreza sua mãe” (Pr 15, 20). E assim, com esta interpretação desastrosa, que espalham ardorosamente, ofendem não apenas a boa Mãe, como blasfemam contra Jesus Cristo, como se o mesmo fosse violador do sagrado mandamento: “Honra teu Pai e tua Mãe” (Ex 20,12 e Deut 5,16).

“Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: ‘Mulher, eis aí teu filho’. Depois disse ao discípulo: ‘Eis aí tua mãe’” (Jo 19, 26-27)

O apóstolo João aos pés da cruz, o único discípulo presente, representava todos os discípulos. Neste momento Jesus consagrou Maria, Mãe espiritual dos apóstolos. Mais ainda: João representava também, todos os homens e mulheres, de todos os lugares e de todos os tempos, que a partir daquele momento ganharam Maria como sua Mãe espiritual. Isto está de acordo com o testemunho do próprio São João, que em outra parte diz:: “O Dragão se irritou contra a mulher (Maria) (…) e sua descendência, aqueles que guardam os mandamentos de Deus (…)” (Ap 12, 17).

Mmaria hqdefaultaria Santíssima não teve outros filhos naturais. Permaneceu sempre virgem, como era do conhecimento universal dos primeiros cristãos até os nossos dias. Mas, muitos insistem em “presenteá-la” com filhos naturais que ela não teve. Fazem isto, para diminuírem a glória de Jesus Cristo, bem como para esvaziarem Maria de sua maternidade universal.

Se Jesus tivesse irmãos carnais, não teria entregue sua Mãe aos cuidados de João Evangelista. Seus próprios irmãos naturais cuidariam dela, como era dever sacratíssimo na época e ainda hoje. Além disso, citam aqueles que não amam a Virgem Maria algumas passagens bíblicas como a seguinte: “Não se chama a sua mãe Maria e os seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?” (Mt 13,55).

Querendo com isto provar que Nossa Senhora teve outros filhos. Esquecem ou ignoram, que nos tempos de Cristo todos os parentes se chamavam entre si de irmãos. E a própria Bíblia prova isto, pois dos quatro “irmãos” acima citados, lemos que a verdadeira mãe de Tiago e José era uma outra Maria, irmã de Nossa Senhora e casada com Cleofas (Jo 19,25 e Mc 15,40).

E que Judas era irmão de Tiago Maior (Jd 1,1) filho de Alfeu (Mt 10, 2-4). Ou seja, ninguém era filho natural de Maria e José. Eram de sua parentela, mas não de sua filiação. Além disso, os primeiros cristãos, que conheceram Jesus e os apóstolos, nos escritos que nos deixaram, todos testemunharam que Maria sempre permaneceu virgem, não tendo jamais outros filhos.

Sobre estes inventores de novidades a Bíblia nos previne: “Haverá entre vós falsos profetas (…) muitos seguirão as suas doutrinas dissolutas (…) e o caminho da verdade cairá em descrédito” (II Pe 2, 1-2).

“E desta hora em diante o discípulo a levou para a sua casa” (Jo 19, 27)

maria-e-o-discc3adpulo-joaoDaquela hora em diante, S. João levou a Santa Mãe para sua casa. Primeiramente para sua “casa espiritual”, sua alma. Esse é o motivo pelo qual era o discípulo que Jesus mais amava, porque também, era o discípulo mais afeiçoado a ela. Depois, levou-a para sua casa material, seu lar.

Assim também, o verdadeiro filho de Maria, a exemplo de S. João, deve levar esta boa mãe para seu “lar espiritual”, no recesso mais íntimo de nossa vida espiritual. E convidá-la também para habitar nossas casas, onde sua presença maternal poderá ser recordada através de quadros e imagens. Estas imagens serão para os servos de Maria uma lembrança contínua e consoladora de sua presença e proteção, da mesma forma que o próprio Deus, antigamente, consagrou o uso das sagradas imagens e esculturas no culto divino (conf. Nm 21, 8-9 ; Ex 25, 18-20 ; I Reis 6,23-28 etc.), para recordar, a sua presença amorosa no meio do seu povo, Israel.

pentecostes7“Todos eles perseveravam unanimemente em oração, juntamente com as mulheres, entre elas Maria mãe de Jesus, e os irmãos dele” (At 1,14)

No cenáculo, no dia de Pentecostes, Maria juntamente com os discípulos suplicavam para que viesse o Espírito Santo sobre todos. E assim foi fundada a Igreja naquele dia. Maria uma vez tendo introduzido o Cristo no mundo, depois tendo inaugurado seu ministério nas bodas de Caná, agora intercede, introduzindo e inaugurando a ação do Espírito Santo sobre a Igreja nascente. Eis a mãe da Igreja com seus filhos.

“Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida de sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas” (Ap 12, 1)

graça maria 13407306_1129302200446973_5095898011030364188_nNo Apocalipse, João contempla nesta visão três verdades: a Assunção de Nossa Senhora, sua glorificação, sua maternidade espiritual. O Apocalipse descreve que esta mulher “estava grávida e (…) deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações…” (Ap 12, 2.5). Qual mulher, que de fato, esteve grávida de Jesus senão a Santíssima Virgem? (conf. Is 7, 14). Outros entendem diversamente, dizendo que esta mulher é símbolo da Igreja nascente. Embora esta interpretação também seja possível, ela não exclui a sua aplicação a Nossa Senhora, pois a Igreja nunca esteve “grávida” de Jesus Cristo! Antes, foi Cristo que gerou a Igreja, foi ele que a estabeleceu e a sustenta.

Poder-se-ia argumentar contra a interpretação desta mulher como símbolo da Virgem Maria o fato de o Apocalípse afirmar que ela “estava grávida, e clamava com dores de parto e sofria tormentos para dar à luz” (Apoc. XII,2).

Ora, Nossa Senhora não deu à luz no meio das dores. Por isso , o texto pode ser aplicado aí à Igreja que gera seus filhos em meio das dores, como o diz São Paulo. Entretanto , também a Virgem participa dessas dores espirituais da Igreja ao gerar seus filhos. De modo que , ainda assim, a figura da Mulher do Apocalípse pode, sim, ser aplicada perfeitamente a Nossa Senhora.

sao-miguel-vencendo-a-guerra-maria-santissimaE para provar que esta mulher é Nossa Senhora, em outro lugar está escrito: “O Dragão vendo que fora precipitado na terra, perseguiu a Mulher que dera à luz o Menino” (Ap 12, 13). A Igreja teria dado à luz a um Menino? Evidente que não! Portanto esta mulher refulgente é unicamente, Nossa Senhora, pois foi ela unicamente que gerou “o menino” prometido (conf. Is 9, 5). Diz ainda a Sagrada Escritura que: “(o Dragão) deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz (…) para lhe devorar o Filho (…) A Mulher fugiu para o deserto, onde (…) foi sustentada por mil duzentos e sessenta dias” (Ap 12, 4.6). De fato, o demônio maquinou contra a vida de Jesus desde seu nascimento, na pessoa do perseguidor Herodes. Maria fugiu então com o filho para o deserto (Egito). Lá ficou por aproximadamente mil e duzentos e sessenta dias (três anos e meio). Ou seja, do ano 7 AC, ano do nascimento de Jesus, conforme atualmente se acredita, até março-abril do ano 4 AC, ano da morte de Herodes. Perfazendo os três anos e meio de exílio, nos quais foi sustentada pela Providência.

assunçãoppasunciongomezPortanto, todos esses versículos, confirmam primeiramente a assunção de Nossa Senhora. Pois o apóstolo a contempla revestida de sol, já estabelecida desde agora na glória prometida pelo seu Filho, quando diz “Os justos resplandecerão como o sol” (Mt 13, 43). Confirma incontestavelmente sua realeza espiritual, pois a mesma se apresenta coroada com doze estrelas, símbolo das doze tribos de Israel e dos doze apóstolos.

salverainhaPortanto Rainha do Antigo e do Novo Testamento. Por fim confirma sua maternidade espiritual, pois diz o Espírito Santo: “(O Dragão) se irritou contra a Mulher (Maria) e foi fazer guerra ao resto de sua descendência (seus filhos espirituais), os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap 12, 17). Somos de sua descendência apenas se nos comprometermos com o Cristo Jesus, guardando os seus mandamentos e testemunhando-o como nosso Senhor e Salvador.

GRAÇAS A DEUS!

As glórias da Virgem Maria segundo as Escrituras
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/bra/veritas/igreja/glorias/

 

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HÁ MUITO TEMPO, TENHO O DESEJO DE PESQUISAR O SIGNIFICADO DE ALGUMAS PALAVRAS QUE PROCLAMO NA ORAÇÃO DA SALVE RAINHA…HOJE RESOLVI FAZE-LO…MEDITANDO EM PROFUNDIDADE CADA PALAVRA…

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Salve Rainha

Salve Rainha, Mãe de Misericórdia
Vida, doçura e esperança nossa, Salve!
 
A Vós bradamos, os degredados filhos de Eva
A vós (pedimos)
Os (retirados do convívio social, exilados filhos de Eva)
 
A Vós suspiramos, gemendo e chorando
neste Vale de Lágrimas.
Eia, pois, advogada nossa
Esses Vossos olhos misericordiosos
A nós volvei!
A nós (voltei, dirigi)
 
E depois desse desterro,
e depois deste (exílio, isolamento)
 
Mostrai-nos Jesus, bendito fruto do Vosso Ventre
Ó Clemente,
Ó (caridosa, misericordiosa)
 
Ó Piedosa,
Ó (pessoa que sente por seus semelhantes um amor respeitoso, e pratica atos inspirados por esse sentimento)
 
Ó Doce Sempre Virgem Maria.
Rogai por nós Santa Mãe de Deus,
(Pedir com insistência e humildade; suplicar; implorar)
 
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Para que sejamos (honestos, honrados) das promessas de Cristo
 
Amém.
 

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