CRISTO REI DO UNIVERSO!

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CRISTO REI DO UNIVERSO

Por direito de herança e de conquista, Cristo reina com autoridade absoluta sobre todas as criaturas. Entretanto, não governa segundo os métodos do mundo.

Mons. João Clá Dias, EP

I – REI NO TEMPO E NA ETERNIDADE

Ao ouvirmos este Evangelho da Paixão, de imediato surge em nosso interior uma certa perplexidade: por que a Liturgia, para celebrar uma festa tão grandiosa como a de Cristo Rei, terá escolhido um texto todo ele feito de humilhação, blasfêmia e dor?
 
Tanto mais que, em extremo contraste com esse trecho de São Lucas, a segunda leitura de hoje nos apresenta Jesus Cristo como sendo “a imagem do Deus invisível, o Primogênito de toda a criação (…) porque foi do agrado do Pai que residisse n’Ele toda a plenitude” (Col 1, 15 e 19). Como conciliar esses dois textos, à primeira vista, tão contraditórios?
 
 
 

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 Ó Sagrado Coração de Jesus, eu Vos ofereço minhas pobres orações
para que os homens reconheçam a Vossa Realeza Sagrada
e o Reino de Vossa paz se estabeleça por todo o universo.
Para melhor compreendermos esse paradoxo, devemos distinguir entre o Reinado de Cristo nesta terra e o exercido por Ele na eternidade. No Céu, seu reino é de glória e soberania. Aqui, no tempo, ele é misterioso, humilde e pouco aparente, pelo fato de Jesus não querer fazer uso ostensivo do poder absoluto que tem sobre todas as coisas: “Foi-me dado todo o poder no Céu e na terra” (Mt 28, 18).
 
Apesar de as exterioridades nos causarem uma impressão enganosa, Ele é o Senhor Supremo dos mares e dos desertos, das plantas, dos animais, dos homens, dos anjos, de todos os seres criados e até dos criáveis. Porém, diante de Pilatos, assevera: “O meu Reino não é deste mundo” (Jo 18, 36), porque não quer manifestar seu império em todas as suas proporções, a não ser por ocasião do Juízo Final.
 
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Assim, enquanto o Evangelho nos fala de seu Reinado terreno, a Epístola proclama o triunfo de sua glória eterna. No tempo, vemo-Lo exangue, pregado na Cruz entre dois ladrões, sendo escarnecido pelos príncipes dos sacerdotes e pelo povo, insultado pelos soldados e objeto das blasfêmias do mau ladrão. A Liturgia exige de nós um esforço de fé para, indo além do fracasso e da humilhação, crermos na grandiosidade do Reino de Jesus.
 
Por outro lado, errôneo seria imaginar que Ele não deve reinar aqui na terra. Para comp reender bem o quanto Cristo é Rei, é preciso diferenciar seu modo de governar daquele empregado pelo mundo.
mini_cristo reiO governo humano, quando ateu, encontra sua força nas armas, no dinheiro e nos homens. Tem por finalidade as grandes conquistas territoriais, perdurar longamente e alcançar a felicidade terrena. Porém, o tempo sempre demonstra o quanto esses objetivos são ilusórios e até mentirosos. As armas em certo momento caem ao solo, ou se voltam contra o próprio governante; o dinheiro é por vezes um bom vassalo mas sempre um mau senhor; os homens, quando não assistidos pela graça, neles não se pode confiar.
 
Napoleão Bonaparte é um bom exemplo do vazio enganador no qual se fundamentam os Impérios neste mundo. Basta imaginá-lo proclamando seu fracasso do alto de um penhasco na ilha Santa Helena, durante o penoso exílio ao qual ficara reduzido. Em síntese, aplenitude da felicidade de um governador terreno é um sonho irrealizável. E ainda que ela fosse atingível, a nós caberia a frase do Evangelho: “Que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua alma?” (Mc 8, 36).

II – A REALEZA ABSOLUTA DE CRISTO

cristo_reiA Realeza de Cristo é bem outra. Ele de fato é Rei do Universo e, de maneira muito especial, de nossos corações. Ele possui uma autoridade absoluta sobre todas as criaturas e já muito antes de sua Encarnação, quando se encontrava no seio do Padre Eterno, ouviu estas palavras:
 
“Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Pede- me; dar-te-ei por herança todas as nações; tu possuirás os confins do mundo, tu governarás com cetro de ferro” (Sl 2, 7-9).
 
