Arquivo do dia: 07/04/2015

ENTREGA PRA MÃE!

 

 

Um conselho de Santo Afonso para suportar os sofrimentos

Santo Afonso 5Quantos são os homens e mulheres que se sentem angustiados pelos sofrimentos, sejam físicos ou morais, que qualquer homem neste “vale de lágrimas” encontra ao longo de sua existência.

Destes sofrimentos não está livre nem mesmo um Santo. E assim se deu com Santo Afonso Maria de Ligório, cuja festa é celebrada neste mês de agosto (dia 1°).  Vejamos um conselho deste Bispo e Doutor da Igreja, que ao longo da vida se destacou pela devoção a Nossa Senhora, em louvor da qual escreveu uma de suas mais belas obras: “Glórias de Maria”¹.

O que faz a diferença entre os sofrimentos de um Santo e um pecador?

O exemplo de Santo Afonso ilustra e nos indica como suportarmos bem os sofrimentos. Conta-nos o Padre Francisco Alves, CJJR que Santo Afonso dizia:

“Quando se tem nas mãos o Crucifixo, já não se quer descer da cruz. Quem contempla as chagas de Jesus esquece as próprias feridas”2.

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Sim, aqui está a melhor forma ou, podemos afirmar, a única maneira de suportarmos nossos sofrimentos com paz de alma. Sigamos o exemplo de Santo Afonso, que tanto aprendeu da Mãe Dolorosa.

Ela sofreu a incomparável dor de ver seu Divino Filho crucificado, fixou nEle seu olhar e esqueceu-se de si mesma na contemplação e no supremo enlevo por Cristo Jesus Crucificado.

Por Adilson Costa da Costa

http://maringa.arautos.org

 

Uma ferida que cura a nossa ferida!

 

 

 

ENTREGA PRA MÃE!

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Oração de entrega à Mãe de Deus
Maria, minha mãe e minha Senhora, eu vos dou a minh’alma e o meu corpo, a minha vida e a minha morte e tudo o que virá. Deposito tudo em vossas mãos, ó minha mãe. Cobri-me com vosso manto virginal e concedei-me a graça da pureza do coração, de alma e de corpo. Defendei-me com vosso poder de todos os inimigos, especialmente daqueles que escondem a própria maldade sob a máscara da virtude… Fortificai a minh’alma e que o sofrimento não a desanime. Ó Mãe da graça, ensinai-me a viver em Deus. Amém.”“Ó Maria uma espada terrível atravessou a tua santa alma; exceto Deus ninguém conheceu a tua dor. A tua alma não se partiu; foi forte porque estava com Jesus. Doce mãe, une a ele a minh’alma, porque somente assim resistirei às provas e os meus sacrifícios de cada dia, unidos aos de Jesus, serão aceitos por Deus. Mãe dulcíssima, que a espada da dor jamais me despedace. Ensina-me a vida interior.
Amém.”
 

 

 

 

 

 

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Alma de Cristo santificai-me.

Corpo de Cristo salvai-me.

Sangue de Cristo inebriai-me.

Água do lado de Cristo confortai-me.

Ó bom Jesus, ouvi-me.

Dentro de Vossas chagas, escondei-me.

Não permitais que me separe de Vós.

Do espírito maligno defendei-me.

Na hora da morte chamai-me e  mandai-me ir para Vós, Para que com Vossos Santos Vos louve  por todos os séculos dos séculos.

Amém!

 

sangue e agua

A Igreja nasce do lado direito de Cristo crucificado, donde correm Sangue e Água, o Batismo e a Eucaristia. Gerada aos pés da cruz, se expande pela missão do Espírito Santo no dia de Pentecostes. É o Povo de Deus e o Corpo Místico de Cristo.

