Oh Vem Senhor não tardes mais, vem saciar nossa sede de paz!

Como aurora virás


A treva em luz transformarás
Para nós, Senhor
Como a chuva cairás

O nosso deserto irrigarás


Brotará o amor

Pelas nossas veredas caminharás
Os teus filhos dispersos recolherás, recolherás
Chamarás o teu povo toda terra
E pra sempre conosco estarás

Rei de justiça serás
Espada em arado mudarás
Pra nos dar a paz
Lobo e cordeiro então
Brincar sobre a relva poderão
Não será mais noite

Pelas nossas veredas caminharás
Os teus filhos dispersos recolherás, recolherás
Chamarás o teu povo toda terra
E pra sempre conosco estarás

Deus que nos salva tu és
A estrela da tarde brilharás
Sob nós pra sempre
Luz para os cegos darás
Ao som da harmonia cantarás
Dançarão em festa

Pelas nossas veredas caminharás
Os teus filhos dispersos recolherás, recolherás
Chamarás o teu povo toda terra
E pra sempre conosco estarás

Como aurora virás

Oh Vem Senhor não tardes mais,

vem saciar nossa sede de paz!

Ave Maria, Ave Maria!

Ave Maria, Ave!

Mulheres: Mãe de espera

E mulher de esperança

Ore por nós

Mãe sorriso

E mulher de silêncio

Ore por nós

 

É Cristo que passa > Por Maria, a Jesus > Ponto 149

São João conserva no seu Evangelho uma frase maravilhosa da Virgem, num episódio que já consideramos antes: o das bodas de Caná. Narra-nos o evangelista que, dirigindo-se aos criados, Maria lhes disse: Fazei o que Ele vos disser. É disso que se trata: de levar as almas a situar-se diante de Jesus e a perguntar-lhe: Domine, quid me vis facere?, Senhor que queres que eu faça?O apostolado cristão – e refiro-me agora, especificamente, ao apostolado de um simples cristão, ao de um homem ou mulher que vive como outro qualquer entre os seus iguais – é uma grande catequese em que, através do relacionamento pessoal, de uma amizade leal e autêntica, se desperta nos outros a fome de Deus e se ajuda cada um a descobrir novos horizontes – com naturalidade, com simplicidade, como disse, com o exemplo de uma fé bem vivida, com a palavra amável, mas cheia da força da verdade divina.

 

Sejamos audazes. Contamos com o auxílio de Maria, Regina Apostolorum. E Nossa Senhora, sem deixar de se comportar como Mãe, sabe colocar os seus filhos em face de suas precisas responsabilidades. Aos que dEla se aproximam e contemplam a sua vida, Maria faz sempre o imenso favor de os levar até à cruz, de os colocar bem diante do exemplo do Filho de Deus. E nesse confronto em que se decide a vida cristã, Maria intercede para que a nossa conduta culmine com uma reconciliação do irmão menor – tu e eu – com o Filho primogênito do Pai.

Muitas conversões, muitas decisões de entrega ao serviço de Deus foram precedidas de um encontro com Maria. Nossa Senhora fomentou os desejos de procura, ativou maternalmente as inquietações da alma, fez ansiar por uma mudança, por uma vida nova. E, assim, aquele fazei o que Ele vos disser converteu-se em realidades de amorosa entrega, em vocação cristã que ilumina desde então toda a nossa vida.

Estes momentos de conversa diante do Senhor, em que meditamos sobre a nossa devoção e carinho por sua Mãe, podem, pois, reavivar a nossa fé. O mês de Maio está começando. O Senhor quer que não desperdicemos esta ocasião de crescer no seu Amor através de um trato íntimo com sua Mãe. Saibamos ter com Ela, em cada dia, esses pormenores filiais – pequenas coisas, atenções delicadas -, que se irão tornando grandes realidades de santidade pessoal e de apostolado, quer dizer, de empenho constante por contribuir para a salvação que Cristo veio trazer ao mundo.

Sancta Maria, spes nostra, ancilla Domini, sedes Sapientiae, ora pro nobis! Santa Maria, esperança nossa, escrava do Senhor, sede da Sabedoria, rogai por nós!

São Josemaría Escrivá

http://www.escrivaworks.org.br/book/cristo_que_passa-ponto-149.htm

 

Desde o princípio, antes mesmo que a terra começasse a existir,

o Verbo estava junto a Deus,

Veio ao mundo e pra não abandonar-nos,

nesta viagem nos deixou todo a si mesmo como Pão.

Verbum caro factum est Verbum panis factum est. 

E aqui partes o teu pão em meio a nós.

Todo aquele que comer, não terá mais fome

E aqui vive tua Igreja em torno a Ti

Onde se encontrará, a morada eterna

Verbum caro factum est Verbum panis factum est.

Verbum caro factum est Verbum panis

Desde o princípio quando o universo foi criado da escuridão, o Verbo estava junto a Deus Veio ao mundo rico em misericórdia, Deus mandou o Filho seu a todo a si mesmo como Pão.

Verbum caro factum est Verbum panis factum est.

E aqui partes o teu pão em meio a nós.