Rei por direito de herança
 
Ele é o unigênito Filho de Deus e por Este foi constituído como herdeiro universal, recebendo o poder sobre toda a criação, no mesmo dia em que foi engendrado (1).
 
Rei por ser Homem-Deus
 
Por outro lado, Jesus Cristo é Deus e, assim sendo, tudo foi feito por ele, o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis. Senhor absoluto de toda existência, do Céu, da terra, do sol, das estrelas, das tempestades, das bonanças. Seu poder é capaz de acalmar as mais terríveis ferocidades dos animais bravios e as procelas dos mares encapelados. Os acontecimentos, as forças físicas e morais, a guerra e a paz, a pobreza e a fartura, a humilhação e a glória, o revés e o sucesso, as pestes, os flagelos, a doença e a saúde, a morte e a vida, estão todos ao dispor de um simples ato de sua vontade. Aí está um Governo incomparável, superior a qualquer imaginação, e do qual ninguém ou nada poderá se subtrair.
 
O título de Rei Lhe cabe mais apropriadamente do que às outras duas Pessoas da Trindade Santíssima, por ser o Homem-Deus, conforme comenta Santo Agostinho: “Apesar de que o Filho é Deus e o Pai é Deus e não são mais que um só Deus, e se o perguntássemos ao Espírito Santo, Ele nos responderia que também o é…; entretanto, as Sagradas Escrituras costumam chamar de rei, ao Filho” (2).
 
De fato, o título de Rei, quando aplicado ao Pai, é usado de forma alegórica para indicar seu domínio supremo. E se quisermos atribuí-lo ao Espírito Santo, faltará exatidão jurídica, por tratar-se Ele de Deus não-encarnado, pois, para ser Rei dos homens é indispensável ser Homem. Deus não encarnado é Senhor, Deus feito homem é o Rei.
 
Rei por direito de conquista
 
Jesus Cristo é nosso Rei também por direito de conquista, por nos ter resgatado da escravidão cristo_rei 2a Satanás.
Ao adquirirmos um objeto às custas de nosso dinheiro, ele nos pertence por direito. Mais ainda se o obtivermos através de duras penas, pelos esforços de nosso trabalho, e muito mais, se for conseguido pelo alto preço de nosso sangue. E não fomos nós comprados pelo trabalho, sofrimentos e pela própria morte de Nosso Senhor Jesus Cristo? É São Paulo quem nos assevera: “Porque fostes comprados por um grande preço!” (I Cor 6, 20).
 
Rei por aclamação
 
Cristo é nosso Rei por aclamação. Antes mesmo das purificadoras águas do Batismo serem derramadas sobre no ssa cabeça, nós O elegemos para ser o regente de nossos corações e de nossas almas, através dos lábios de nossos padrinhos. Por ocasião do Crisma e a cada Páscoa, de viva voz nós renovamos essa eleição, sempre de um modo solene.
 
Rei do interior dos homens e de todas as exterioridades
 
Não houve, nem jamais haverá um só monarca dotado da capacidade de governar o interior dos homens, além de bem conduzi-los na harmonia de suas relações sociais, seus empreendimentos, etc. O único Rei pleníssimo de todos os poderes é Cristo Jesus.
 
Exteriormente, pelo seu insuperável e arrebatador exemplo – além de suas máximas, revelações e conselhos – Ele governa os povos de todos os tempos, tendo marcado profundamente a História com sua Vida, Paixão, Morte e Ressurreição. Por meio do Evangelho e sobretudo ao erigir a Santa Igreja, Mestra infalível da verdade teológica e moral, Jesus perpetua até o fim dos tempos o imorredouro tesouro doutrinário da fé. Através dessa magna instituição Ele orienta, ampara e santifica todos os que nela ingressam, e vai em busca das ovelhas desgarradas.
Aqui precisamente se encontra o principal de seu governo neste mundo: o Reino Sobrenatural que é realizado, na sua essência, através da graça e da santidade.
 
Nosso Senhor Jesus Cristo enquanto a “videira verdadeira” é a causa da vitalidade dos ramos. A seiva que por eles circula, alimentando flores e frutos, tem sua origem n’Aquele Unigênito do Pai (Jo 15, 1-8). Ele é a Luz do Mundo (Jo 1, 9; 3, 19; 8, 12; 9, 5) para auxiliar e dar vida aos que dela quiserem se servir para evitar as trevas eternas. Jesus – segundo a leitura de hoje – é “a cabeça do corpo que é a Igreja, é o Princípio, o Primogênito entre os mortos, de maneira que tem a primazia em todas as coisas, porque foi do agrado do Pai que residisse n’Ele toda a plenitude e que por Ele fossem reconciliadas consigo todas as coisas, pacificando pelo Sangue da sua Cruz, tanto as coisas da terra, como as do Céu” (Col 1, 18-20).
 