 

 

 

 

Sabes tudo de mim, antes da minha oração…

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A Grande Resposta Silenciosa

O que teria acontecido se Deus tivesse respondido ao apelo do Senhor Jesus? O que teria acontecido se o Pai não tivesse abandonado o Filho? O que teria acontecido se Deus tivesse respondido ao desafio dos principais sacerdotes, escribas e anciãos quando disseram: “Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus”(Mateus 27.43)? A resposta é a terrível realidade do que nós merecíamos! Cada um de nós permaneceria morto em suas transgressões e pecados, abandonado por Deus por toda a eternidade! Não teria havido salvação para a humanidade! Efésios 2.12 demonstra claramente nossa posição desesperançada: “naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo”.

Se o Pai celestial tivesse respondido à oração de Jesus na cruz, não haveria futuro para nós, mas um perpétuo e imensurável sofrimento além de uma eternidade no inferno!

Entretanto, as Escrituras continuam: “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo”(v. 13).

Assim sendo, para o nosso próprio bem, a melhor resposta para o clamor do Senhor Jesus foi o silêncio de Deus. Jesus deliberadamente veio à terra com o único propósito de redimir o homem caído. Sua vinda não foi um acidente ou o resultado de alguma circunstância invisível, mas fazia parte do plano eterno de Deus para a nossa salvação.

Se queremos ter um entendimento melhor do sacrifício supremo de Deus, precisamos ver a realidade de Suas intenções. Teremos um entendimento mais profundo para reconhecer Sua posição eterna ao nos ocupar com a Sua palavra. Para Deus nada acontece por acidente, nem existem coincidências. Deus não depende da nossa percepção de tempo porque Ele é eterno. Somente quando tivermos alcançado nosso destino final é que entenderemos o que é a eternidade.

http://www.chamada.com.br

 

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“Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” (1 Pedro 1.6-7)

 

 

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Me ajuda Senhor, a esperar graças do seu silencio.

Porque muitas vezes meu coração se agita, buscando respostas rápidas.

E se inquieta esperando dos homens, o que somente o Senhor pode fazer.

Até mesmo quando preciso deles, é o Senhor que tem que move-los…

Não devo olhar pra eles…

Sei que só fazem algo de bom, quando suas mãos os conduzem

Pobres miseráveis, assim como eu…

Que vagam no vale de lágrimas, vacilantes…

em busca de um caminho seguro…

Ajuda-me a não tirar os olhos de ti!

(Sol)

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Vem de ti, o silencio que age, onde nossa incapacidade não vê!

(Sol)

 

 

 

 

 

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Isaías, 61

1. O espírito do Senhor repousa sobre mim, porque o Senhor consagrou-me pela unção; enviou-me a levar a boa nova aos humildes, curar os corações doloridos, anunciar aos cativos a redenção, e aos prisioneiros a liberdade;

2. proclamar um ano de graças da parte do Senhor, e um dia de vingança de nosso Deus; consolar todos os aflitos,

3. dar-lhes um diadema em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de vestidos de luto, cânticos de glória em lugar de desespero.

 

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Não me deixe esquecer, Senhor…

Que esperas algo de mim…

Para que as dificuldades

não me levem a cruzar os braços, fugir ou esconder-me.

(Sol)

 

 

 

«Enquanto Maria estava diante do sepulcro
a procura de teu imaculado corpo,
os anjos apareceram em teu túmulo
e as sentinelas desfaleceram.
Sem ser vencido pela morte,
submeteste ao teu domínio o reino dos mortos,
e vieste ao encontro da Virgem revelando a Vida.
Senhor, que ressurgiste dos mortos, glória a Ti!»

(Liturgia Bizantina)

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«Porque na Ressurreição de Jesus Cristo, teu Filho, encheste de alegria a Santíssima Virgem e premiaste maravilhosamente sua fé; ela havia concebido o Filho crendo, e , crendo esperou sua Ressurreição; forte na fé, contemplou o dia da Luz e da Vida, na que, dissipada a noite da morte, o mundo inteiro alegrou-se e a Igreja nascente, ao ver  novamente o seu Senhor imortal, se alegrou entusiasmada».