Todo aquele que comer, não terá mais fome

E aqui vive tua Igreja em torno a Ti

Onde se encontrará, a morada eterna

e o verbo se fez carne.
(João 1:14)

São Francisco e a Eucaristia

A situação da EUCARISTIA no tempo de Francisco– séc.XIII – certa decadência, o povo não compreendia a missa, não participava da Comunhão e esta se tornou rara. Autoridade eclesial tenta restaurar seu valor em ambientes místicos, no Concílio de Latrão IV. Há também a questão das heresias na época, diziam que a Eucaristia celebrada por sacerdotes indignos era inválida.

        Francisco manteve todo respeito, adoração e carinho à Eucaristia – Ele traça um paralelo entre a Encarnação do Verbo no seio de Maria e sua vinda sobre os altares: ”Ele se humilha todos os dias, tal como na hora em que descendo de seu trono real para o seio da Virgem vem diariamente a nós sob a aparência humilde; todos os dias desce do seio do Pai sobre o altar, nas mãos do sacerdote”(Adm 1,16-18) – humildade – abaixamento.

“Os irmãos e as irmãs participem do sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo e recebam seu Corpo e Sangue com grande humildade e veneração, recordando o que diz o Senhor:” Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna” ( RNB 20,7-8)

Os sacerdotes como ministros desta presença – Francisco tem respeito por eles, mesmo que pecadores. A presença de Cristo não depende da santidade do ministro. Necessita visão de fé.

Na Carta a todos os clérigos 4-5: ”Todos os que administram os santos mistérios cuidem dos cálices…muitos o guardam em lugares bem comuns e o levam de modo lamentável pela rua e o recebem indignamente e o ministram indiscriminadamente”

Aos frades de sua Ordem dizia com afeto: (CtOr 14-15;” Peço ainda no Senhor a todos os meus irmãos sacerdotes, os que são, os que vierem a ser ou desejarem ser sacerdotes do Altíssimo, que, ao celebrar a missa, ofereçam o verdadeiro sacrifício do santíssimo corpo e sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, pessoalmente puros, com disposição sincera, jamais levados por qualquer interesse terreno, como quem procura agradar aos homens. Considerai a vossa dignidade, irmãos sacerdotes e “sede santos porque Ele é santo”

Celano descreve a devoção de Francisco pela Eucaristia na ótica do amor divino.”Ficava estupefato diante de tão amável condescendência e de tão digna caridade… achava que era um desprezo muito grande não assistir pelo menos a uma missa cada dia, se pudesse… comungava muitas vezes…”(Cf. 2 Cel 201).

Na Carta a toda Ordem 30-31, Francisco mostra-se extasiado: ”Pasme o homem todo, estremeça a terra inteira, rejubile o céu em altas vozes quando, sobre o altar, estiver nas mãos do sacerdote, o Cristo, Filho de Deus vivo! Ó grandeza maravilhosa, ó admirável condescendência, ó humildade sublime, ó humilde sublimidade! O Senhor do universo, Deus e Filho de Deus, se humilha a ponto de se esconder, para nosso bem, na modesta aparência de pão… Nada de vós retenhais para vós mesmos, para que totalmente vos receba quem totalmente se vos dá”! ( Carta a toda Ordem 26-28)

Na ótica da pobreza de Francisco: dar tudo a Cristo, já que Ele se dá inteiramente a nós. Ele se entregou totalmente; o gesto da paixão e morte é atualizado e vivenciado novamente na Eucaristia. Partilhar. Dar aos esfomeados tudo o que recebeu de Deus, inclusive o próprio eu, ir às raízes de si mesmo para descobrir tudo o que pode oferecer. Partilhar quando o outro pede, quando o outro não tem coragem de pedir – dar com alegria e simplicidade. Ser pobre como Jesus Cristo na Eucaristia.

Seguindo o costume originário da Ordem, Francisco nos exorta a termos cotidianamente como centro a celebração eucarística; não podemos reduzir esta exortação somente em receber o Corpo de Jesus. Seria uma compreensão muito pobre e superficial. Precisamos de uma dinâmica de incorporação= entrar no corpo e na alma de Cristo.

Francisco era um homem do povo e não um teólogo. Sua linguagem não era das escolas teológicas. Seu linguajar era litúrgico, corrente. No Testamento 10 diz: ”E procedo assim porque do mesmo Altíssimo Filho de Deus nada enxergo corporalmente neste mundo senão seu santíssimo corpo e sangue” Francisco une a celebração eucarística ao culto ao sacramento.

Na Eucaristia Francisco e depois dele seus filhos, vêem confluir a totalidade do mistério da fé, desde o mistério trinitário, passando pela encarnação e paixão redentora até a presença atual da palavra e da pessoa de Cristo para a santificação de todos e a edificação da Igreja.

Uma comunidade não pode ter vida sem se alimentar da Palavra de Deus e da fração do pão (Atos 3,42)

Fonte: Ir. Nelsi Hoffelder  (retiro da CFFB/RS)

O mundo tem pra mim muitos caminhos
Tantos planos que não são teus, meu senhor…
Muitos atalhos
É preciso saber esperar
É preciso saber confiar
E reconhecer a voz do verdadeiro pastor
É preciso então renunciar
Abrir mão e depois se lançar
E se o mundo gritar me chamando
Ficarei com Jesus
Eu prefiro o paraíso
Eu prefiro o paraíso
A qualquer outro bem neste mundo
Eu prefiro o céu

 

Agradeço sua visita. Deus seja louvado por sua vida!