O Reinado de Cristo, em nosso interior, se estabelece pela participação na vida de Jesus Cristo. Só no Homem- Deus se encontra a plenitude da graça, enquanto essência, virtude, excelência e extensão de todos os seus efeitos. Os outros membros do Corpo Místico participam das graças que têm sua origem em Jesus, a cabeça que vivifica todo o organismo. Quem de maneira privilegiadíssima tem parte em grau de plenitude nessa mesma graça, é a Santíssima Virgem.
 
Dada a desordem estabelecida em nós após o pecado original, acrescida pelas nossas faltas atuais, nossa natureza necessita do auxílio sobrenatural para atingir a perfeição. Sem o sopro da graça, é impossível aceitar a Lei, obedecer aos preceitos morais, não elaborar razões falsas para justificar nossas más inclinações e conhecer, amar e praticar a boa doutrina de forma estável e progressiva. Ela refreia nossas paixões e as equilibra nos gonzos da santidade, orienta nosso espírito, modera nossa língua, tempera nosso apetite, purifica nosso olhar, gestos e costumes. É através da graça que nossa alma se transforma num verdadeiro trono e, ao mesmo tempo, cetro de Nosso Senhor Jesus Cristo. E é nessa paz e harmonia que se encontra nossa autêntica felicidade, e esse é o Reino de Cristo em nosso interior.
 
E qual o principal adversário contra esse Reino de Cristo sobre as almas? O pecado! Por isso mesmo, se alguém tem a desgraça de o cometer, nada fará de melhor do que procurar um confessionário e com arrependimento ali declará-lo a fim de ver-se livre da inimizade de Deus. É impossível gozar de alegria com a consciência atravessada pelo aguilhão de uma culpa. Nessa consciência não reinará Cristo; e se ela não se reconciliar com Deus, aqui na terra, tampouco reinará com Ele na glória eterna.
 

III – A IGREJA, MANIFESTAÇÃO SUPREMA DO REINADO DE CRISTO

O júbilo e às vezes até mesmo a emoção, penetram nossos co rações ao contemplarmos estas inflamadas palavras de São Paulo: “Cristo amou a Igreja e Se entregou a Si mesmo por ela, para a santificar, purificando-a no batismo da água pela Palavra, para apresentar a Si mesmo esta Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e imaculada” (Ef 5, 25-27).
 
Porém, ao analisarmos a Igreja militante, na qual hoje vivemos, com muita dor encontramos imperfeições – ou pior ainda, faltas veniais – nos mais justos, conferindo opacidade a essa glória mencionada por São Paulo. Entre as ardentes chamas do Purgatório, está a Igreja padecente, purificando-se de suas manchas. Até mesmo a triunfante possui suas lacunas, pois, exceção feita da Santíssima Virgem, as almas dos bem-aventurados foram para o Céu deixando seus corpos em estado de corrupção nesta terra, onde aguardam o grande dia da Ressurreição
 
Portanto, a “Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e imaculada” , manifestação suprema da Realeza de Cristo, ainda não atingiu sua plenitude.
 
E quando definitivamente triunfará Cristo Rei? Só mesmo depois de derrotado seu último inimigo, ou seja, a morte! Pela desobediência de Adão, introduziram-se no mundo o pecado e a morte. Pelo seu Preciosíssimo Sangue Redentor, Cristo infunde nas almas sua graça divina e aí já se dá o triunfo sobre o pecado. Mas a morte será rendida com a Ressurreição no fim do mundo, conforme o próprio São Paulo nos ensina:
 
“Porque é necessário que Ele reine, ‘até que ponha todos os inimigos debaixo de seus pés’. Ora, o último inimigo a ser destruído será a morte; porque Deus ‘todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés’ ” (I Cor 15, 25- 26).
 