(Liturgia Ocidental)

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«Era conveniente que quem, como Mãe, 
sofreu mais que ninguém a Paixão, 
fosse agraciada por contemplar 
a Glorificação de Teu Corpo».

«Doce Jesus, 
que sem abandonar a comunhão com o Pai, 
quiseste submeter a nossa humanidade 
entre os habitantes desta terra, 
e  que hoje, do Monte das Oliveiras 
subiste em glória,  elevando  o homem contigo 
por amor à natureza decaída, 
fizeste este mesmo homem 
sentar-se contigo junto a teu Pai. 
Por isso, os exércitos angélicos, 
assombrados, cheios de   reverência, 
magnificam teu imenso amor pelos homens. 
Junto com eles, também nós habitantes da terra, 
glorificamos tua vinda até nós
  e tua ascensão aos céus. 
Encheste de alegria o grupo dos doze apóstolos
e a Bem-aventurada Virgem Maria que te gerou, 
faz-nos dignos da glória dos eleitos, 
por suas orações e tua grande misericórdia».

(Liturgia Bizantina)

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De que adianta a libertação, se não nos aprisionarmos a este amor?!

Veja mãezinha minhas misérias, meus medos, minhas insatisfações. Meu coração cansado. Veja o desejo de fugir, de jogar tudo para o alto, e esconder-me. Pois as palavras não explicam, não expressam, são nada, vazias e sem vida, diante do amor de teu filho! Elas vagam nos ouvidos, e voltam aos ares, muitas vezes sem chegar ao coração. E continuo vendo mortos vivos a andar a minha volta! Sem esperanças, sem sonhos, sem alegria. Acabo eu também com medo, da morte que vaga a minha frente, parecendo que diz estar vencendo! Pede a teu filho, que salve o teu povo! Pois tudo aqui é vago, é pequeno, é insatisfatório! As palavras não explicam o que o coração sente! Nada, nada, que possamos sonhar, se compara a alegria do encontro, da intimidade com seu filho! Momento algum se compara ao amor que jorra da santa missa! Buscam no barulho das vans alegrias, o que só encontrariam no silencio da alma que se abandona ao amor. Muitos vagam sedentos, como em um deserto sem fim. E cada vez mais me encontro com minha incapacidade de explicar o misterio do amor que supera tudo! De que adianta ajuda-los a vencer os vícios, se não preenchem a vida de teu filho! De que adianta a libertação, se não nos aprisionarmos a este amor?!

(Sol)

 

 

 

A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO E A ESPERANÇA DO CRISTÃO

Haec dies quam fecit Dominus: exultemus et laetemur in ea – “Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos e alegremo-nos nele” (Sal. 117, 24).

Façamos um ato de fé viva na ressurreição de Jesus Cristo; cheguemo-nos a Ele em espírito para Lhe beijar as chagas glorificadas, e regozijemo-nos com Ele por ter saído do sepulcro vencedor da morte e do inferno. Lembrando-nos em seguida que a ressurreição de Jesus é o penhor e a norma da nossa, avivemos nossa esperança, e ganhemos ânimo para suportar com paciência as tribulações da vida presente. Lembremo-nos, porém, que para ressuscitarmos gloriosamente com Jesus Cristo devemos primeiro morrer com Ele a todos os afetos terrestres,

I. O grande mistério que em todo o tempo pascal, deve ocupar as almas amantes de Deus, e enchê-las de dulcíssima esperança, é a felicidade de Jesus ressuscitado. Já meditamos que Jesus, no tempo de sua Paixão, perdeu inteiramente as quatro espécies de bens que o homem pode possuir na terra. Perdeu os vestidos até a extrema nudez; perdeu a reputação pelos desprezos mais abomináveis; perdeu a florescente saúde pelos maus tratos; perdeu finalmente a vida preciosíssima pela morte mais horrível que se pode imaginar. Agora porém, saindo vivo do fundo do sepulcro, recebe com lucro abundantíssimo tudo quanto perdeu.