Cristo Rei, por força da Ressurreição que por Ele será operada, arrancará das garras da morte a humanidade inteira, como também iluminará os que purgam nas regiões sombrias. Ao retomarem seus respectivos corpos, as almas bem-aventuradas farão com que eles possuam sua glória; e assim, serão também os eleitos outros reis cheios de amor e gratidão ao Grande Rei. Apresentarse- á o Filho do Homem em pompa e majestade ao Pai, acompanhado de um numeroso séqüito de reis e rainhas, tendo escrito em seu manto: “Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Apoc 19, 16)
 
 

IV – SE CRISTO É REI, MARIA É RAINHA

Se Cristo é Rei por ser Homem-Deus e recebeu o poder sobre toda a Criação no momento em que foi engendrado, daí se deduz ter sido realizada no puríssimo claustro maternal de Maria Virgem a excelsa cerimônia da unção régia que elevou Cristo ao trono de Rei natural de toda a humanidade. O Verbo assumiu de Maria Santíssima nossa humanidade, e assim adquiriu a condição jurídica necessária para ser chamado Rei, com toda a propriedade. Foi também nesse mesmo ato que Nossa Senhora passou a ser Rainha. Uma só solenidade nos trouxe um Rei e uma Rainha.
 
 

V – CONCLUSÃO

Cristo Rei_3.jpgAgora sim, estamos aptos a entender e amar a fundo o significado do Evangelho de hoje.
A resposta ao povo e aos príncipes dos sacerdotes que escarneciam contra Jesus: “Salvou os outros, salve-Se a Si mesmo, se é o Cristo, o escolhido de Deus” (v. 35), como também aos próprios soldados romanos em seus insultos: “Se és o Cristo, salva-Te a Ti mesmo” (v. 37), transparece claramente nas premissas até aqui expostas.
Eles eram homens sem fé e desprovidos do amor a Deus, julgando os acontecimentos em função de seu egoísmo e por isso levados a se esquecerem de sua contingência. Cegos de Deus, já há muito afastados de sua inocência primeva, perderam a capacidade de discernir a verdadeira realidade existente por trás e por cima das aparências de derrota que revestiam o Rei eterno transpassado de dor sobre o madeiro, desprezado até pelas blasfêmias de um mau ladrão. Não mais se lembram dos portentosos milagres por Ele operados, nem sequer de suas palavras: “Julgas porventura que Eu não posso rogar a meu Pai e que poria já ao meu dispor mais de doze legiões de anjos?” (Mt 26, 53). Sim, se fosse de sua vontade, numa fração de segundo poderia reverter gloriosamente aquela situação e manifestar a onipotência de sua realeza, mas não o quis, como o fez em outras ocasiões: “Jesus, sabendo que O viriam arrebatar para O fazerem rei, retirou-se de novo, Ele só, para o monte” (Jo 6, 15).
Quem discerniu em sua substância a Realeza de Cristo foi o bom ladrão, por se ter deixado penetrar pela graça. Arrependido em extremo, aceitou compungido as penas que lhe eram infligidas, e reconhecendo a Inocência de Jesus no mais fundo de seu coração, proclamou os segredos de sua consciência para defendê-La das blasfêmias de todos: “Nem tu temes a Deus, estando no mesmo suplício?
 
Quanto a nós se fez justiça, porque recebemos o castigo que mereciam nossas ações, mas Este não fez nenhum mal” (vv. 40-41). Eis a verdadeira retidão. Primeiro, humildemente ter dor dos pecados cometidos; em seguida, com resignação abraçar o castigo respectivo; por fim, vencendo o respeito humano, ostentar bem alto a bandeira de Cristo Rei e aí suplicar- Lhe: “Senhor, lembra-Te de mim, quando entrares no teu Reino!” (v. 42)
 
Tenhamos sempre bem presente que só pelos méritos infinitos da Paixão de Cristo e auxiliados pela poderosa mediação da Santíssima Virgem nos tornaremos dignos de entrar no Reino.
Seguindo os passos da conversão final do bom ladrão, poderemos esperar com confiança ouvir um dia a voz de Cristo Rei dizendo também a nós: “Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso” (v. 43).
 
 
1 ) cf. Hb 1, 2-5.
2 ) Enarrat. in Ps. 5 n. 3: PL 37, 83
http://www.arautos.org/especial/10998/Cristo-Rei.html
 
 
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VIVA CRISTO REI!

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Qual é o sentido e por que foi instituída essa solenidade de Cristo Rei?

Qual é o significado dela?