O que era pobre, ei-Lo feito riquíssimo e Senhor de toda a terra. O que a si próprio se chamava verme e opróbrio dos homens, ei-Lo coroado de glória, assentado à direita do Pai. O que pouco antes era o Homem das dores e provado nos sofrimentos, ei-Lo dotado de nova força e de uma vida imortal e impassível. Finalmente o que tinha sido morto do modo mais horrível, ei-Lo ressuscitado pela sua própria virtude, dotado de sutileza, de agilidade, de clareza, feito as primícias de todos os que dormem com a esperança de ressuscitarem também um dia à imitação de Cristo: Christus resurrexit a mortuis, primitiae dormientium (1)

Detenhamos-nos aqui para tributar a nosso Chefe divino as devidas homenagens. Façamos um ato de fé viva na sua ressurreição, e cheguemo-nos a ele para beijarmos em espírito os sinais de suas cinco chagas glorificadas. Alegremo-nos com ele, por ter saído do sepulcro, vencedor da morte e do inferno, e digamos com todos os santos: “O Cordeiro que foi imolado por nós, é digno de receber o poder, a divindade, a sabedoria, a fortaleza, a honra, a glória e a bênção.” (2)

II. Regozijemo-nos com Jesus Cristo; mas regozijemo-nos também por nós mesmos, porquanto a sua ressurreição é o penhor e a norma da nossa, se ao menos, como diz São Paulo, morrermos primeiro interiormente ao afeto das coisas terrestres: Si commortui sumus, et convivemus (3) – “Se morrermos com ele, com ele também viveremos”. Ó doce esperança! “Virá a hora em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus” (4); e então pelo poder divino retomaremos o mesmo corpo que agora temos, mas formoso e resplandecente como o sol. Nós também ressuscitaremos!

A esperança da futura ressurreição é o que consolava o santo Jó no tempo de sua provação. “Eu sei”, disse ele, e nós, digamos o mesmo no meio das cruzes e tribulações da vida presente: “eu sei que o meu Redentor vive, e que no derradeiro dia surgirei da terra; e serei novamente revestido de minha pele, e na minha própria carne verei a meu Deus… esta minha esperança está depositada no meu peito.” (5)

Meu amabilíssimo Jesus, graças Vos dou que pela vossa morte adquiristes para mim o direito à posse de tão grande bem, e hoje pela vossa ressurreição avivais a minha esperança. Sim, espero ressurgir no último dia, glorioso como Vós, não tanto por meu próprio interesse, como para estar para sempre unido convosco, e louvar-Vos e amar-Vos eternamente. É verdade que pelo passado Vos ofendi com os meus pecados; mas agora arrependo-me de todo o coração e pela vossa ressurreição peço-Vos que me livrais do perigo de recair na vossa desgraça: Per sanctam resurrectionem tuam, libera me, Domine – “Pela vossa santa ressurreição, livrai-me, Senhor”.

“E Vós, Eterno Pai, que no dia presente nos abristes a entrada da eternidade bem-aventurada, pelo triunfo que vosso Unigênito alcançou sobre a morte: aumentai com o Vosso auxílio os desejos que a vossa inspiração nos instila” (6). Fazei-o pelo amor do mesmo Jesus Cristo e de Maria Santíssima.

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1. 1 Cor. 15, 20.
2. Ap 5,12.
3. 2 Tim. 2, 11.
4. Io. 5, 28.
5. Iob 19, 25.
6. Or.festi curr.

Fonte: Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano – Sto Afonso de Ligório  – Tomo II – pags. 1-3

 

O Cristo ressuscitado aparece à Virgem 
 Giovanni Francesco Barbieri (Guercino) - Barroco

 

 

 

 

 

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JESUS, JESUS, JESUS!

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eu confio

BARRA Rosas rojas. Ref. flor-roja

 

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