Início do século XX, o mundo estava vivendo uma situação de difusão de sistemas ditatoriais e de anticlericalismo. A Igreja sentia-se perseguida, e o Papa Pio XI como primeira encíclica dedicou então a Festa de Cristo Rei do Universo, declarando assim que o mundo, a história e a vida humana estavam sobre a direção de Cristo, Alfa, Ômega, princípio e fim de todas as coisas. Tudo converge para o Cristo, tudo termina no Cristo.
 
A Festa de Cristo Rei é uma festa móvel. Logo, neste ano de 2014, ela vai cair dia 23 de novembro, finalizando o Ano Litúrgico e dizendo que em Cristo tudo, tudo, ganha sua plenitude de vida. Este sentido é também para combater aqueles sistemas ditatoriais, onde os homens se diziam reis, e que tudo estava sobre a força da sua vontade. Com esta carta, Pio XI vai nos dizer: Tudo só está sobre a vontade de Deus, sobre a direção de Deus, sobre o Seu olhar. Tudo converge para Cristo, porque Ele é a origem, a fonte, onde tudo se encaminha.
 

Se tudo nasce e se encaminha para Cristo, tudo a Ele deve ser consagrado. A nossa vida, a nossa história, toda a dimensão humana, toda a história e todo o mundo. Portanto, cabe a nós estarmos no mundo sem ser Dele, fazendo positivamente a diferença, não deixemo-nos enganar, ludibriar, pois vivamos em plenitude a vontade de Deus que está expressa em Tua palavra. E neste dia, é bom e importante lembrar, que é dia do cristão leigo, este, estando no mundo, deve ser sinal de diferença. Não podemos viver de qualquer jeito, não podemos viver sobre a direção do mundo, do pecado, da dominação e do egoísmo.

Pe. Idemar Costa

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Cristo Rei do Universo 

  1. A finalidade a festa instituída por Pio XI foi fazer frente a todos os perseguidores. A Igreja é perseguida porque toca a consciência. O mal vem a ausência de Cristo na vida. O Rei devia estar no lugar de Deus para cuidar dos necessitados. A realeza de Cristo não corresponde às realezas do mundo. Ele é o Rei Crucificado.
  2. Cristo nos confia os ministérios do Reino. As exigências do Juizo final são os problemas do mundo que nos são confiados. Uma realeza política não resolve. É mais fácil uma religião que não elimina a dignidade do homem.
  3. Aclamar Cristo é pensar nas atitudes que devem penetrar as estruturas do mundo. Submeter o mundo a Cristo é realizar sua missão de manifestar o amor do Pai. É agir como o Bom Pastor. Nós O faremos presente na atenção a todos.

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Ato de consagração
a Jesus Cristo Rei

Ó dulcíssimo Jesus, Redentor do gênero humano, lançai sobre nós, humildemente prostrados na Vossa presença, o Vosso olhar. Nós somos e queremos ser Vossos. E a fim de podermos viver mais intimamente unidos a Vós, cada um de nós se consagra, espontaneamente, neste dia, ao Vosso Sacratíssimo Coração.

Muitos há que nunca Vos conheceram; muitos, desprezando Vossos mandamentos, Vos renegaram. Benigníssimo Jesus, tende piedade de uns e de outros e trazei-os todos ao Vosso Sagrado Coração.

Senhor, sede Rei não somente dos fiéis que nunca de Vós se afastaram, mas também dos filhos pródigos que Vos abandonaram; fazei que estes retornem quanto antes à casa paterna, para não perecerem de miséria e de fome.

Sede Rei dos que vivem iludidos no erro ou separados de Vós pela discórdia; trazei-os ao porto da verdade e à unidade da fé, a fim de que em breve haja um só rebanho e um só Pastor.

Senhor, conservai incólume a Vossa Igreja e dai-lhe uma liberdade segura e sem peias; concedei ordem e paz a todos os povos; fazei que de um pólo a outro do mundo ressoe uma só voz: louvado seja o Coração divino que nos trouxe a salvação, honra e glória a Ele por todos os séculos. Amém.

(Concede-se indulgência parcial ao fiel cristão que reze piedosamente este ato de consagração do gênero humano a Jesus Cristo Rei.

A indulgência será plenária se este ato for rezado publicamente na solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei – PENITENCIARIA APOSTÓLICA, Manual de Indulgências.)

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Em espírito em verdade, te adoramos, Rei dos Reis!

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https://youtu.be/3pQz_AiJ0S4

 

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Agradeço sua visita. Deus seja louvado por sua vida!